capítulo 2: O primeiro sonho

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Após o mais branco descer e entrar no carro, o interrogatório começa. -- porque a demora em? -- a alagoense pergunta com um sorriso sacana em seu rosto. -- aí nada que vá fazer diferença na vida de uma das três -- ele responde enquanto entra no banco da frente e da um sorriso forçado. -- Mas agora... coloca o vagabundo e a dama aí! -- gritou Tocantins animado. E em segundo o toque já estava ecoando pelo carro.

Ela era da absolut
Ele era da cachaça
Ela era geração saúde
Ele geração fumaça
Ele se arruma em um minuto
E ela horas no espelho
Ele com os olho avermelhado
Ela com as unha de vermelho

Com isso todos foram cantando até que Alagoas resolveu falar o'que ele avia pensado enquanto escutava a música. -- ei! Vcs perceberam? -- disse ela no banco do passageiro atrás. Os outros dois que estavam na frente olharam confusos pelo retrovisor e perguntaram o'que exatamente ela estava falando. -- uai, essa música é bem parecida com o Amapá e o Sol não? -- ela disse com um sorriso de canto. Tocantins corou levemente. -- não tem nada haver Go-- disse ele virando a cabeça pra janela, admirando as ruas que eles passavam.

→ QUEBRA DE TEMPO ←

Quando eles chegaram em casa o sol já estava se pondo, então todos correram para seus quartos e pegarem seus pertences que iriam usar na noite, Rondônia e sua irmã Roraima já dividiam quartos ,então, elas combinaram de chamar os outros dois quando já estivesse prontas mais ou menos por volta de 8:00 , 8:30 da noite acreditavam que já estariam prontas.
Tocantins levou duas bolsas, uma contendo itens de higiene pessoal como: escova e pasta de dente, cremes de skin care para fazer com as meninas, cremes de pele, um desodorante e perfume caso precisasse, e na outra levava: um lençol, um saco de dormir, seu celular, um travesseiro, máscara de dormir, uma touca de cetim, sua roupa de dia seguinte e uma pelúcia de solzinho, que tinha sido de presente de aniversário de Amapá, que mesmo nunca confessando, ele tinha percebido que o menor tinha um gosto muito grade por amarelo, também o fato de que o maior o via como um raio de Sol em sua vida que, enquanto ele destruía, o outro consertava.

Com isso ele estava preparado, já estando com seu pijama em seu corpo, decidiu ir fazer uma visitinha pro seu melhor "amigo", já que ele não havia avisado a o outro que havia chegado. Então como ainda estava um pouco cedo ele se direcionou a o quarto do outro, quando chegou a porta deu suas batidas costumeiras que Amapá já havia se acostumado, assim que ele bateu foi ouvido um "entra tato" de dentro do quarto, dando permissão para sua entrada. Após sua entrada que, Amapá que estava dentro do banho não havia o visto ainda, sentou-se na cama dobrando as pernas em uma "borboleta" e lá pegando um livro que estava jogando em cima da cama e lendo um pouco, se deu conta que o livro era um romance entre dois melhores amigos onde um era gay e o outro era bissexual, ambos se conheceram na escola e o outro que era gay abertamente acabou se apaixonando por ele, mas sem esperanças de ser correspondido até que ele descobria que era e o romance ia se desenrolando até chegar onde eles estão hoje, achou o livro bem interessante e iria perguntar onde o outro comprou.

quando ele ouviu o trinco da porta do banheiro se abrir, e ele abaixou o livro de seu campo de visão, sendo extremamente surpreendido com a visão do moreno somente com uma toalha na cintura e uma em cima dos cabelos que ainda pingavam pelo seu abdômen super definido pelo fato do moreno fazer bastante atividades físicas em seu tempo livre, ali, ele pensava que tinha morrido e acordado no paraíso, bem, em poucas palavras e lê instantâneamente levou o livro até seu rosto lá o cobrindo, tentando disfarçar o tom de vermelho vivo em suas bochechas, não só ele como sua "corda" que fica entre a pernas, como dizia o mineiro, tiveram uma reação um tanto instantânea sobre o'que estavam vendo. -- c-coloca uma roupa logo, oh machão! -- disse o outro enquanto se deitava com o rosto da direção contrária do corpo do outro, virando de barriga pra baixo e subindo as penas pra cima. O mais alto achou aquilo um pouco estranho, até que sua consciência volta a seu devido lugar fazendo ele da um de seus "rosnado" o famoso "errrr" que todos já conheciam de quem pertencia, então ele rapidamente puxa sua regata branca e uma bermuda cinza, logo correndo pro banheiro e trancando a porta. Quando Tocantins ouve o barulho do trinco sendo trancado ele se vira e senta na cama em uma forma de "W" e pegando no cós do short que ele usava no momento e levantando, enquanto olhava para sua cueca. -- ou amiguinho...se controla cara! -- disse ele quase como um sussurro, vendo que o voluma ainda não tinha saído,ele voltou o folhear as páginas voltando a ficar na posição que ele estava antes, pelo fato de estar tão destruído com o livro que se encontrava lendo não se deu conta só trinco sendo destravado, o short que usava era longo, mas não muito, deixando de fora uma pequena parte do começo de seu traseiro, uma pequena parte que levou o amapaense a loucura que notou rápido o volume que se subiu entre suas pernas, entrando novamente no banheiro com o máximo de cuidado possível, para não deixar que o outro escutasse, e ali ele se escorou na porta, passando a mão por cima de sua bermuda, no intuito de tentar abaixa-la, mesmo querendo acreditar que ele se lembrou de algum envolvimento que ele teve com alguma mulher, pois não acreditava que aquilo tinha sido só por conta de um shortinho, "eu só macho, muito macho minha santinha!" pensava ele, com medo de seu amigo estranhar tentou se apressar em tirar aquilo dali e sair do banheiro, e foi o'que ele fez, em mais ou menos uns 5 minutos ele já tinha se livrado daquela ereção, então passou uma água no rosto e saiu do banheiro, se assustando ao perceber que ele não havia trancado a porta como tinha feito antes, mas esperou muito que Tocantins não tivesse percebido a demora.

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