Capítulo 12: só amigos...

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  -- bem chefe é que... -- Amapá tentava arrumar alguma desculpa que fosse bem convincente, ele não queria que o outro soubesse da sua crise de sei lá oque. -- Eu me responsabilizo pelo atraso meu e dele Bra, ele supostamente teve uma crise de ansiedade e acabou custando o meu e o atraso dele. Peço desculpas. -- Tocantins  abaixa sua cabeça em sinal de respeito.

Tato podia ser o mais descontraído possível, mas, quando o assunto era pra ser tratado com responsabilidade ele garantia ser o mais sério que conseguisse.

-- tá de boas então... Amapá se retire, eu queria ter uma conversa com o Tins. -- O brasileiro falou sério. O moreno sentiu um arrepio percorrer seu corpo, ele se sentia mal por ter metido o outro no seu problema. -- não chefia! Fui eu que- -- foi interrompido por um olhar de pedido feito pelo baixinho, então apenas abaixou a cabeça e se retirou, mais tarde ou depois que saísse do trabalho faria com ele.

-- Sim Bra? -- O mais baixo indagou a o outro. -- Bora! Se sente e rasge! Oque aconteceu entre tu e o estressadinho? -- Brasil falou com um tom divertido enquanto se jogava em sua cadeira. Tato fez o mesmo se sentando em uma cadeira a sua frente. -- Aah... nada de mais ele só sei lá... me beijou mas é pouquinha coisa assim sabe? -- ele falou em um tom de doboche e desentendimento. Luciano cai de boca aberta em cima de sua mesa. -- comassim?! -- Ele estava em choque.

Dês de que Theodoro entrou na empresa, ele e o Brasileiro tem uma relação de pai e filho, apesar de ser um chefe, ele mantém uma relação muito boa com todos os outros estados, os vê como os filho que ainda vai ter, mas tem um afeto mais especial por Tocantins ser o mais novo. Theo o enxerga como o pai que sempre desejou, aquele que o apoia em coisas minúsculas, e tá lá caso não dê certo, eles compartilhavam de uma confiança inexplicável. Era literalmente um amor de pai e filho.

Depois de toda a conversa que tivera com o mais velho, ele se retirou da sala e foi em direção a seu local de trabalho, alguns estados estranharam já que o menor não chegou junto ao moreno
— que parecia meio tenso quando se adentrou a o local — mas quando ouviu o elevador abrindo se tranquilizou e pode relaxar seus músculos. O baixinho se adentrou no local esbanjando seu sorriso encantador, alguns até pareceram mais animados quando viram ele. Se guiou até sua mesa ao lado do moreno e se sentou, começando a focar em seu trabalho.

Quando se virou viu o outro usando seus óculos— uma coisa que raramente acontece — até que bem concentrado, ele viu um de seus cadernos mais perto da ponta da mesa e conseguir sorrateiramente capturá-lo e escrever uma pequena mensagem.

"Você vai passar o almoço aonde? Posso ir com você?"

E entregou na mão moreno com a cara mais lavada possível. Ele o olhou com uma cara confusa e pegou seu caderno e acaba por ler a mensagem.

"vou ir junto com Ceará, Pará e Sergipe (que com certeza vai levar o Norte) naquele canto de self-service aqui perto, assim que acabar aqui e der o horário eu falo com eles"

Ele arranca uma folha e entrega discretamente por baixo da mesa.
Tocantins lê e faz que sim com a cabeça e continuam como se nada tivesse acontecido.

🎀


- Gente! Atenção aqui! -- Brasília estava batendo palmas. -- Amanhã, sábado, nós vamos... -- todos bateram na mesa em sinal de suspense. -- VIAJAR! -- Todos se olharam entre si, sorriram, gritaram, alguns se levantaram e foram em direção a outros colegas. -- Vamo pra onde? -- Bahia perguntou. -- Vamos ir pra uma praia em Sergipe! -- todos se viraram para Sérgio que coçava a nuca em sinal de vergonha. -- é... sim -- ele disse envergonhado, suas bochechas estavam rosadas. --bom! Como vai demorar mais ou menos em torno de dois dias de viagem, a semana seguinte vai ser de folga. Eu e chefinho combinamos de sair em torno de 1:00 da tarde. Agora são 9:50, agora vocês vão ser liberados, tratem de levar tudo oque é preciso. -- todos escutam com atenção, alguns já faziam uma lista como sampa e Catarina, já outros iam arrumando suas coisas, a Brasiliense se preparava para sair até que voltou. -- Sandro Paulo e Ricardo Junior. Nada, de, BRIGAS! -- ela falou pausadamente enquanto socava a mesa, pobre Acre que estava vendo de perto já que a mesa que ela batia, era a dele, — se o olhassem era possível ver que estava mais branco do que nunca — ela se virou novamente pedindo o elevador, sendo seguida por Santinha, Catarina, Paraíba e Paraná.

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