CAPÍTULO 6: O parque

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Tocantins então tirou de seu guarda roupa uma calça jeans clara com detalhes coloridos, um
cropped branco com as mangas amarelas e um casaquinho sem mangas, também jeans claro. Foi na sua estante de sapatos e pegou seu típico all star amarelo, passou na sua penteadeira e pegou um cordão de Sol, um anel de prata e uma pulseira com o mesmo pingente do cordão. -- pra que tudo isso? Tamo indo pra onde? Prum show? -- Amapá olhava o tanto de coisas que o outro pegava enquanto andava pelo quarto. -- Quem dera, mas não. Eu apenas gosto de sair arrumada, você deveria fazer o mesmo. -- Tocantins olhou o outro de cima abaixo e foi se despindo. Enquanto a ação era feita, Amapá se encontrava hipnotizado, o corpo de Tocantins não era tão definido com o seu, mas dava pra perceber que ele prática exercícios físicos, era possível ver também algumas cicatrizes, provavelmente de quedas passadas que ele levou de skate. Mas uma coisa que ele não podia deixar de olhar era sua cintura. Hmm e que cintura parece de boneca, pensou ele, até que foi tirado por um Tocantinense falando. -- hmm... Cê tá gostando né? -- Tocantins falou enquanto levou uma de suas mãos a sua cintura. -- Err... Gostando do que? Cê me respeita que eu só Macho! Eu já falei que eu só macho! -- Amapá se levantou da cama em um pulo, enquanto falava o quão macho era ia por força do hábito, levantando o cós da bermuda que estava vestindo. -- eu nunca disse que você não era... -- o outro ia se aproximando lentamente. -- Hm... Mas esse machão aí, sabe dar um apertãozin sabe? -- Tocantins amava provocar o amapaense, mas ficou um pouco surpreso após perceber que as bochechas do outro estavam em um tom mais avermelhado do que o normal, com isso ele não se aguentou e começou a rir, rir muito ao ponto de ficar sem ar. -- aí... A-ai... -- o ar foi embora tão rápido que ele teve que se sentar na cama pra poder respirar novamente. -- errrr, tem algum palhaço aqui? Pra cê tá rindo tanto o Tatinho? -- o outro estava com sua carranca de sempre enquanto encarava o outro incrédulo. -- onnn... Amapázinho tá cum vegonha tá? O come que cê fala é... O mon Dio! -- ele levou as costas de uma das mãos pra testa, fazendo um falso drama enquanto falava "Mon Dio" tirando um riso sincero do outro, que não conseguia ficar bravo com o pequeno. -- tá bom vai te vestir vai! -- Amapá falava enquanto dava leves batidas mas costas do outro, então Tato se levando e foi se vestindo.

-- a meu Deus... Avia Criança! A Bra deve tá arrancando os cabelo! -- Amapá falava impaciente já estavam a mais de 10 minutos dentro daquele quarto dês da chamada de Brasília. -- Aii! Se acalma falta só meu delineado! -- Tocantins falava enquanto corria pra sua penteadeira e pegava uma espécie de caneta com uma ponta fina e começou a desenhar. -- vê se num demora, eu vou no banheiro daqui a pouco eu volto. -- O amapaense falou enquanto seguia pro banheiro do outro, lá apenas fez suas necessidades e quando viu que não tinha sabão pra lavar suas mãos, se abaixou e abriu um mini armário que tinha debaixo da pia. -- a meu Deus.... -- ele falava baixo pro outro não ouvir, até que... -- que porra é isso?! -- Amapá estava com os olhos, que mais pareciam que iriam pular do seu rosto a qualquer momento e suas bochechas estavam mais vermelhas do que uma pimenta. -- Ooh, Tato! Que porra é isso aqui?! Porque tem uma cueca minha aqui dentro?! -- Amapá pegou sua cueca na mão e saiu de dentro do banheiro. Tocantins estava vermelho, até demais. -- eee... Vamos que eu já tô pronto! Deixa isso ai! -- Tocantins agarrou o braço do outro, pegou uma bolsinha de lado e saiu praticamente correndo de dentro do quarto. Um tocantinense mais vermelho do que num sei o'que, parecia que tinha levado dois socos um em cada lado, e um amapaense com vergonha, muita vergonha ao ponto de não conseguir encarar outras pessoas por um tempo.

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-- finalmente né! -- Ceará falava impaciente de braços cruzados. -- o me desculpe sol da ri happy! -- Tocantins falava enquanto mostrava a língua o cabeçudo fez o mesmo. -- gente, não vamos brigar... Vamos logo! -- Brasília falava enquanto acalmava o resto do pessoal que apenas fizeram que "sim" com a cabeça e saíram em direção a porta. Foram andando até um novo parque que havia chegado recentemente ali na cidade assim que chegaram os primeiros a entrarem correndo foram, o famoso capetinha do nordeste, Ceará,  seguido por sua meio irmã Piauí, que se sentiu desafiada pois quando eles tavam chegando perto, ele apenas deu a língua pra ela e saiu correndo, Tocantins saiu quase atrás deles dois arrastando o Amapá pelo braço, o outro não podia impedir já que Tocantins estava muito animado, ele não queria que ele ficasse triste então apenas se deixou levar, seguia o caminho com uma mão cobrindo uma parte dos olhos por estar cheios de luzes coloridas, Rondônia não foi diferente, seguiu em frente com seu celular em mãos gravando tudo oque alcançava, Alagoas estava do seu lado e seguia o mesmo ritmo, e por último Paraná que estava atrás junto das meninas.

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