Born To Die - Choni

Daddy Issues

Toni e Cheryl estavam diante da porta onde supostamente deveria estar o homem. A mão de Toni estava firme segurando a arma, ela olhou para Cheryl esperando o momento certo.

- Tee... - sussurrou a ruiva como se pedisse para a namorada agir. Toni se aproximou da ruiva e seus lábios foram para a orelha da mulher.

- Fica aqui, eu vou entrar sozinha. Espera por mim. - geralmente Cheryl negaria e entraria em uma guerra discordando da mulher, porém naquele momento ela a obedeceu.

Cheryl se afastou da porta, Toni apontou sua arma para a maçaneta e sem pudor algum atirou, fazendo Cheryl fechar os olhos com o barulho, Toni imediatamente entrou no apartamento medíocre e ouviu claramente o destravar de uma arma que não era a sua.

- Olá, Toni. - disse Percival King com um sorriso confiante e uma arma apontada exatamente na têmpora de Toni

No lado de fora do lugar, de longe Cheryl viu uma outra porta abrir e ela apenas apontou a arma para a pessoa e pediu silêncio, o homem amedrontado entrou de volta e trancou sua porta. A ruiva iria ficar ali, pelo menos até ouvir algum barulho conhecido vindo do apartamento de King.

Sem temer Toni virou-se para o homem fazendo com que a arma dele agora ficasse colada em sua testa, Percival estava sem camisa mostrando seus músculos no qual não impressionou Toni.

- Atira. - ordenou Toni. - Atira agora, eu estou dando uma chance. - Toni sabia que ele não iria atirar, ela sabia porque Percival não parecia está à frente de tudo ali. O homem sorriu e tirou a arma da testa de Toni, mas logo após lhe deu um soco na lateral de seu rosto que fez os lábios da morena sangrarem.

- Eu não posso te matar, mas ninguém falou sobre brincar um...

Antes que Percival pudesse terminar a frase, Toni retrucou o soco e o homem sorriu, a assassina tentou repetir o movimento, mas Percival segurou seus braços e a jogou contra a parede, bateu a cabeça de Toni contra o concreto repetidas vezes o que a fez deixar sua arma cair, foi então que Toni subestimou a força daquele homem. Ele sorriu ao ver a dor em Toni, a mulher esticou suas mãos para frente mesmo com as pancadas se repetindo em sua cabeça, foi então que alcançou o pescoço de Percival, seus polegares pressionaram a garganta do homem, parecia que iriam furar a pele, já sem ar ele soltou Toni. A mulher mesmo tonta se manteve pressionando a garganta do rapaz, até ele ficar de joelhos e quase sem ar, aproveitando a fragilidade dele, Toni deixou seus punhos esmurrar o homem, o nariz de Percival já jorrava sangue enquanto ele sentia a dor em seu rosto. O homem mesmo com a dor conseguiu segurar a mão de Toni em sua última ação e a empurrou para o lado, ele passou a mão em seu nariz e viu o sangue entre seus dedos, com fúria ele foi até a morena, porém a mulher foi mais rápida e levantou-se do chão. Os dois se olharam, ofegantes e machucados, os lábios de Toni ainda mostravam indícios de sangue, sua cabeça ainda doía pelos diversos confronto com a parede, já Percival tinha visivelmente o nariz quebrado e sangrando. Toni olhou para os pés do homem e viu que sua arma estava próximo a ele, Percival notou e chutou para trás.

- Se vai me matar, vai ser com suas próprias mãos.

Toni correu até o homem e tentou acertá-lo novamente com seus punhos, porém Percival a bloqueou, ele sorriu e deu um soco no estômago da mulher, Toni perdeu o fôlego por alguns instantes e Percival aproveitou para jogar Toni sobre sua mesa diante do sofá, fazendo cair no tapete a garrafa cheia de whisky, o material de madeira pareceu quebrar os ossos da garota, mas mesmo com a dor ela gargalhou alto.

- Me falaram que você era louca mesmo. - comentou. Percival vendo a garota deitada sobre a mesa se aproximou. Toni estava indefesa e ele sorriu. - Você não é tão esperta quanto imaginei. - Percival se aproximou bem de Toni, tão perto que podia beijá-la, foi então que a morena tirou um canivete de seu bolso e cravou na barriga do homem.