Losing Her Mind

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indico a música deliverance do RY X!!

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- NÃO! NÃO! AMOR! - Toni abaixou-se e pegou o corpo de Cheryl para si. - Cherry, fala comigo! CHERYL! Babe, por favor... - as lágrimas de Toni caiam sobre o corpo da ruiva, as mãos de Toni estavam ensanguentadas, e ela sabia que aquele sangue pertencia à ruiva. - Por favor, aguenta firme! - implorou, suas mãos tremiam como folhas secas no vento de outono. A mulher colocou Cheryl em seus braços e correu pelo o escuro cemitério, a chuva molhava ambos os corpos, Toni se privou de olhar para a mulher em seus braços, ela tinha medo de perceber algo que tanto temia.

- Ei! Ei! - Toni virou-se e viu uma mulher estranha de meia idade com um cabo de vassoura na mão, ela havia escutado os tiros e olhava preocupada para Toni e a mulher ensanguentada nos braços da jovem. - O que houve?

- Por favor, me ajude, por favor... - Toni não se reconhecia, em outros tempos ela resolveria por si só, mas quando se tratava da vida de Cheryl todo o seu orgulho ia por água abaixo. - Eu preciso levá-la ao hospital.

- Eu... Eu ajudo! - a mulher largou o cabo de vassoura e correu em direção a Toni
- O hospital geral fica há dez minutos daqui e...

- Não, ela... Ela não pode ser atendida aqui. - disse com medo de que todos soubessem que Cheryl Blossom estava viva, ou quase isso. A mulher olhou para Cheryl nos braços de Toni e voltou para a outra.

- Querida, ela não me parece ter muito tempo. - informou. Toni se atreveu a olhar para Cheryl, e seu choro se intensificou ainda mais, ali em seus braços a ruiva parecia ter ido de vez.

- Por favor, me leve ao hospital mais próximo. - pediu. A Mulher apenas concordou e Toni a seguiu até a caminhonete.

[...]

Veronica soltou a arma nas folhas molhadas, a capitã sentou-se no chão molhado, suas mãos foram à boca aprisionando o choro audível, as lágrimas se confundiam com as gotas de chuva que caiam sobre seu corpo, ela não podia acreditar que havia acertado Cheryl e não Toni. A culpa estava dilacerando cada parte da mulher, ela não conseguiria viver com a culpa de ter matado sua melhor amiga, Cheryl Blossom, a garota que acabou se tornando quase que uma irmã. As mãos de Veronica tremiam mais do que os galhos secos da árvore desidratada do cemitério, a mulher alcançou seu celular no bolso da calça e tentou ligar para Betty, porém caia na caixa postal. A capitã levantou-se, pegou a sua arma ao chão e caminhou para fora do local, seu choro se intensificava, e a dor em seu peito parecia angustiante ao ponto de Veronica querer gritar aos quatro ventos, a mulher fez seu caminho ao carro e já dentro do veiculo ela pôs suas mãos no volante e encostou sua cabeça ali, e por um bom tempo ela se deixou chorar pelo o que ela mesma havia causado.

[...]

- Aguenta firme, por favor, aguenta firme. - sussurrou segurando a mão fria da mulher, Toni checou a respiração de Cheryl e estava tão fraca que ela temia que a qualquer momento parasse de vez. - Eu preciso que você seja forte. - implorou para o corpo deitado ao seu lado no banco de trás. - Porque eu não posso seguir sem você ao meu lado, não me abandona... De todas as pessoas você é a única no qual eu não posso perder. - Toni percebeu a caminhonete parar e isso a fez olhar pela a janela, ela viu o hospital e logo abriu a porta do carro.

A mulher ajudou Toni com Cheryl, e a morena entrou as pressas no lugar, ela correu para a recepção e de imediato apareceu uma maca e dois enfermeiros, colocaram Cheryl na maca e correram com a ruiva na mesa móvel. Toni os acompanhou e um deles a parou, impedindo que a mulher entrasse na sala.

- Você precisa preencher os dados da paciente, não pode entrar aqui. - informou parando Toni, a mulher tentou passar por ele, ela queria ficar ao lado de Cheryl. - Senhora, não pode entrar aqui, eles vão cuidar dela. - Toni observou sua amada entrar por aquela porta e seu choro continuou a ser seu melhor amigo.

Born To Die - ChoniOnde histórias criam vida. Descubra agora