Capítulo 4

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#MoranguinhoeChocolate | Twitter

A presença de outro alfa presente foi incômoda pela primeira vez

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A presença de outro alfa presente foi incômoda pela primeira vez. Sobretudo, curiosa pelas reações que estavam causando em seu corpo. Os tremores nos dedos, o suor escorrendo pelo seu pescoço perfumado, a presença se tornando cada vez mais ameaçadora e necessitada. Jimin sentia seus olhos desfocados, tentando lidar com tantos estímulos de seus sentidos agindo de uma vez só.

Os aplausos se tornaram barulhos gritantes ao ponto de machucarem sua audição. Portanto, contorceu os músculos do rosto enquanto levava as mãos para abafar o som, conseguindo ouvir seu pulmão liberar e puxar ar rapidamente, como se buscasse oxigênio para fazê-lo voltar ao normal. Seu perfume de morango, antes agradável e até um pouco enjoativo para os demais presentes, tornou-se azedo em segundos.

O relógio marcava dezessete e quarenta quando seu corpo foi de encontro ao chão gélido depois de perder a firmeza nas pernas. O barulho ecoou pela cozinha, assustando seu tio que estava mais próximo e lhe encarando com um sorriso despreocupado nos lábios.

O choque térmico ocorreu ao encostar seu braço vermelho e quente com o frio do solo, lhe causando uma reação assustadora, como se uma corrente elétrica percorresse por todos os seus membros. Ofegou, não conseguindo abrir os olhos e muito menos persistir em cheirar o perfume do alfa presente, se incomodando por ser ele a estar perto de si durante o período de amadurecimento. Portanto, não respondeu aos chamados desesperados de Seokjin e da senhora Min, implorando para que acordasse. Não queria ter que lidar com a ausência do garoto com aroma de chocolate, muito menos com seu lobo exigente.

— Vamos, querido! — A mãe de Taehyung pediu desesperadamente, empurrando o alfa para fora, percebendo que este poderia ser um dos motivos do colapso do pequeno Park.

— Deixe que eu lhe ajudo a levá-lo para o ninho, Seokjin — pediu a senhora, tão trêmula quanto qualquer um presente.

Taehyung soluçou novamente, não querendo deixar o amigo sozinho, tendo que ser carregado pelo pai que implorava por sua compreensão e prometia que ele ficaria bem. Yoongi, entretanto, permaneceu congelado em seu lugar, segurando a câmera que gravava os parabéns anteriormente. Não conseguia respirar ou reagir, seu cérebro simplesmente não funcionava, mesmo que se forçasse a acudir o melhor amigo ou fazer alguma coisa de útil.

— Não! Ele não ficará bem se mais alguém puder ver o seu ninho. Eu já sou um problema por ter visto e ajudado... — lamentou desesperadamente, pegando o mais novo no colo e saindo dali, segurando o choro ao perceber a pele aquecida e suas bochechas vermelhas. — Desculpem-me. Eu não conseguirei me despedir de vocês. — Os olhou, se preocupando com o colega do sobrinho.

— Não se importe com isso, querido. Vá cuidar de Jimin. Yoongi e eu já estamos de saída. — Foi até o menor e o abraçou apertado, fazendo massagem em seu braço para vê-lo voltar do choque aos poucos. — Vamos, filho... Jimin ficará bem.

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