❝Park Jimin é surpreendido durante seu primeiro cio quando conhece seu alfa. Apesar de querer afastá-lo, enfrenta um dilema angustiante: como lidar com o fato de que seu próprio lobo o reconhece como seu companheiro há anos?
Aceitar essa conexão foi...
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Jungkook suspirou apaixonado ao continuar admirando o rosto adormecido de Jimin contra seu travesseiro. Dedilhando suas sardas, admirou com paciência cada detalhe contornando seu rosto amassado e vermelho. Teve que arranjar forças para segurá-lo com carinho para ajustar melhor o colo.
— Não se preocupe, ômega, é o seu alfa — murmurou após ouvir um resmungo vindo de seus lábios carnudos, ameaçando despertar do sono profundo. — Continue dormindo, irei cuidar de você. Eu prometo.
Ao sair do quarto, fechou a porta com delicadeza, não deixando de sorrir por saber que o cheiro do menino estaria ali pelo resto da noite. Estava triste por ter que deixá-lo longe, porém aliviado por ser o último dia de cio. Estava tão nítido sua carência, pois o sentia apertar o abraço, mesmo ainda dormindo.
Chegando na sala, observou a genitora sentada no sofá com a expressão ainda perdida. Sentiu uma dor nada comum no peito, mas se esforçou para ignorá-la depois de ter múltiplas provas de que estava sozinho nessa situação, e que sua família seria a última a ajudar em ocasiões como essa. Ela ofereceu apoio, foi gentil com as palavras, mas suas atitudes não foram condizentes, o que lhe deixou ainda mais entristecido por ter tido uma esperança de algo que nunca veio no fim.
— Espere, filho! — Ela pediu assim que estava perto de segurar a maçaneta.
Apertou Jimin em seus braços, o cheirando para poder manter a calma ao escolher permanecer para ouvir o que ela falaria.
— Deixe-me te levar. Não tomarei mais que cinco minutos, eu prometo. — Se levantou, ficando atrás dele, observando suas costas e não deixando de encarar Jimin adormecido. Analisou a forma da qual se abraçavam com carinho, e novamente se culpou por não ter defendido com atitudes quando seu marido negou os fatos e brigou com o seu caçula. — Me deixe consertar as coisas com você... por favor...
Jungkook sabia que não a perdoaria pela sua falta de comprometimento no dia anterior, mas não poderia simplesmente negar sua mãe quando ela ainda oferece o conforto maternal que sempre teve quando criança. Ademais, seria perigoso andar com o ruivinho pelas ruas da cidade. Tem confiança o suficiente ao saber que afastaria qualquer um que tivesse um comportamento suspeito, mas não queria assustá-lo de qualquer forma. Um olhar poderia ser o suficiente para um trauma permanente.
Então desviou seu corpo da porta, dando passagem para a mulher que prontamente passou por si, contente por ter recebido uma resposta positiva. Assim que chegou no carro, abriu uma porta para que ele entrasse, novamente encarando os dois antes de ir até o banco do motorista e os conduzir pelas ruas levemente ocupadas por outras pessoas.
— Ele mora no interior — informou, voltando a afundar o nariz nos cabelos sedosos e apurar o cheiro de morangos. Sorriu, o apertando com carinho, não deixando de rir por seu sono ser tão pesado. Isso poderia se dar pelo fato do cio, onde muitas energias são gastas.
