❝Park Jimin é surpreendido durante seu primeiro cio quando conhece seu alfa. Inicialmente relutante, ele se vê preso em um dilema angustiante: como aceitar que seu lobo já o reconhece como companheiro há anos?
Embora aceitar essa ligação tenha sido...
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Jungkook observou Seokjin através da janela do automóvel, pensando na dor que estava sendo em deixar o seu menino sozinho, com a incerteza de que seria reconhecido quando se encontrassem na escola. Ademais, na conversa que teria com o seu pai eventualmente assim que chegassem em casa. Não sabia o que esperava, mas tinha certeza de que ele provavelmente não estaria tão disposto a entender como sua mãe havia alegado.
Podia perceber o nervoso nela. As mãos apertavam o volante, seu olhar rígido não saia da estrada. Mesmo aparentando estar focada, sua distração sobressaiu assim que quase atropelou um gatinho, gritando ao desviar rapidamente e demorar um pouco para conseguir o controle de volta, respirando rápido.
— Mãe...
— Está tudo bem, querido. Não se preocupe. — O cheiro dela dizia ao contrário. Antes estava controlado, mas agora o azedo se espalhava pelo automóvel.
Jungkook franziu o nariz e colocou a cabeça para fora, agora atento ao que vinha pela frente caso fosse necessário intervir e ajudá-la, mesmo não sabendo dirigir na prática.
Ao chegarem na residência, endureceu o olhar ao visualizar seu pai parado na porta de braços cruzados, exalando sua postura dominadora diante de seu recinto. Não abaixou a guarda, diferente da mulher ao lado. Tirou o cinto e fechou a porta ao sair, caminhando até ele.
— Sinto o cheiro dele em você. Aqui em casa. No seu quarto. — Foi específico, com a sua voz grossa e cenho franzido.
— Eu o trouxe.
— Alfa, vamos entrar. Aqui fora não — pediu desesperada, acariciando as costas do caçula, que foi rápido em entrar e tirar os sapatos.
Jungkook suspirou ao ver seu irmão presente e sentado em um dos sofás. Apertou os punhos e seus olhos ao sentir uma ardência somente por lembrar dos acontecimentos de mais cedo. Por segurança dele, se manteve longe, caso contrário sabia que seria capaz de socá-lo se caso ele falasse do seu ômega.
Junhyung o observou um pouco acanhado, tentando não se abalar. Manteve a postura ereta, ficando mais aliviado ao ter o genitor ao seu lado. A mãe, pelo contrário, ficou perto de Jungkook e parecia nervosa pelo ar denso em que estava.
— Sua mãe me ligou e pediu para que eu desse ouvidos às suas pirraças. Já irei me adiantar que não permitirei confrontos, os quais tive que lidar esses dias atrás, tampouco rebeldia de sua parte. Eu sou seu pai. Sou o seu alfa parental, então ordeno que tenha mais respeito comigo. — Jungkook continuou o encarando, segurando sua vontade de respondê-lo, mas desistiu assim que sentiu a mão da mulher acariciando seus punhos. Percebendo isso, o mais velho continuou: — Ainda acho pouca vergonha o que você fez. Sua mãe teve que remediar a situação, e imagino que o tio do jovem tenha ficado desesperado. Você pensa nas suas ações?! Em algum momento pensou que isso poderia piorar, Jungkook?! — Aumentou o tom de voz.