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A costureira anda de um lado para o outro fazendo medições para fazer os últimos ajustes do vestido da minha coroação

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A costureira anda de um lado para o outro fazendo medições para fazer os últimos ajustes do vestido da minha coroação.

– Você tem um quadril divino, querida. Vai gerar muitos filhos. - A costureira comenta e eu rio nervosamente.

– Eu não penso em ter filhos agora.

Deveria pensar. Gerar herdeiros, tão lindos quanto a senhora e o nosso rei.

– Não vejo a hora de enfiar um filho na barriga da minha raposinha. - Eu pulo de susto com a voz do Hades, que estava encostado no batente da porta. Ainda não entendo como ele consegue ser tão silencioso.

Alteza, o senhor não deveria estar aqui. - A costureira corre para me cobrir com um roupão.

– Não se preocupe, não é nada que eu já não tenha visto antes. - Eu jogo uma almofada nele com força que o atinge no rosto. - Amor, não seja ranzinza.

Hades joga a almofada novamente para mim e entra na sala, se sentando em um sofá. A costureira continua a tirar as medidas enquanto Hades só estava me encarando.

– Me diga, querido. Você não tem nada melhor para fazer? Algo mais interessante do que ficar olhando ela me medir para ajustar o vestido? - Eu falo com um tom falso de carinho e ele percebe, já que sorri sarcásticamente.

Eu sempre tenho tempo para te ver. - Hades pede para a mulher sair da sala e ele caminha até mim. - Vou ter que ir para uma província próxima, mas estarei aqui para a sua coroação.

– Você vai fazer o quê?

– Não é nada que você deva esquentar essa sua cabecinha ruiva.

– É algo que vai me dar dor de cabeça?

– Com certeza. - Eu bufo com a falta de informações que ele me entrega.

– Você vai me deixar sozinha aqui?

– Não sabia que você tinha medo de ficar sozinha no palácio. - Ele brinca com meus cachos enquanto fica atrás de mim, me olhando através do espelho.

– Não tenho. Mas estou acostumada com a sua presença infernal.

Oh, que fofa. - Eu ignoro seu tom presunçoso e ele sai de perto de mim. - Eu vou voltar amanhã no almoço, antes da sua coroação, raposinha.

– Okay.

– Se comporte, Adeline.

– Olha quem fala...

Ele pega minha mão e beija os nós dos meus dedos e eu puxo minha mão para longe dele, a costureira logo volta e nós voltamos a conversar sobre a coroação que já é amanhã.

𝐑𝐄𝐃𝐄𝐌𝐏𝐓𝐈𝐎𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora