Andressa Celant Ponto de Vista;Era impressionante quanto o Thiago havia crescido em sua carreira, ver as pessoas cantando suas músicas me faziam ficar arrepiada. Ele merecia.
— Já viu o seu ex? - Emilly perguntou no meu ouvido um pouco alto por conta do som.
— Porque você não vai dar o seu rabinho? - perguntei irônica e ela deu risada voltando a cantar junto com o resto da galera.
Estávamos meio próximos ao palco, Veigh cantava o finalzinho de "Londres Freestyle (Bônus)", logo começando "Tendenciosa".
E puta que pariu, essa música.
Eu já tinha visto Gustavo, ele ajudava o Thiago a cantar e de vez em quando vinha perto do canto que estávamos, toda vez que ele vinha eu fingia pegar algo na mesa que estávamos com as bebidas.
Porém dessa vez eu não tinha visto o mesmo vir, ele cantava olhando pra frente e eu tentei me virar mas ele se virou antes. O menino olhou no fundo dos meus olhos mas não fez nenhuma expressão.
Graças a Deus, ele não me reconheceu!
Ele não, mas o Veigh sim.
O garoto deu tanto tchauzinho pra mim que eu já estava com a mão doendo. Pelo o visto o mesmo continua com esse jeito de criancinha.
Emilly se agarrou em mim enquanto dançávamos e cantávamos. O show foi ótimo, até chegarmos em seu final.
— Thiago convidou vocês pro camarim.
Essas foram as palavras do segurança alto que estava de trás de umas grades, minha reação foi choque total, enquanto Emilly deu pulinhos.
Ela também já conhecia o pessoal desde antes, mas né. Situações diferentes.
— Eu não vou. — falei pela décima vez pra loira que insistia.
— Porra, porque não, Dessa? - ela perguntou cruzando os braços. — Fodase o Gustavo tá? Foi o Thiago que chamou, nosso amigo.
Bufei em negação, bufei novamente, mais umas 3 vezes e concordei em ir. Os meninos que vinheram com a gente e a garota, também entraram no portão do inferno conosco.
E lá estava ele, Thiago Veigh.
Quando ele nos viu, seu sorriso foi de orelha a orelha e ele correu pra nós abraçar, Emilly que andava na frente foi a primeira.
E eu logo em seguida.
— Ai Dessinha!!!!! - ele disse com aquela voz de bobão. — Que saudade irmã!
— Eu digo o mesmo irmão. - me afastei dele e sorri. — Fico muito feliz pelo seu sucesso, tu merece tudo de bom.
Ele me abraçou de novo.
— MINHA MANA DESSA? NEM FUDENDO!
Ouvi uma voz conhecida e me virei em direção, torcendo pra não ser quem eu achava. E lá estava.
Ele, G.A e Koda.
Mas quem gritou foi Koda.
— Ooi! - falei olhando pro meu amigo Koda que me abraçou também.