capítulo três.

39 2 0
                                    

ALEX ROMAN.

— Você pegou o número dela? Cara, você só pode está louco. - Liam, meu amigo e sócio dizia quase que gritando para mim.

— Peguei. Liam, a mulher era um monumento. Era fantástica. Eu a quero mais vezes não ficar trocando sempre que vou a boate. Ela é boa no que faz, você teria feito o mesmo.

— Imagino. E você vai ligar para ela? - eu ri pelo nariz. Ia responder-lo até ouvir o toque do telefone da minha sala.

— Senhor, a sua esposa, Srta Mallu está aqui. Posso permitir que suba?  - minha funcionária diz e liam me olha com seu semblante irônico.

— Claro.

Em menos de dois minutos escuto batidas na porta e liam levanta abrindo revelando minha egocêntrica esposa. Estou casado com Mallu tem cerca de um ano, não fazíamos sexo faziam oito meses. Estava com ela por status, é claro. Mas eu admito que havia sentimentos por ela, mas ela sabia que nossa relação estava assim desde que voltamos da viagem de lua de mel. O pai da Mallu era dono de várias empresas e em específico Ceusíus uma empresa em Nova York que eu tinha desejo em ter-la. Uma empresa poderosa que conquistando a confiança deste homem eu a teria.

As vezes é difícil aturar a Mallu, tem vezes que ela é um saco no pé. Você só pede paciência a Deus e tenta se manter firme.

— Bom dia, meu amor. - veio até mim distribuindo um selinho. - Olá, Liam.

Liam a cumprimenta  levantando a cabeça.

— Bom dia, amor. O que está fazendo aqui? Achei que iria viajar.

— Então, eu vou. Mas antes não poderia deixar de passar aqui para me despedir do meu benzinho. - apertou minhas bochechas. - E você, liam. Cuida bem dele tá, observe se alguma piranha encostar no meu marido. Isso se você não o levar junto. - fraziu a testa e liam levantou as mãos em rendição.

— Amor, não diga isso ao Liam. Você nem imagina o quanto ficarei com saudades de você. - beijo ela.

— Tudo bem. Se cuida meu amorzinho. Irei te ligar assim que eu chegar lá. - ajeita sua bolsa e eu aceno a vendo sair da sala.

— Graças a Deus. Férias. - suspiro pegando meu celular.

— Não comemore. Semana passada quando Aline fez essa viagem eu comemorei e no outro dia ela estava retornando. - liam levantou. - cuidado com essa ligação, falo sério. Eu vou cuidar das reuniões.

— Não sou idiota. - digo ríspido e ele sai da minha sala.

Ligo meu celular e vou até a lista de contatos procurando o número daquela mulher. Pesquiso seu nome que confesso ter me deixado num ar de desconfiança. Ela não poderia se chamar lina. Não parecia ser sua cara! Mas ninguém teria que ter cara do seu próprio nome, afinal. O celular começa a telefonar.

"Alô?" - ouço sua voz do outro lado da linha. Talvez não deveria ser a coisa certa a se fazer...

"Alô, quem é" - ela diz novamente.

"Olá, Lina" - digo e ela fica em silêncio. - Lina?

"Sim. É Alex, não é?"

"Eu quero te ver de novo. Dessa vez prefiro que seja em um hotel."

"Vai sair mais caro assim" - ouço sua risada.

"Pago quanto for."

"Tudo bem. Me informa o dia, horário e o local."

"Hoje. Pelas oito da noite. Hotel pluzzes, fica duas ruas após o bordel. Quarto 305, diga que está a meu convite.

"Hoje? Hoje não posso. Tenho que trabalhar."

"Pago quanto for. Posso falar com Kristen, só venha."

"Tudo bem. Até breve alex."

Desligo a ligação e entro em contato com Kristen. A conhecia de longas datas e liam ajudava ela com o Bordel. Éramos todos amigos, ela não iria me negar. Não a perguntei, apenas avisei. Ela demorou alguns minutos e colocou "Ok". Tudo que quero consigo, e se não consigo, corro atrás de ser meu.

Pelo dia foi apenas correria aqui na empresa. Reuniões, parcerias e Mallu me ligando a cada instante. Tem vezes que desligo meu celular e digo que descarregou.

— Liam, tô vazando. Vou sair mais cedo hoje, cuida de tudo aí. - avisei assim que passei pela sua sala.

— Opa, opa. Opa. - levantou da cadeira vindo até minha frente. - Me diga que não irá fazer o que estou pensando?

— Não sei o que está pensando. - olhei ao redor da empresa para ver se alguém estava nos olhando.

— Vai transar com aquela stripper.

— Liam! - o repreendi pelo som.

— Alex. Eu não estou aqui pra te corrigir você pode trair ou fazer o que quiser com a Mallu. Mas com mulheres diferentes. Isso pode ser problema depois! - ri não acreditando naquela barbaridade.

— Você está falando como se eu estivesse indo pedir a garota um compromisso. Céus, liam! É só sexo, porra. Não venha me falar o que devo fazer, eu não sou idiota.

— Eu me preocupo com você. Estou apenas o aconselhando! - fez gesto com seu dedo indicador.

Não esperei ele falar mais nada e saí dali o mais rápido que pude. Entrei no meu carro e segui em direção a minha casa para me preparar antes de ir até o hotel. Eram seis da tarde, geralmente largo as nove da empresa. Vez ou outra saio cedo! Benefícios de ser patrão. Liam é um grande amigo para mim, me aconselha sempre que vê risco em algo. Entendo sua preocupação, então não discutimos tanto.

Saio do meu carro entrando em casa e me deparando com Rosa, nossa empregada. Rosa morava conosco, mas na quarta ela tem seu dia de folga. Ou até mesmo quando eu dou folga a ela.

— Boa tarde, Sr Roman. Deseja que eu prepare algo para o senhor? A Srta Mallu deixou esse bolo de cenoura para sua sobremesa. - apontou para o bolo na mesa.

— Na verdade eu já estou de saída. Vim apenas tomar um banho. Eu estou no satisfeito, almocei no trabalho. - ela sorri simpática e eu vou até o quarto.

Separo uma roupa na qual irei usar-lá e após sigo ao banheiro para tomar meu banho programando a água quente na hidro. Passo meus dez minutos naquela banheira relaxante e pego a toalha indo me trocar. Separei uma calça jeans preta e uma camisa estampada gostava de estar em vestimenta simples. Passo uma quantidade mínima de gel em meu cabelo e me perfumo. Desço as escadas e me despeço de rosa.

A Stripper e o CEO. Onde histórias criam vida. Descubra agora