Seja minha S/N

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Wakasa estava na sede da Toman, sentado em uma mesa mordendo o palito do seu pirulito e jogando baralho com Chifuyu e Baji.

—Aí, você e a Senju ainda não se entenderam? — disse Baji.

—Eu entendi muito bem o que aconteceu, ela estava toda se engraçando para cima do Kakucho. — disse Imaushi e em seguida jogou as cartas. —Como posso confiar?

—Você prefere acreditar no Kakucho do que na sua própria namorada? — disse Chifuyu rindo.

—Os dois ficaram sem graça. Não sou besta. E outra, eu não quero falar sobre isso. Não quero mais que toquem no nome da Senju. — disse Wakasa sério.

Baji e Chifuyu se entre olharam surpresos, era muito ruim saber que Wakasa e Senju terminaram o relacionamento por um mal entendido e provocação por parte do Kakucho,  uma boa conversa seria ótima para resolver os problemas, más Wakasa não estava nem um pouco interessado nisso.

No meio da partida, apareceu Mitsuya e suas duas irmãs, Chifuyu foi o primeiro a receber as pequenas com um abraço.

—Oi lindinhas do titio. Que saudades.

—Eu estava passeando com elas no parque, e elas me encheram a paciência para vir até aqui.— disse Mitsuya rindo.

—Aqui é a casa delas também. — disse Baji.

—Wakasa? Nossa, faz tempo que eu não te vejo. — disse Takashi. —Tudo certo?

—Tudo certo e nada resolvido. — disse Imaushi sem tirar o olho das cartas.

Mitsuya olhou para Chifuyu, fazendo um gesto "o que aconteceu?" e Matsuno apenas fez um sinal de "ele está puto".

"Amor jovem e adolescente, sempre tão dramático!"

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Sanzu olhava fixamente para S/N, ela ainda continuava parada como uma estátua, Ray olhou para os dois e disse:

—Vou me retirar e deixar vocês dois a sós.

Assim que Ray deixou o consultório, Haruchiyo balançou a cabeça negativamente e se aproximou de S/N, chacoalhou ela pelos ombros e disse:

—Fala alguma coisa porra! Qualquer coisa!

S/N não disse nada, apenas levantou a mão e deu um tapa certeiro e forte no lado direito do rosto dele.

—Seu psicopata! Como sabia que eu tinha aberto um consultório aqui?!

—Isso não importa agora! — ele disse enquanto passava a mão no local onde levou um tapa. —Sua acéfala! Por que me bateu?

—Me chama de acéfala de novo e você vai ver o que eu vou fazer com você!

Haruchiyo olhou para ela sério e disse:

—Eu só vim aqui para conversar!

—Diga!

Sanzu olhou para ela, respirou fundo e disse:

—Sei que isso vai parecer muito estúpido e clichê da minha parte, más eu gosto de estar com você, gosto das suas consultas... por mais que existem um milhão de psiquiatras por aí, eu prefiro você S/N! — ele disse e S/N continuou imóvel, isso o deixou nervoso. —O que eu tenho que fazer para você notar e perceber que eu amo você porra?! Eu tenho que desenhar? Fazer mímica?

—Você... você me ama? — disse S/N séria e franziu cenho. —Como pode ter certeza que me ama sendo que você me conhece a pouco tempo?

Sanzu respirou fundo, se aproximou mais uma vez dela, segurou os ombros de S/N e disse:

—Não importa quanto tempo eu te conheço ou não. Eu amo você S/N. Quero estar com você, quero te proteger e fazer tudo diferente do que aquele bastardo do Kisaki fez. — ele disse e sorriu. —Se eu não te amasse, eu não teria vindo até aqui, não teria te beijado e muito menos estaria atrás de você. Acredite em mim S/N, quando eu falo que eu amo alguém, é pra valer.

S/N sentiu seu coração disparar, parecia que ele ia rasgar o seu peito e saltar para fora, suas pernas ficaram moles e ela sentiu uma adrenalina tomar conta do seu corpo assim que sentiu as mãos grandes e quentes dele tocarem o seu rosto.

—Eu te amo, S/N.

Sem que S/N esperasse, Sanzu a beijou intensamente, desta vez o beijo era diferente, não era apenas um beijo, e sim um beijo com sentimento e ao mesmo tempo de sede de prazer.

S/N fechou os olhos e deixou-se levar ao encanto por ele, Sanzu não iria atrás dela se não a amasse, e isso fez o coração dela esquentar, ela também amava aquele paciente da Bonten.

—Senti saudade dessa boca S/N. — ele disse no meio do beijo.

—Eu também senti saudade da sua, San.

Sanzu sorriu e prensou S/N na parede, apertando a sua cintura, fazendo ela soltar gemidos manhosos, S/N não conseguiu resistir a tentação e colocou as duas mãos no peitoral definido dele.

—Sanzu... eu... eu te amo.

Ele parou de beijá-la só para olhar nos olhos dela, sorriu de uma maneira suave, destacando as suas duas cicatrizes nos dois cantos da boca, desceu o olhar para a boca dela e disse:

—Você me enche de vontade de te beijar, como consegue fazer isso?

S/N riu e sentiu ele colocando uma mexa do seu cabelo atrás da orelha e disse:

—Como eu não sei. — ela disse e puxou ele até sentir os corpos colarem. —Más eu sinto sede de beijar você, Haruchiyo.

Sanzu mordeu a boca e prensou mais ainda os corpos, ambos estavam tão próximos que suas partes íntimas se tocaram, fazendo um atrito e desejo subir.

—S/N, posso parecer um desesperado agora, más eu tenho um desejo fodido de querer ter você para mim. Como a minha namorada.

S/N ficou surpresa, sorriu tímida, e para disfarçar a sua timidez, arrumou o colarinho do blazer roxo dele e disse:

—San, se você me quer como a sua namorada e eu quero você para mim, considera isso um sim para o seu desejo.

S/N viu o brilho no olhar dele, aqueles olhos azuis como safira e cílios longos eram a prova de que ele a amava, e não era fingimento.

—Seja minha S/N. Seja todinha minha e eu prometo, vou fazer de tudo para te fazer feliz, eu juro.

—Eu já sou sua, Sanzu. — ela disse e o beijou. —Sou todinha sua, e você é todinho meu.

O Paciente Da Bonten (+16)Onde histórias criam vida. Descubra agora