𝕺 𝕭𝖊𝖎𝖏𝖔

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"A morte nunca é um pedido de desculpas." - One Piece

Todos já estavam em seus devidos quartos. Graças a Kaya cada indivíduo pode trocar de roupa e ter seu próprio espaço para aquela noite. A lua já estava alta no céu e as estrelas enfeitavam o luar, Akira, pronta para dormir, olhava pela janela a noite lá fora. A garota estava com um short jeans colado e uma blusa também colada em seu corpo.

O sono estava quase chegando, quando escutou um barulho alto vindo do quarto do lado. Pensou que fosse algo caindo e que não se repetiria, mas começou a ficar nervosa quando os estalos se tornaram mais frequentes.

Levantando da cama e abrindo sua porta, bateu com força na de seu vizinho de cômodo vendo a mesma abrir e revelar quem ela menos esperava. Roronoa Zoro estava sem a parte de cima da roupa, apenas vestido com uma calça preta parecida com couro e suas espadas penduradas na cintura. Sem vergonha, Yuki seguiu com o olhar um pingo de suor que desceu do pescoço, passando pelo peitoral e abdômen, morrendo no início da calça.

— Perdeu algo aí embaixo, gelinho? — Roronoa sorriu de canto olhando para a menina.

— Na verdade, perdi sim! — a mulher levantou o olhar para os olhos pretos de Zoro — Meu sono! — a garota gritou com o mais velho.

— O que?

— Eu estava tentando dormir! Mas parece que alguém está fazendo flexão pendurado no lustre! — a garota falou sem filtro repreendendo o mais velho

— Seu sono é tão leve que acordou com uns estalinhos? — Roronoa perguntou com um riso travesso.

— Se você não fizer silêncio... Eu vou... — a mulher falou de forma ameaçadora vendo Zoro se aproximar.

Inconscientemente, a mulher deu passos para trás na medida que o espadachim se aproximava. Acabaram cruzando o corredor e Akira se viu sem saída quando suas costas trombaram com a parede e os braços de Zoro a bloqueou pelos lados.

— Você vai fazer o que, Akira? — a voz grossa e sensual invadiu os ouvidos da menina que sentiu o estômago revirar em êxtase.

— Por que faz isso? — a mulher falou enquanto encarava os lumes negros do esverdeado — Sempre se aproxima de mim, sussurra coisas sem sentido, para no final não fazer nada! — falava como um desabafo para o homem, que tentava acompanhar a linha de raciocínio — Pensei que fosse um homem de ações, não de promessas.

— Depende da promessa... — a voz saiu como um sussurro.

As bocas tão próximas uma da outra, formava uma tensão entre os dois. O suor de Roronoa já não pingava mais, entretanto seu corpo estava quente como brasa.

— Tudo bem! — Akira decidiu jogar seu jogo — Então me prometa que se, em dez minutos, sua mente continuar pensando em mim, você entrará no meu quarto e vai agir.

Era uma proposta arriscada e os dois sabiam disso. Para Akira,o não-saber de como o espadachim reagiria a aquela frase, mexia com seu psicológico de uma forma sobrenatural. Para Zoro, escutar aquilo era como um novo desafio que foi instaurado naquele momento em sua vida. Ter Yuki Akira para si era o novo propósito de Roronoa Zoro e andaria lado a lado com o propósito de ser o maior espadachim do mundo.

— Não será preciso dez minutos. — a voz saiu decidida e voraz, atraindo a atenção de Akira para seus lábios.

— O que?

— Eu sei que estará em minha mente por um bom tempo. — a frase saiu sincera de dentro do âmago do esverdeado — Assim como está nela desde o dia em que apareceu ferida no nosso navio.

— Eu estou em sua mente? — a pergunta retórica não precisava de resposta, mas mesmo assim, Zoro fez questão de respondê-la.

— Está em cada parte dela. No fundo de meu neurônios. No labirinto de minas ideias. A primeira mulher que não consegui expulsar da minha mente.

Com rapidez, Akira levou seus braços à nuca do maior puxando mais para perto, sentindo o hálito fresco bater contra o seu. O ar parecia rarefeito demais, os hormônios transitavam pelos neurônios com uma rapidez absurda. Com leveza, Roronoa acabou com a distância entre as bocas as unindo em um beijo lento.

O toque dos lábios finos com os lábios avantajados da garota, fizeram o espadachim a segurar pela cintura unindo seus corpos, pronto para fundi-los em um só. Com carinho acariciou as costas da menina e pediu, lentamente, passagem com a língua.

Como uma dança bem ornamentada, o beijo levava o compasso lento e gostoso. Akira puxava os cabelos verdes pelos dedos tentando descontar o prazer em ter sua cintura apertada e agarrada com força. Já sem ar, os dois separaram os lábios com selinhos castos e um sorriso bobo no rosto.

— Isso foi bem melhor do que já imaginei... — a voz grossa fez as bochechas de Yuki se tornarem rubras a levando a esconder o rosto na curvatura do pescoço de Zoro.

— O que acha de uma bebida? — a mulher falou ainda no pescoço esverdeado arrepiando seus pelos

— Eu nunca negaria!

Beijinho deles AAAAAAAAAAAAAAH

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Beijinho deles AAAAAAAAAAAAAAH

SOS

Pelo Mar - Roronoa ZoroOnde histórias criam vida. Descubra agora