𝕻𝖗𝖆𝖟𝖊𝖗, 𝕾𝖆𝖓𝖏𝖎!

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"Um homem que não pode enxugar as lagrimas de uma mulher não é um homem." - Sanji

A tripulação do Chapéu de Palha se encontrava em um território completamente novo. O restaurante Baratie parecia um lugar requintado e bastante frequentado por pessoas da Marinha e por piratas. Aquela mistura nunca era algo bom.

E foi exatamente isso que perceberam quando um pirata começou a fazer um fuzuê no meio do salão, junto de um oficial da Marinha, o que fez todos olharem para eles.

— Eu estou falando que essa é minha mesa! — Ele gritava a plenos pulmões — Perto da cozinha, para sentir o cheiro da carne.

— Talvez você devesse tentar uma mesa lá fora! — O outro homem falou contra ele — Porque, agora, a única coisa que eu sinto é o seu cheiro.

O homem que estava de pé jogou o prato ao chão, fazendo o oficial se levantar nervoso.

— Não, cavalheiros. — Um homem de cabelo loiro apareceu da cozinha — Conhecem as regras. Não desperdiçamos comida e nada de brigas no Baratie.

— Não... — O pirata de bigode grande olhou para Sanji — Isso não vai ser uma briga. Só quero matar ele.

— Quero ver você tentar! — O de cabelos rosa falou com raiva.

— Ofereço a vocês uma dose de Itoutiburger Stein. — O de cabelos loiros tentou ajudar, sem causar maiores brigas — Por conta da casa.

— Eu aceito a bebida, mas esse mal-educado vai ter que se desculpar.

— Só sobre o meu cadáver! — O marinheiro puxou uma pistola dourada que foi rapidamente chutada por Sanji.

O garoto loiro chutou os dois usando a mesa para se locomover melhor pelo salão e chutar o rosto do oficial da Marinha. Os dois caíram desacordados.

— Ele luta bem. — Luffy falou com um sorriso no rosto.

— Não precisam se alarmar, por favor. — Sanji pegou o prato em mãos, indo em direção à mesa do bando de Chapéu de Palha — Olá, bem-vindos ao nosso restaurante lixo, onde a única coisa pior do que o ambiente é a comida.

— Que autodepreciação... — Akira falou de forma brincalhona, olhando o homem loiro, o que acabou chamando a atenção de Zoro.

— Meu nome é Sanji. O que posso fazer por vocês? — Ele se apresentou de forma educada.

— Traz um pouco de tudo. — Monkey falou enquanto comia um pão — Por favor.

— Alguma bebida? — Tentou soar amigável, mas seu temperamento não estava agradável — Um dos nossos coquetéis para te ajudar a engolir a refeição?

— Mandaram um garçom difícil, né?! — Nami falou de modo desleixado.

— Parece até depressivo... — Akira completou o pensamento da ruiva.

— Perdão, senhoritas, não as vi... — O sorriso do homem cresceu ao notar as duas garotas — Gostariam de um aperitivo para começar?

Akira quis rir, não pelo descaramento do homem, mas pela feição emburrada que Roronoa fez.

— Temos várias safras raras de Miquiô em estoque. — O loiro continuou a falar, olhando diretamente Akira — Ou talvez queira uma taça de Umeshu? Cê sabe... — O homem colocou as mãos na mesa, se aproximando das mulheres — Algo doce para alguém doce.

— Alguém tem problema com seus olhos? — Nami falou, após Sanji piscar para a garota de cabelos brancos.

— Estou cego pela beleza de vocês, senhoritas — Continuou flertando de modo descarado, o que irritou Roronoa.

— Se não quiser ficar realmente cego... — Zoro falou segurando a bainha da espada — Melhor começar a flertar no singular, apenas para a ruiva.

— Comigo também não! — Nami levantou o indicador.

— Então a gatinha tem namorado? — Sanji perguntou calmo, ainda flertando indiretamente com a garota que fez uma careta — Não tenho problemas em dividir...

— Eu não sou calculadora para dividir o que é meu. — O espadachim falou seco, segurando com força a espada.

— Já está bom. — Akira falou para os dois — Ele entendeu que estou desconfortável e vai parar, certo?!

— Claro, senhorita... — Sanji parecia flertar pelo olhar, mas não falou nada diretamente.

— Me traz logo uma cerveja e vê o que eles querem. — Zoro disse ainda com raiva.

— Uma taça de vinho tinto, por favor — Yuki falou calma, e o garçom anotou.

— Duas cervejas. — Usopp disse como se soubesse o gosto da bebida — Geralmente eu tomo três...

— E leite! — Luffy cortou a fala do atirador.

— Três cervejas, vinho e leite. — Sanji parecia anotar tudo mentalmente — E para a senhorita?

— Água. — Nami falou simplória.

— Mineral, com gás, com ou sem gelo, em cubos ou triturado? — O loiro fez uma pergunta detalhada.

— Meu Deus... — Akira segurava a risada com tudo o que tinha.

— Água normal em um copo normal. Obrigada. — A ruiva falou debochada para o outro.

— É pra já. — Sanji se afastou sorrindo.

Usopp olhou para as meninas e depois para Roronoa, vendo o menino emburrado.

— Não vamos falar sobre o ciúme do Zoro? — O atirador falou de forma brincalhona.

— Calem a boca. — A voz seca de Roronoa entrou pelos ouvidos de todos.

Akira, com as bochechas vermelhas, se aproximou do esverdeado e sentou ao seu lado. O maior olhou para ela de relance com o maxilar trincado.

— Fica calmo... — A mulher pegou a mão esquerda de Zoro que estava fechada em um punho — Não vou fugir por aí.

— Uhum... — O homem olhou para frente e entrelaçou sua mão com a dela.

— Entretanto, ainda posso zoar com a cara da ruivinha linda... — Akira brincou com a navegadora, que a olhou com um sorriso e um revirar de olhos.

— Senhorita... — Roronoa começou a brincar — Perdoe meu comportamento rude, senhorita.

— Prefere sua água em um copo de cristal ou em uma tigela dourada? — Yuki continuou a zoação, vendo Nami bufar.

— Vocês juntos me dão nos nervos! — A mulher falou, arrancando uma risada da tripulação.

— Nami ganhou um namoradinho! — Usopp foi na onda do casal.

— Vocês são ridículos. — A garota começou a rir junto de todos.

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Pelo Mar - Roronoa ZoroOnde histórias criam vida. Descubra agora