Perdida da sua antiga tripulação, a capitã Yuki Akira é resgatada por um Bando de Piratas. Mokey D. Luffy era um bom pirata e sonhava em alcançar o lendário One Piece. A pirata acaba aceitando entrar em seu bando e se tornando uma nova companheira d...
"Você precisa aceitar o fato de não ser o melhor e ter o desejo de superar qualquer pessoa que enfrente." - One Piece
Era o início de um novo dia quando Nami, Akira, Usopp e Luffy carregavam cuidadosamente o corpo de Roronoa até o balcão da cozinha do Going Merry. A luz da manhã iluminava o convés, criando um contraste com a tensão que pairava sobre a tripulação.
— Calma, não deixem ele cair... — Nami falou, visivelmente preocupada.
— Não vou deixar cair... — Luffy disse enquanto colocava Zoro no balcão — Mas ele tem uma cabeça enorme.
— Parece uma bigorna... — Usopp observava a cabeça do espadachim.
— O que isso tem a ver, hein?! — Akira falou enquanto andava pelo local atrás da caixa de primeiros socorros.
— Ei, Zoro! — Luffy tentava se comunicar com o companheiro — Tá me ouvindo?
— Cadê os primeiros socorros? — Usopp perguntou a Akira.
— Nós temos um kit de primeiros socorros? — Nami indagou, examinando as feições do espadachim.
Akira retornou com a caixa de primeiros socorros, retirando algumas gazes e soro fisiológico de dentro.
— O que vai fazer? — Usopp perguntou à menina.
— Sabe-se lá por onde a espada do Mihawk já passou... — Yuki jogou jatos fortes no machucado, removendo um pouco do sangue seco — Não queremos que infeccione.
A mulher procedeu conforme Zoro a havia ensinado sobre a limpeza de ferimentos. Com a gaze, Yuki limpou o sangue do machucado usando soro, preparando o ferimento para um tratamento adequado. A porta foi aberta com estrondo, Sanji e o chefe de cozinha entraram alarmados à procura do corpo de Roronoa.
— Limparam o ferimento, ótimo! — o mais velho falou — Menos trabalho.
— Isso é sério? — Nami perguntou ao ver Sanji se aproximar — Ele precisa de um médico!
— Quer salvar seu amigo espadachim ou não?! — o homem empurrou Nami com suavidade, removendo a gaze que cobria o ferimento.
Akira segurava com todo cuidado os fios verdes de Zoro, com medo de algo acontecer. Observou Sanji retirar um amontoado de facas de dentro do cesto, um grande peixe e vinho rosé.
— Isso é pra esterilizar as feridas? — Usopp perguntou com dúvida.
— Óbvio que não! — o homem abriu a tampa da garrafa em um movimento rápido – Seria um desperdício!
A tripulação julgou a fala do homem enquanto se entreolhavam. O mais velho cortou com perspicácia o peixe, retirando toda a parte da escama do peixe formando tiras finas.
— Vai ficar aí? — o chefe perguntou a Akira ao se aproximar do corpo de Roronoa. — Vai ser nojento.
— Vou. — a de cabelos brancos falou decidida enquanto segurava seus próprios cabelos lisos e curtos.
— Agulha... — o homem estendeu a mão, e uma agulha com grande linha foi entregue a ele. Com habilidade, uniu as duas partes da pele cortada com a linha preta.
Akira, sentindo a dor em si, abaixou a cabeça encostando sua testa na de Roronoa. Em um nó bem feito, o homem encerrou a costura e se virou para Sanji.
— Pele de peixe. — pediu e foi atendido prontamente, colocando cada pedaço sobre o machucado. — Velho truque de marinheiro... — o homem atraiu a atenção da tripulação — Pele de peixe ajuda a cicatrizar...
— Ele vai ficar bem? — Usopp perguntou.
— Não vou mentir pra você... — ele bateu as mãos, indicando que havia terminado — Ele perdeu muito sangue... Talvez seja tarde.
Akira sentiu seu coração se apertar como se algo estivesse a perfurando profundamente. Não escutar mais a voz rouca de Zoro, o riso contido, as piadas nem sempre engraçadas, o toque dele pelo seu corpo... Era como se perdesse uma parte de si.
— Ou talvez não seja tarde — Luffy alisou as costas de Akira em apoio, sendo otimista.
— Ele está preso entre a vida e a morte. — o homem falou para Luffy, logo olhando para Akira — Tem que encontrar uma maneira de mantê-lo nesse mundo. Falem com ele... Ele não vai responder, mas com certeza vai ouvir.
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