𝔖𝔞𝔩𝔳𝔞𝔫𝔡𝔬 𝔞 𝔠𝔦𝔡𝔞𝔡𝔢

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"Conhecendo tanto a derrota quanto a vitória, andando por ai derramando lágrimas, é assim que se torna um verdadeiro homem." - Shanks, o Ruivo

No meio do vasto oceano de East Blue, uma tripulação que não se considerava um bando, tentava salvar uma cidade e banir um pirata palhaço. Dentro da tenda do circo, o pirata Buggy barganhava com o capitão Luffy o mapa da Grand Line, mas o que não foi contado, era que Monkey estava lentamente se afogando em um tanque cheio de água.

— Quer sair? — o palhaço perguntou risonho — Você sabe o preço que terá que pagar!

Já estavam a um bom tempo ali, o capitão já cansado de resistir piscava lentamente os olhos e achava que iria morrer. Entretanto, Luffy olhou lentamente para trás vendo ali o trio que a pouco tempo estava preso. Com um sorriso no rosto bateu no vidro blindado mostrando para Buggy seus companheiros.

— Ora, não venham atrapalhar minha performance bem no ápice! — o palhaço olhou para os lados à procura de sua tripulação — Onde estão meus homens?

— Eles não vão vir... — Zoro sorriu de lado de forma desafiante vendo Luffy se remexer dentro do tanque.

Com rapidez, Akira foi esperta em manipular o vidro com seu poder e o transforma-lo em água. Com o impulso de Monkey saindo do tanque, Buggy caiu juntamente do mesmo. Com os pulmões cheios de líquido, o capitão começou a tossir desesperadamente, cuspindo o mapa da Grand Line que estava dentro de seu estômago.

Luffy ainda alarmado com tudo, foi rápido em correr atrás de seu grande tesouro, o chapéu de palha, dando brecha para o palhaço Buggy pegar o cilindro dourado onde o mapa se fazia presente. O trio foi rápido em tentar pegá-lo do palhaço que se esquivou e disse em bom tom:

— Quer pegá-lo? — Buggy mexeu o cilindro na mão — Tente a sorte!

Se sentindo desafiado, Zoro foi rápido em ir atrás do pirata e lhe acertar um ataque cortante, entretanto, não serviu de nada, já que o palhaço se dividiu ao meio escapando da lâmina.

— Ele comeu uma Akuma no Mi? — Luffy se juntou ao trio falando com curiosidade.

— Buggy ingeriu uma Bara Bara no Mi... — a de cabelos brancos explicou aos companheiros de batalha — Ele pode se dividir em quantos quiser, não há como vencê-lo o cortando.

— Ah, que ótimo! — Zoro foi completamente sarcástico — Como eu corto um cara que já está em pedaços?

— Ela está certa! — Buggy separou seu corpo em diversas partes mostrando como funcionava sua Akuma no Mi — Meu poder é invencível!

— Mas, Buggy... — a garota olhou diretamente para os olhos do palhaço, soltando uma fumaça vermelha — Que poder?

Com uma força incrível, a menina mudou a realidade a seu favor usando a Ope Ope no Mi, fazendo o palhaço se juntar contra sua vontade e cair no chão sem forças.

— Sua sirigaita! — o palhaço tentou se dividir ainda no chão fazendo uma cara de sofrimento. — O que fez comigo?

— O que? — Nami questionou confusa — O que 'tá acontecendo?

— A Akuma no Mi que eu ingeri pode mudar toda a realidade a meu favor. — Akira disse calma enquanto fazia um esforço para se concentrar – Enquanto eu estiver concentrada, ele não pode usar os poderes.

— Caramba, mulher! — Luffy falou com um sorriso — Poder legal esse!

— Vamos atacá-lo, antes que Akira fique cansada! — Roronoa falou rápido segurando as duas katanas na mão e seguindo em linha reta para atacar o palhaço.

A luta parecia vencida pelo ponto de vista de Yuki, entretanto não se lembrava das técnicas de luta que Buggy tinha. O mesmo era bom o suficiente para se esquivar dos golpes de Zoro e os socos bem calculados de Luffy. A garota estava tão concentrada na luta e no controle de seu poder que não notou uma faca certeira ser lançada em sua direção.

— Akira! — o caçador gritou ao observar a mais nova sendo acertada — Luffy cuidado! — Buggy se separou novamente, agora com o controle total de seu poder.

— Puta que na merda... — Yuki acabou caindo ao chão segurando a faca ensanguentada que se alojava em sua barriga — Pirata Maldito!

— Todos vocês estão mortos! — Buggy fez um pequeno redemoinho com as partes de seu corpo socando e chutando quem estivesse na frente.

— Você pode despejar água do mar em mim... — Luffy falou sério para o pirata que ria sem parar — Que eu deixo quieto. Mas não vai, nunca mais, ameaçar meus companheiros! — Com rapidez o garoto partiu pra cima de alguns pedaços que ele encontrava pela frente, na esperança de pararem de se mexer.

— Não tem o que fazer! — Nami gritou para todos ouvirem — Ele não vai parar!

— As caixas! — Luffy olhou ao redor observando vários caixotes abertos — Vamos separá-lo e prendê-lo!

Com agilidade os tripulantes começaram um jogo divertido de beisebol Enquanto um abria um baú vazio, o outro arremessava as partes adjacentes para dentro. Inesperadamente deixando de fora apenas as mãos, os pés e a grande cabeça.

— O que fizeram comigo? — Buggy gritou exasperado — O que fizeram com meu corpo?

— Virou cotoquinho! — Luffy falou de forma meiga rindo do palhaço em miniatura.

— O One Piece nunca será seu! — Buggy falou diretamente para Monkey, tentando de toda forma o deixar triste — Você é apenas um garotinho, triste e solitário, usando o chapéu de outro homem!

— Eu sei muito bem quem eu sou... — Monkey arrumou o chapéu em sua cabeça e falou decidido — Eu sou Monkey D. Luffy e serei o rei dos piratas!

Com decisão e audácia, o de chapéu foi rápido em socar de forma forte o pirata que voou para longe da tenda e também da cidade. Akira sorriu feliz ao ver aqueles três seres em sua frente, sabia que seriam grandes pessoas no futuro e se fosse para seguir alguém, seguiria eles.

— 'Tá tudo bem? — Zoro foi o primeiro a se aproximar da garota que estava sentada no chão.

— Se importa comigo, Roronoa? — a garota não perdeu a chance de implicar com o caçador.

— Que mulher insuportável... — o mesmo se levantou da frente de Akira vendo Luffy se aproximar

— Obrigada por me salvar, floquinho! — o mais novo sorriu para a mulher que sorriu de volta.

— Apelido novo? — a menor perguntou meiga, mesmo que com dor.

— Acho que combina com você!

O chapéu de palha se levantou indo em direção ao mapa da Grand Line e o segurando com força. Em passos firmes foi em direção a Nami entregando a mesma um de seus grandes tesouros.

— Vai entregar isso para mim? — perguntou com receio, Nami.

— Você é minha navegadora, ue...

— Você é minha navegadora, ue

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Pelo Mar - Roronoa ZoroOnde histórias criam vida. Descubra agora