Capítulo 15

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- Você também está sentindo esse vento gelado? - Pergunto

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- Você também está sentindo esse vento gelado? - Pergunto.

- Sim - Atlas olha para o céu - Acho que vai chover.

E começou a chover mesmo. Piorou nossa situação em 100%. Colocamos nossas mãos sobre nossa cabeça na intenção falha que nos proteger da chuva e corremos na esperança de achar um "teto". Passávamos pelas árvores e ao mesmo tempo se desviando delas.

- Atlas - Chamo percebendo que o perdi de vista.

Sinto alguém me puxar pra baixo.

- Shii - Atlas sussurra.

- Oque foi? - Falo baixo.

- Escuta!

E de repente uma voz calma e femina começou a cantarolar algo como "Com Tua mão, segura bem a minha
E, pelo mundo, alegre seguirei
Mesmo onde as sombras caem mais escuras
Teu rosto vendo, nada temerei

E, se chegar à beira desse rio
Que Tu, por mim, quiseste atravessar
Com Tua mão, segura bem a minha
E sobre a morte eu hei de triunfar

Quando voltares, esses céus rompendo
Segura bem a minha mão, Senhor
E, meu Jesus, oh leva-me contigo
Para onde eu goze Teu eterno amor"

- Essa voz... - Atlas pensou.

- Esse hino, lembro de ter escutado em algum lugar lá no outro mundo - Digo.

Atlas se levanta em um impulso.

- Oque você está fazendo? - Tento o puxar.

- Mãe! - Ele grita.

- Mãe? - Me levanto rápido e reparo na mulher com trajes meios sujos e cabelos bagunçados que estava a uma certa distância de nós.

- Atlas! - Ela diz surpresa.

Minha cabeça estava tentando entender oque tava acotecendo ali.

Atlas saiu em passos rápidos e deu um abraço forte na mulher e fui atrás dele e acabei reparando na cabana simples que parecia ser construída por uma pessoa que não entendia muito sobre arquitetura.

Ela envolveu ele em seus braços. As lágrimas molhavam seu rosto.

- Oque você está fazendo aqui? - Ela segura o rosto de Atlas.

- Me diz primeiro como a senhora veio parar aqui! - Seus olhos choravam e ao mesmo tempo pareciam ter achado algo a muito tempo perdido.

- Atlas, eu fiz escolhas que me arrependi! Mas Deus é bom, sei que um dia sairei desse lugar - Afirma.

- E você meu filho?

- Estou em uma missão, e você agora faz parte do meu resgate - Eles se abraçaram novamente e os olhos da mãe dele me encontraram por cima de seu ombro.

- E essa? Quem é? - Ela desfaz o abraço.

- Essa é Orly, minha companheira de batalha - Os olhos de Atlas sorriam ao se encontrarem com os meus.

- Você é tão bela! - Ela se aproximou.

- Digo o mesmo - Afirmo. Realmente sua situação externa não ofoscuva sua beleza.

- Vamos então, aqui ta muito frio - Ela nos guia para dentro de casa.

Ao entrar naquela cabana nos deparamos com um ambiente apertado e úmido que era iluminado apenas por uma vela. Parecia que estavamos dentro de um troco de uma árvore.

- Que lugar é esse? - Atlas diz surpreso.

- Minha casa! - Sua mãe responde.

E derrepente o chão sedeu nos fazendo gritar. Era um elevador desgovernado que estava nos levando para algum lugar desconhecido.

- Acho que vou vomitar - Digo depois que o elevador parou derrepente.

Quando a porta se abriu uma cidade subterrânea apareceu na nossa frente. Eu e Atlas nos olhamos.

- Bem vinda a cidade subterrânea de Eloim! - A voz de sua mãe era alegre.

- Vamos! Vou fazer um tuor com vocês.

E logo que começamos a andar pelas as da cidade percebemos que era um lugar incrível, uma verdadeira maravilha subterrânea. À primeira vista, pode parecer estranho, mas logo se percebe o quão especial ela é. As ruas são iluminadas por lâmpadas de LED de alta tecnologia que imitam a luz natural do sol, tornando o ambiente acolhedor e agradável. As paredes são revestidas com plantas que purificam o ar e adicionam um toque de verde ao ambiente subterrâneo. Apesar de estarmos sob a terra, a cidade é espaçosa e arejada. Os edifícios são construídos em torno de espaços abertos, permitindo que o ar circule livremente. Há também sistemas de ventilação inteligentes que mantêm o ar fresco e limpo. A temperatura é controlada para ser sempre confortável, nem muito quente nem muito frio. As pessoas aqui são amigáveis e a comunidade é unida, pareciam que nem moravam no reino das trevas. Há uma sensação de pertencimento que é difícil de encontrar em outras cidades. A cidade subterrânea é um lugar seguro e tranquilo, longe do barulho e da agitação da vida na superfície.

- Como é nome da senhora? - Pergunto enquanto caminhávamos.

- Veronica Collymor - Diz sorrindo.

- Veronica significa "ela é quem traz vitória"- Digo.

Um sorriso apareceu em seu rosto.

- Venham - Ela nos guia até uma porta de uma casa bem arrumada com flores ao lado da porta.

"Tock, tock" ela bate na porta e depois de alguns minutos uma mulher ruiva apareceu com um rosto gentil.

- Clemence, eu vim te apresentar meu filho - Veronica diz.

Ela pulou em cima de Atlas com um abraço.

- Atlas! - Ela diz.

- Talvez ele não lembre de você pois era muito novo quando vocês se mudaram - Verona lembrou.

- Você está tão lindo, graças a Deus que puxou para sua mãe por que seu pai...nele não havia beleza alguma - Seu tom de voz foi engraçado e gargalhamos.

- Não fale isso! - Verona tenta para de rir.

- Onde estão os meninos? - Verona pergunta.

- Cielli, Killian temos visitas - Clemence gritou.

E dois jovens se empurrando e resmungando um com o outro sairam.

- Gente nova? - O garoto sorriu.

- Olá meu nome é Cielli Adira e esse é meu irmão Killian Adira, sejam bem vindos! - Cielli se mostrou simpática.

- Obrigado! - Dissemos.

- Olá Veronica! - Ela diz.

- Olá!

- Agora posso entrar mãe? - A moça que antes era simpática paraceia agora antisocial.

- Pode! Melhor vamos todos entrar, acabei de tirar um bolo do forno.

Orly e o Reino Secreto (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora