Capítulo 21

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Gente, tá difícil. Estou com uma nova doença que provavelmente vai ser preciso cirurgia, mas vamos seguir em frente, o processo deve demorar então temos tempo e muito capítulos para ler. Para completar meu computador tinha quebrado, contudo recebi de volta hoje depois de dar um rim pelo conserto kkkkkkk 

Essa semana vocês conseguem liberar até o 25, boa sorte, bons comentários e se a vida não seguir tentando me matar arduamente nós vemos amanhã kkkkkkkkk

Lembrem do voto e boa leitura.

14 de fevereiro de 1993

Moon Elizabeth Mungus

Cada um seguiu seu caminho e Oliver me levou ao salgueiro lutador sussurrando um feitiço apenas me puxando para uma passagem que nunca havia visto, o segui confusa, ele ainda não falava, apenas me arrastou por aí.

Quando dei por mim estávamos numa casa empoeirada. Subimos as escadas, ele me pôs na frente me apoiando para que não caísse em caso de pisar em falso. Acabamos entrando num dos quartos e esse estava incrivelmente limpo.

Um dos cantos estava coberto com um lençol felpudo e algumas almofadas junto de uma caixa similar a caixa de doces do Oliver, do outro lado do cômodo tinha uma caixa de papelão e algumas tralhas.

- Onde estamos? - resolvi quebrar o silêncio.

- Casa dos gritos - tirou o sapato se abaixando para desamarrar meu cadarço me ajudando a tirá-los, me puxou para cima do lado coberto me fazendo sentar ao seu lado - desculpe.

- Pelo que? - o encarei confusa.

- Por te mostrar um lado meu que não era bonito - suspirou apoiando os braços nos joelhos dobrados - queria poder dizer que nunca fiquei tão furioso na vida, mas seria mentira, acho que já deu para notar que eu posso ser um pouco... impulsivo... resolvendo as coisas mais fisicamente. Só quero deixar claro que nunca, em hipótese alguma eu te machucaria ou partiria para cima como o Davies fez.

- Eu não fiquei com medo de você, pelo contrário, me senti segura - apoiei minha mão em seu braço.

- Eu fico feliz em saber disso, eu não consegui me controlar com a ideia dele te machucar - balançou a cabeça como se isso fosse afastar os maus pensamentos - o que me leva a uma grande questão, você mentiu para mim quando disse que ele nunca te feriu fisicamente?

- Não. Ele só vinha para cima, às vezes socava paredes ou agarrava meu braço, nunca realmente me bateu - encolhi os ombros.

- Só? Você diz 'só'? Pelo amor de Merlin Moon, isso não é algo comum nem que você deve se acostumar - aproximou o rosto do meu - você não merece ser tratada assim.

- Desculpe - abaixei meu olhar e ele segurou meu rosto com uma expressão de quase desespero.

- Docinho, olha pra mim, não tem pelo que pedir desculpas. Seja eu ou qualquer homem, você deve ser tratada com respeito. Eu não quero suas desculpas por coisas que não tem culpa, nem agradecimentos por pequenos gestos, isso é algo que você devia estar acostumada - encostou a testa na minha angustiado - pegue tudo o que quiser de mim, seja egoísta porque eu quero ser egoísta com você. Te ter inteiramente para mim, cada beijo, cada sorriso, cada pensamento. E se não for pedir demais quero o seu amor e principalmente, quero que seja minha ao mesmo tempo que é do mundo, ser a pessoa que vai estar do seu lado a cada conquista, ouvir cada história que você leu com o Percy, ou as novas pérolas da Pen e Meg, quero que se sinta bonita toda vez que se olhar no espelho porque eu vejo uma mulher incrivelmente bonita, sensual e a plena definição de gostosa na minha frente. Seria um crime guardar isso só pra mim, preciso que o mundo inteiro veja o quanto eu sou um desgraçado de sorte por conseguir ficar do lado dessa criatura rara e fenomenal. Seu coração é bonito, seu cérebro é sexy e eu tenho medo de comentar quantos pensamentos impuros já tive com seu corpo que é extremamente atraente e foda-se se você acha que está fora do peso, eu amo como meus braços se encaixam em cada curva sua.

Yes, sir captain - Oliver Wood (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora