Yes, sir captain - Oliver Wood (FINALIZADA)

Capítulo 9

Como estão depois do capítulo passado? Eu fiquei de coração quentinho 🤧

Lembra do voto, boa leitura e se possível comentem bastante.

23 de dezembro de 1992

Moon Elizabeth Mungus

Mantive meu rosto próximo encarando suas orbes escuras, então como um estalo percebi. Foi como se jogar voluntariamente num abismo, tendo o medo encarando o desconhecido sem ideia do que teria no fundo me olhando de volta, então o frio na barriga da queda e o choque se foram com o pouso seguro nos braços firmes dele. Talvez eu estivesse me apaixonando por Oliver Wood.

Meu corpo se tornou consciente do Oliver, cada respiração, o calor que ele emitia, a mão que segurava firme a base da minha cintura enquanto a outra deslizou pelas minhas costas num carinho para me confortar. Espremi meu corpo contra o seu escondendo meu rosto na curvatura do seu pescoço desejando mais contato, talvez eu devesse beijá-lo. Me afastei um pouco tentando criar coragem, encarando sua boca.

- Baby, com calma - acariciou minha bochecha notando minha confusão - não se force a nada.

Sentou em um dos bancos me sentando em seu colo apenas me segurando, passamos um tempo abraçados não passando disso, nosso silêncio conversava entre si, ele depositava beijos castos no meu ombro encarando meu rosto por alguns segundos.

- No que está pensando? - quebrei o silêncio.

- Num acordo - beijou minha testa depois minha bochecha - eu quero fazer um acordo com você.

- Qual? - me endireitei ansiosa.

- Vamos continuar assim, mas me deixe tentar ter seu coração, eu prometo que vou dar tudo de mim para conseguir isso - afastou uma mecha do meu rosto - e se decidir que não vale a pena pode me mandar embora.

- E o que eu vou ganhar com isso? - Ergui a sobrancelha.

- A mim - me olhava com sinceridade - tudo que eu puder te dar de mim, já te disse que vou aceitar tudo que tiver a me oferecer.

- Só uma chance?

- Apenas uma chance para descobrirmos se podemos ser felizes juntos, sem forçar limites que não esteja pronta - respondeu com firmeza - uma chance para que possamos nos apaixonar, explorar onde podemos ir, uma única chance é tudo que preciso.

- Tem certeza? - afirmou - eu não sou uma pessoa fácil, sou meio neurótica, obsessiva, controladora e nunca vou admitir estar errada.

- Eu consigo ser pior, vai ser mais desafiador para você me suportar - garantiu.

- Tudo bem, mas se um dos dois não conseguir retribuir em igual intensidade o outro deve o deixar ir, é minha única condição - sentia o alívio me inundando por ele ainda querer ficar.

- Eu aceito - me abraçou com força - eu sei que é soberbo da minha parte dizer isso e talvez até um pouco egoísta, mas quero ser a pessoa que vai te ensinar que essa dor que carrega não é algo que deva se acostumar, eu quero tanto que você seja feliz minha Moon. Eu realmente quero te mostrar um ponto de vista novo e não essa pequena migalha que chamou de felicidade estando comigo por perto.

- Então vou permitir que mostre - retribui seu abraço quase esmagando meus músculos com a força que o abracei - eu não gosto da ideia de não ter o controle, mas vou deixar só um pouco... então por favor... não me machuca.

- Nem se eu quisesse conseguiria - sorriu beijando a ponta do meu nariz. - promete me escrever no feriado?

- Vão ser só duas semanas - ri do seu olhar emburrado. - ok, ok, eu prometo, mas vou viajar te mando o endereço de onde vou me hospedar quando chegar.