Capítulo 46

404 42 58
                                    


É morrendo de saudades, antecipadamente, que anúncio que essa é a penúltima semana dessa história (se baterem a meta que cai até o capítulo 50), mas admito que essa semana tem meu top 1 de capítulo favoritos.

Lembrem do voto e boa leitura.

21 de janeiro de 1994

Moon Elizabeth Mungus

- Karen...

- Você disse que eu poderia vir... eu não sabia para onde ir, eu só... - ela estava num estado caótico, atropelando as palavras enquanto chorava. Deu um passo para trás - eu não devia ter vindo.

- Moon, quem é? - Pen apareceu atrás de mim provavelmente olhando para Karen com a mesma expressão chocada que eu - merda, traga ela para dentro.

- Eu não... - tentou recuar e decidi que ela não podia ir nesse estado.

- Vem, você está segura - estendi a mão e ela segurou tremendo, chorando mais ainda.

- Droga - Meg se assustou, então apontou para sua bochecha - isso é sangue?

- Ela precisa de um banho quente, analgésicos, gelo e uma roupa confortável - lati ordens reorganizando meus pensamentos e todas pareceram sair da confusão sobre o que fazer - prefere tomar banho sozinha ou precisa de ajuda?

- Eu...

- Ela pode passar mal da pancada - Meg analisou o rosto da nossa convidada.

- Sim, em caso de tontura estar numa superfície molhada pode causar um acidente feio - Pen comentou.

- Vamos colocar uma toalha no fundo da banheira assim ela não escorrega e a ajudamos a sair - sugeri, Pen colocou uma toalha no fundo e fui enchendo ajustando a temperatura. Meg ajudou Karen a tirar a roupa - quando acabar nos chame, vamos deixar a porta encostada.

- Certo, o kit de primeiros socorros - Pen puxou a enorme caixa, meu pai sempre me mandava itens para o reabastecer.

- Acho que o corte da boca foi pela unha, temos que tratar para não infeccionar - comentei, dentre suas lesões parecia ter levado um tapa e a unha se arrastou na pele.

- Vou fazer um pouco de gelo para o olho - Meg se dispôs.

- Aqui as poções para dor - Pen alcançou - devíamos levar ela a enfermaria e avisar a algum professor.

- Não! - ela estava na porta do banheiro enrolada na toalha seca que deixamos. Tinha parado de chorar, no momento parecia puramente em pânico - não quero que ninguém saiba. Eu vou embora.

- Calma - Penélope foi até ela - não faremos nada que não queira.

- Venha se vestir, pijamas de flanela arrasam, é como uma noite de garotas já teve uma dessas? - tentei soar animada.

- Não - falou sem me encarar, se vestiu e pedi para que deitasse para tratarmos suas feridas, foi um bom trabalho em conjunto. Ela ficou em silêncio o tempo todo vez ou outra nos encarando por alguns segundos, não reclamava de dor e sabia que o antisséptico ardia. Acabou dormindo exausta na minha cama.

- Merlin, o que faremos? - Meg a encarava com preocupação.

- Cuidamos dela - encolhi os ombros.

- Isso é uma merda difícil de superar - Pen estava com pena da sonserina.

- Eu a entendo - comentei e o olhar de Pen brilhou em entendimento, Meg me olhou confusa percebendo que não sabia de algo, respirei fundo - ele fazia sexo comigo enquanto eu dormia...

Yes, sir captain - Oliver Wood (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora