𝐔𝐦𝐚 𝐬𝐞𝐪𝐮ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐚 𝐨𝐛𝐫𝐚 "𝐔𝐥𝐭𝐫𝐚𝐯𝐢𝐨𝐥𝐞𝐧𝐜𝐞" !
Red, white, blue's in the sky, summer's in the air, and baby, heaven's in your eyes.
Quando o verão começa, nosso problema volta.
5 anos depois e eu continuo esperando por você, a...
Ultraviolence for Ultraparadise. Ultraviolence, the paradise edition!
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Bill's POV.
"O que ele está fazendo?" - A voz de Harley soa em meus ouvidos enquanto eu me perco empoleirado no parapeito do grande terraço.
Eu lhe devolvo um olhar óbvio, e ela entende que ele está fazendo o mesmo de sempre.
Tom. Eu observo meu irmão gémeo sentado na areia, longe, enquanto nós os quatros estamos no terraço da grande casa de praia. Tom está sentado na areia lá embaixo, voltado para o mar, observando as ondas violentas com os cotovelos apoiados nos joelhos.
"De novo?" - Georg questiona, apoiado no parapeito assim como Harley e Gustav. Harley não diz uma palavra, a melancolia no olhar da garota observando o quão complicado tudo se torna.
Como se Tom não fizesse isso todos os dias.
Quando ele não está gritando e quebrando tudo, ele está sentado de frente ao mar esperando por ela.
Cinco anos se passaram, e ele permanece ligado a ela.
"Ela faz falta." - Harley diz, seus olhos vidrados e doces não desgrudam do gémeo.
Todos nós sentimos falta da nossa garota, mas ninguém como Tom e Harley. Eles nunca mais foram os mesmo após ela deixar.
E se eles dois mudam, nós todos mudamos. Porque somos uma família.
Tudo o que faço é envolver meu braço tatuado na cintura morena da minha garota, minha mão acaricia a cintura desnuda, a saia preta cai em seus quadris, envolta de um cinto de conchas prateadas, em seu umbigo um piercing que destaca sua pele escura. Suas tranças longas e negras espalhadas por todo o cabelo, tranças rodeadas de anilhas douradas que causam um grande destaque naquele seu cabelo lindo.
Ela é magnífica. Sempre será.
Meus lábios furados com dois piercings laterais beijam seu rosto. E estou preparado para voltar a ter a mesma conversa de sempre. "Ela está melhor agora, você sabe disso." - O diálogo, a explicação, a tentativa de um conforto e superação, são sempre os mesmos desde que nossa Cat morreu.
"Vá falar com ele." - É o que ela pede. Mesmo Tom sendo um grande pesadelo para Harley nesses últimos tempo, tudo o que ela me pede é para que eu reconforte meu irmão, como se ela soubesse aquilo que ele está sentindo.
Ninguém sabe o que Tom sente ao certo. Mas, guerra, é a melhor palavra para definir o que acontece em sua mente.
Enchendo os pulmões de ar, eu apenas deixo o terraço, desço as escadas passando pela trajetória da nossa casa, e então eu saio pelas portas de vidro na traseira da casa, onde dá o caminho para a praia.
