Fulgor: A Nova Era | Larry

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EU FIZ A PLAYLIST FINALMENTE😭🙌🙌🙌🙌 ( PS: demorei duas horas pra escolher música que combinasse com a estética da fic) vou continuar adicionando algumas ainda, não tá finalizada, então, quem quiser, pode deixar sugestão de músicas aqui nos comentários pra dar uma maozinha.

Enfim, abusem e sejam felizes (nem tanto, só tem pedrada nessa playlist)

Boa leitura!!!

Harry

Fazia algumas semanas desde que cheguei aqui. Eu admito ter ficado mal acostumado. Eu tinha comida, lugar seguro para dormir, e a risco dizer que talvez, alguns amigos. Niall era o engraçadinho do grupo, meio nostálgico nas quartas, mas sempre alto astral. Hanna era a marrenta/ debochada. Era meio arisca de vez em quando, mas não deixava de fazer brincadeiras de mal gosto, era engraçado, no entanto, só quando não me envolvia. Zayn era o charme. Assumo ficar um pouco fora de órbita o observando nas horas vagas, contudo, nada que passasse da barreira amizade. Ele é bonito, e apreciar os traços de Zayn não me fazem instantaneamente me apaixonar perdidamente, só prova que tenho olhos funcionais. Enfim, Zayn era charmoso e o inteligente do grupo. Tinha Malia também, nas primeiras duas semanas, realmente achei que ela tinha algo contra eu estar no meio deles, depois só descobri ser birra quando estávamos em volta da fogueira conversando sobre a provável paixonite dela: Lena. Lena era bonita e visivelmente centrada nas coisas que era designada, descobri que ela era encantadora e muito útil no arco e flecha. Enfim, depois da conversa sobre amantes unilaterais com Malia, descobri que ela era como Liam, o medo de conhecer alguém e se tornar importante, talvez fosse o dilema do pessoal dali, não os culpo.

E havia Liam.

Liam era complicado. Não o entendia e para ser honesto, não fazia muita questão, e as vezes que tentei me importar, me fizeram perceber que não era necessário. Ele era tão intimidante quanto Louis, e ocasionalmente sentia que odiava minha presença.

Mas eu não ligava realmente, não é como se me afetasse.

E por fim, chegamos ao tópico que tanto tenho pensado. Louis, o tirano.

Louis era um incógnita.

Ele sempre estava em todos os lugares que eu estava, com a mesma postura e humor continuamente, como se só conhecesse aquele mood. As encaradas não paravam, acho que só ficaram cada vez mais estranhas. Hanna continuava me dizendo que era a forma dele avaliar as pessoas, mas eu tenho 'pra mim que era um fetiche bizarro, óbvio que não a informei sobre esse pensamento, porque do pouco que a conheço, ela me zoaria e aumentaria o que eu disse.

Falando nele, Hanna deu a ideia de que eu me voluntariasse para dar dica de autodefesa para os adolescentes e crianças do acampamento, e honestamente não é um empecilho, eu amo crianças. Apesar de estar sendo observado, novamente por Louis. Não perdi tempo encarando de volta.

Lili foi a primeira em se candidatar para a simulação de autodefesa. Seus bracinhos apesar de pequenos, eram fortes e resistentes para a idade dela, não lutei corporalmente com ela, pela evidente diferença de massa, mas a pus com uma outra garotinha da sua mesma idade, o nome dela era Susie. As preparei e então narrei para que fizessem os movimentos certos. Lili começou atacando, prendendo Susie em uma mata leão. Como sua experiência em luta não era contínua, reparei sua postura fora do lugar. Larga e muito fácil de derrubar, principalmente no descontrole de força que ela tinha sobre seus membros dos braços.

— Lili, sua postura está muito desleixada e está botando muita força no abraço, Susie precisa voltar para a mãe dela, amor. – Falei carinhoso fazendo a garotinha asentir, compreendendo e soltando o corpo da amiga. – Eu preciso de um candidato para poder fazer demonstração de como fazer um mata-leão perfeito.