𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝒐𝒏𝒛𝒆

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— eai amigão - fizemos um toque - demorou hein

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— eai amigão - fizemos um toque - demorou hein.

— é, tive um imprevisto - sorri de lado -

— sei bem que tipo de imprevisto tu teve, pilantra - riu - vocês entraram juntos, estão numa boa?

— ela me perdôo Stu, não vai mais ter divórcio - eu disse feliz e aliviado -

— aeee amigão, eu sabia que você ia domar a fera. - falou me abraçando e eu revirei os olhos - agora vamos brindar, a reconciliação do meu casal favorito, depois de mim e Tatum.

Pegamos uma bebida um pouco forte, e fizemos um brinde, antes dela descer por nossas gargantas, queimando tudo.

Depois de alguns minutos, eu recebi uma mensagem no celular, era de Sidney, queria me encontrar no jardim, pra falar sobre uma coisa muito séria.

Bufei e falei pra Stuart que iria no banheiro, e ele foi procurar nossos amigos. Nos últimos dias, tenho percebido a aproximação de Sidney, e estou sentindo que ela está dando encima de mim.

Claro que eu não estou dando nenhuma abertura, já que ela me cheira a problema, muito problema, e a cadeia também.

Cheguei ao jardim e logo vi Sidney lá.

— fala logo o que você quer - disse agindo friamente com ela -

— Billy, Billy. Queria te fazer uma propostinha. - falou com um sorriso e eu a olhei entediado -

— e qual seria? - cruzei os braços -

— eu descobri coisas sobre você, que te colocariam na cadeia.

— hum, só isso? Então tchau - dei as costas -

— eu tenho provas - falou e eu novamente voltei a olhar para ela -

— e quais seriam? - a questionei -

— algumas fotos, e talvez vídeos de você entrando no carro do Stu no meio da noite. Imagina se isso fosse parar na polícia, em?

— eu não acredito em você.

— não acredite. Eu vou te colocar na cadeia, a menos que...

— a menos que, o que? - perguntei meio irritado -

— a menos que você faça algo comigo.

— tipo te matar? Adoraria. - falei e ela revirou os olhos -

— tipo transar comigo. - falou como se fosse a coisa mais natural do mundo -

— Oi? - arregalei os olhos -

— é isso mesmo. Bom, é que eu sei que você e a Emma estão quase se divorciando...

— ai Sid, me desculpa, eu esqueci de atualizar sobre a minha vida né? - falei com certo deboche - deixa eu te contar então.

— então conta - cruzou os braços -

— eu e a Emma fudemos bem gostosinho antes de vir pra cá, ou seja, não tem divórcio nenhum. E euzinho aqui, nunca vou me deitar com você.

— pensa bem Billy, vamos ser muito felizes juntos ou eu vou te colocar na cadeia. Eu te vi saindo ontem Billy, e eu gravei, acho melhor você tomar cuidado.

— vai, faz isso. Eu não me importo, Sidney.  Eu sou Billy Loomis e ninguém faz chantagem comigo. Portanto, tome cuidado você.

— é uma ameaça? - me perguntou -

— é um aviso. - me aproximei dela - Se você não sair do meu caminho, eu vou tirar você. - sai de perto dela e voltei para a festa -

Andei um pouco pela festa e encontrei Emma dançando e bebendo com Tatum, Stu e Randy, e fui até lá, a chamando para conversar

Nós fomos para uma parte da casa, onde o barulho da música estava abafado.

— o que houve? - me perguntou parecendo preocupada -

— controle sua amiga - a encarei sério -

— como assim?  - ela arqueou a sombrancelha -

— a Sidney está me chantageando Emma, ela quer transar comigo, pra não me entregar pra polícia.

— você não pode está falando sério. - falou incrédula -

— mas estou Emma, estou falando muito sério. A Sidney não é quem você pensa que é, ela não é sua amiga, ela passou todos esses dias dando encima de mim, você precisa acordar.

— mas Billy, porque ela faria isso comigo? Não faz sentido, somos amigas a anos.

— você se casou com o cara que ela gostava, acho que isso é motivo suficiente pra odiar alguém.

— talvez - respirou fundo - você vai fazer isso?

— mas é claro que não. Ficou doida? Eu não suporto a Sidney.

— eu acho bom mesmo. - falou séria e eu sorri de lado -

— não quero que beba demais. - segurei em sua cintura -

— eu não vou - passou os braços pelo meu pescoço - você e Stuart não tinham que fazer aquilo hoje?

— nós vamos.

— tendi - me deu um beijo antes de voltarmos para a festa -

— achei que tinham ido transar. - a loira disse -

— de novo? - Stu perguntou -

— ué, porque não? Essa festa tá um tédio. - eu falei -

— porta da rua é serventia da casa. - o aniversariante falou sorrindo falsamente -

•••

Curtimos um pouco da festa, e logo depois, eu e Stu saímos escondidos de lá, pra fazer o de sempre né, e dessa vez a vítima seria a diretora da escola, nada pessoal, mas é que eu não suporto ela, ninguém na verdade.

A senhora Smith mora com seus filhos, que estão na festa do Randy, essa é a oportunidade perfeita para atacá-la.

Eu e Stuart olhamos as janelas de baixo da casa, e não tinha nenhum sinal da véia.

Acabamos entrando no andar de baixo da casa,  subimos as escadas e seguimos um barulho de televisão, indicando que ela estaria naquele cômodo.

Stuart deu a volta na casa, para encontrar alguma janela que tava acesso ao quarto, e quando achou ele começou a fazer barulhos na janela, escutei os passos da diretora, se aproximando da porta do quarto, e me preparei para atacar a mesma.

Assim que abriu a porta, um grito saiu de sua garganta e ela tentou fechar a porta, e eu coloquei meu pé na mesma, para impedir a ação.

Empurrei a porta de vez, a fazendo cair no chão, e sem mais delongas, eu a esfaqueei no chão do seu quarto.

Tivemos que ser rápidos para voltar para festa, pois ninguém poderia desconfiar de nós.

— espero que ninguém tenha sentido nossa falta - nos aproximamos dos fundos da casa -

— eu também espero - eu disse e entramos e por sorte não tinha ninguém perto dali -

Voltamos para festa juntos, e ficamos um tempo sozinhos e depois fomos procurar nossos amigos, que pareciam bastante bêbados, menos Emma, que aparentemente tinha bebido muito pouco.

— eai?

— de manhã teremos funeral - sussurrei para ela e nós fomos dançar -

Era até estranho o fato dela não se importar mais com essas mortes, igual antes.

𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐅𝐀𝐂𝐄 - 𝐵𝑖𝑙𝑙𝑦 𝐿𝑜𝑜𝑚𝑖𝑠Onde histórias criam vida. Descubra agora