𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝒏𝒐𝒗𝒆

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— o que é isso Emma? Não me diga que tá com ciúmes - perguntou entrando no quarto -

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— o que é isso Emma? Não me diga que tá com ciúmes - perguntou entrando no quarto -

— não é ciúmes. Eu só acho melhor assinarmos logo essa merda desse divórcio - falei irritada -

— tudo isso porque eu conversei com a Lizzie? - perguntou cruzando os braços -

— não Billy Loomis, tudo isso porque eu odeio ser tachada de corna e porque, eu não quero mais estar casada com você.

— foi só uma conversa, relaxa.

— cheia de sorrisinhos, eu não sou idiota.

— sabe porque eu conversei com ela? - me encarou com um sorrisinho -

— porque?

— pra ver a sua reação e bom, eu gostei muito dela - sorriu -

— sai daqui, Billy. - meu semblante estava furioso -

— não vai ter divórcio nenhum - se aproximou de mim -

— vai ter divórcio sim. - me aproximei dele -

— Emma, não é justo que isso aconteça com a gente, por causa da Sidney. Por favor. Pensa um pouco. - segurou minha cintura -

— eu não quero mais esse casamento, não quero.

— eu duvido

— Billy, Me deixa sozinha. - pedi e ele assentiu, saindo do quarto -

•••

10 de julho de 1996

— o que foi? Tá com essa cara de quem comeu e não gostou, porque? - Tatum me perguntou -

— porque? Olha lá o Billy - ela olhou na mesma direção que eu estava olhando -

— o que tem?

— o que tem? Olha ele conversando com aquela piranha de novo. - falei brava -

— aaaaaiiii tá com ciúmes? - me perguntou sorrindo e eu revirei os olhos -

— não Tatum, mas no momento, eu tô praticamente sendo corna.

— vocês estão separados.

— mas não oficialmente.

— pra mim, isso é ciúmes - sorriu -

— vai te catar. - revirei os olhos - ontem mesmo ele tava falando que não era pra divorciarmos e hoje tá assim.

— ah, por favor Emma. Tá na cara que a intenção dele é te provocar ciúmes e tá funcionando muito bem.

— já disse que não é ciúmes, que droga - falei brava -

— e eu já disse, que pra mim isso é ciúmes.

— hi Barbies. - chegou e sentou junto com a gente -

— oi Randy. - sorri fraco -

— o que aquele idiota fez? - meu amigo pergunta -

— nada

— é só ela com ciúmes. Tudo pronto pra festinha de sábado? - Tatum perguntou a Randy -

— anham, com certeza - sorriu -

— Stu e Billy somem todos os anos, em boa parte da sua festa. Não sei onde se enfiam. - a loira comenta -

— pois é. Devem ficar pelos cantos, contando fofocas. - falei -

— uma falta de consideração com o aniversariante - fala e nós rimos -

— concordo Randy. E cadê a Sid?

— não sei. Ela anda muito estranha ultimamente, mal fica com a gente. - diz triste -

— verdade isso ai. E Emma, para de encarar o Billy, um minuto, por favor. Parece até que quer assassinar ele. -  Tatum revirou os olhos -

— mas eu quero.

— nossa que relacionamento saudável - Randy fala rindo -

•••

Chegou a noite, e me certifiquei de deixar todas as portas da casa fechadas, e me certifiquei de ver se Emma havia trancado a porta dela também, nunca se sabe quando aquele velho pode aparecer novamente

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Chegou a noite, e me certifiquei de deixar todas as portas da casa fechadas, e me certifiquei de ver se Emma havia trancado a porta dela também, nunca se sabe quando aquele velho pode aparecer novamente.

Sai pela porta dos fundos, e dei a volta pelo fundo da casa de Sidney, passando pelo lado de sua casa, o lado que não é, onde fica seu quarto e assim ela não me veria, e aliás eu sai mais cedo.

Cheguei no carro de Stuart e nós fomos em direção a casa da próxima vítima. Era o Bryan Conor, ele jogava no time de futebol da escola, e fazia muito bullying com o Randy.

Além do mais, assim que cheguei na cidade, ele sempre implicou comigo, e eu sempre guardei meu ódio, pra me vingar na hora certa, e esse momento chegou.

Eu e Stuart começamos a bater nas janelas, atraindo a atenção dele, que ficou assustado pensando ser um ladrão, e pegou o controle no criado mudo, desligando a televisão.

Haviam 3 portas de saída naquela casa, eu e Stuart entramos por duas e o Bryan acabou escapando pela terceira porta, que dava acesso direto ao jardim.

— cadê ele? - Stu pergunta, enquanto olhamos para todos os lados da casa e depois olhamos para uma porta -

— o jardim, o jardim - corri até a porta e Stuart ms seguiu -

Avistamos ele correr, e eu fui atrás, enquanto Stuart dava a volta no jardim. Aquele mauricinho era rápido, corria muito mais que nós dois, por ele ser um dos principais daquele time patético.

Stuart parou na frente dele, apontando a faca para o mesmo, o fazendo parar de correr, e quando ele se virou para o outro lado, eu estava lá, pronto para atacá-lo.

— algum pedido final, Conor? - encurralamos ele, próximo a uma árvore -

— n-não me matem, por favor - falou desesperado -

— foi mal Bryan, mas o seu pedido não será atendido - Stu falou esfaqueando seu ombro -

— aiii, seus filhos da puta - xingou se contorcendo pela dor -

— Bryan, hoje você vai aprender, a nunca mais se meter com um Loomis. - ele me olhou confuso e eu retirei a máscara -

— não pode ser. - arregalou os olhos -

— bons sonhos Bryan. Espero que o inferno não seja muito quente. - puxei ele pelo colarinho da camisa e eu cortei sua garganta - adios.

•••

Assim que cheguei em casa, tomei um banho e tentei de todas formas dormir, mas não tive sucesso, me deu uma insônia horrível, não que eu estivesse sentindo remorso de ter matado aquele mauricinho.

Só tava pensando que eu tenho que arrumar um jeito da Emma desistir desse maldito divórcio, nem que seja na base da ameaça.

Não que eu esteja pensando em fazer algo assim com ela, imagina.

𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐅𝐀𝐂𝐄 - 𝐵𝑖𝑙𝑙𝑦 𝐿𝑜𝑜𝑚𝑖𝑠Onde histórias criam vida. Descubra agora