𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝒕𝒓𝒆𝒛𝒆

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— e então doutor? - o questionei sobre os exames de sangue, pois eu ainda ia fazer a ultrassom -

— bom, a senhora é bem saudável, seus exames estão tudo ok - ele falou e eu respirei aliviada - poderia me confirmar sobre o seu fluxo menstrual?

— desregulado, como sempre.

— tem sentido alguma mudança no corpo, tipo aumento dos seios? - perguntou enquanto fazia anotações -

— sim...

— sua vida sexual é ativa? - corei um pouco de vergonha -

— sim.

— e bota ativa nisso - Tatum murmurou na intenção de me deixar com mais vergonha, e funcionou -

— pelos exames e sintomas. A senhora está grávida, meus parabéns. - deu um pequeno sorriso -

Eu olhei para Tatum, que estava ao meu lado, com os olhos arregalados e ela deu um gritinho feliz, e me abraçou forte.

— a senhora já pode ir para a ultrassom - eu assenti -

— obrigada doutor. - saímos da sala - ai meu Deus eu tô grávida, eu tô grávida Tatum - falei sorrindo, porém sem acreditar -

— eu não sabia que essa ideia de vocês ter filho, era realmente sério.

— nem eu - sorri nervosa e nós fomos até a sala da ultrassom -

Entramos na sala e eu deitei naquela maca, e a médica passou aquele gel, bastante gelado na minha barriga, pegando o aparelhinho e passando por ela.

— então, aquele feijãozinho ali, é o seu filho - disse brincalhona e demos uma pequena risada -

•••

Assim que chegamos na minha casa, Tatum me deixou lá na frente e foi para casa dela, eu senti um aperto estranho no meu peito, antes de chegar em casa.

Quando abri a porta, vi o estado deplorável em que ela se encontrava, tudo revirado, coisas quebradas, e Billy brigando com outros 2 caras.

Billy obviamente estava perdendo, eu tentei sair da casa silenciosamente para ligar pra polícia, porém um dos caras me viu.

Que droga, esse era o garoto que estava conversando comigo na escola, e que o Billy pediu pra eu ficar longe. Eu sou muito burra.

Corri para a parte de fora da casa, e peguei meu celular, colocando o número da polícia, e esperei atenderem, enquanto eu corria para me esconder em algum lugar do jardim, que era praticamente junto com o da casa de Sidney.

— alô? - a voz de algum policial que eu não reconheci, falou -

— socorro! Preciso de ajuda, na mansão dos Loomis, rápido, rápido - falei desesperada, pois o cara estava me alcançando -

Senti meu braço ser agarrado, e me debati para que ele me soltasse, porém sem sucesso, aquele cara era um brutamonte.

Enquanto eu tentava me soltar dele, o Billy apareceu na nossa frente, ele estava muito machucado, estava cambaleando, e sujo de sangue. Senti meu peito apertar por ver ele daquela forma. Deixei meu celular cair na grama, ainda em ligação com a polícia, e pra minha sorte aquele brutamonte não tinha percebido.

— o-oque você quer? o-oque quer para me devolver ela? - falou ofegante - por favor, eu faço qualquer coisa. - ele estava desesperado - Dylan, por favor. - esse era o nome do idiota -

— ou você me paga a grana que me deve, ou você verá sua esposinha no caixão, igual seu papaizinho, você escolhe. - disse apontando uma arma pra minha cabeça, enquanto eu já chorava -

𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐅𝐀𝐂𝐄 - 𝐵𝑖𝑙𝑙𝑦 𝐿𝑜𝑜𝑚𝑖𝑠Onde histórias criam vida. Descubra agora