𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝒅𝒆𝒛𝒆𝒔𝒔𝒆𝒊𝒔

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30 de julho de 1996

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30 de julho de 1996

— o que tá acontecendo? Porque você tá fazendo isso? - perguntei entrando em desespero -

— você é tão ingênua. - me olhou com um sorriso maldoso nos lábios - tão burrinha. - brincou com a faca em suas mãos -

Eu engoli seco, e vi ele se levantar daquela poltrona calmamente, vindo até mim que estava sentada numa cadeira, com as mãos amarradas atrás do corpo.

— eu estava te usando o tempo todo, querida. - sorriu e eu senti lágrimas molhando meu rosto -

— você está mentindo pra mim. Billy, por favor, você tá me assuntando.

— o que você tava pensando? Que eu te amava e nós viveríamos felizes para sempre? - deu uma gargalhada - você é só mais uma idiota, você é igual todas as outras que eu fiquei. Abre as pernas pro primeiro idiota que aparece.

— não fala assim comigo

— o amor é uma grande porcaria.

— seu idiota, eu confiei em você

— regra número 1 - passou a faca pelo pelo meu pescoço - nunca confie em ninguém. Adeus querida Emma.

Foi o que ele disse, antes de cortar a minha garganta.

— Emma? Emma, acorda. - senti ele mexer no meu corpo -

Soltei um grito, e me sentei na cama, colocando rapidamente a mão na minha garganta, me certificando de que eu estava viva.

Minha respiração estava desregulada e meu corpo completamente suado, eu estava tendo um pesadelo, um pesadelo horrível por sinal.

— você tá bem? - perguntou preocupado -

— tô - respirei fundo - foi só... Um pesadelo.

— o que aconteceu?

— nada. Melhor irmos dormir, vai amanhecer daqui a pouco. - olhei pela janela e parecia ser umas 04:30 da madrugada -

Me virei novamente pro lado contrário, e senti a mão de Billy fazendo carinho nas minhas costas, me deixando mais relaxada para voltar a dormir.

Foi só um pesadelo.

Apenas um pesadelo.

•••

— sério, eu não tô entendendo você. Ficou estranha comigo, do nada. - Billy disse -

— não é nada, eu já disse. - sentei na ponta da cama, ao lado dele, que estava sentado -

— então para de me tratar desse jeito, se eu fiz alguma coisa, me fala.

— você não fez nada, tá tudo bem ok? Me desculpa. - respirei fundo -

— tem certeza? - assenti - então me dá um beijo - falou e eu sorri -

𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐅𝐀𝐂𝐄 - 𝐵𝑖𝑙𝑙𝑦 𝐿𝑜𝑜𝑚𝑖𝑠Onde histórias criam vida. Descubra agora