𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒅𝒐𝒊𝒔

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12 de Dezembro de 1996

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12 de Dezembro de 1996

Após alguns meses, o pai de Sidney pagou sua fiança, e ela foi solta, para responder o processo em liberdade. E essa seria a chance perfeita de me vingar daquela vadia.

Eu sei que prometi a Emma, que não ia mais fazer isso, porém eu preciso acertar minhas contas com a Prescott.

E não foi muito difícil entrar na casa dela, e prender seu pai dentro do closet. O único ser que se salva dessa família, tenho pena dele, por isso não vamos o machucar.

— me solta Billy! - Sidney gritou -

— eu sou o Stuart, não tá vendo que sou mais alto que ele? - meu amigo disse segurando Sidney -

Estávamos com nossas roupas de Ghostface, para que seu pai não percebesse quem somos.

— o que vocês querem comigo? - continuou tentando se soltar de Stu, enquanto eu estava parado, encostado na porta -

— você sabe o que queremos, você sabe o que você fez - me aproximei apontando a faca em sua direção -

— eu só tava fazendo justiça pela minha mãe.

— Sid, ninguém gostava da sua mamãezinha, foi melhor assim. - Stu debochou -

— conta pra ela como a mãezinha dela morreu, Stu. - eu ri -

— eu não quero ouvir - ela começou a chorar -

— ela estava em um motel barato, bem afastado da cidade, em uma cilada que armamos para ela. Já que sua mãe era uma vadia, nada como morrer em seu habitat natural. - rimos -

Sidney começou a se debater de raiva e Stu puxou seu cabelo e deixou a arma apontada para sua cabeça.

— e então, fizemos uma ligação para ela, que achou que fosse seu amante. E sabe o que eu perguntei a ela?

— o que? - Sidney perguntou trêmula -

— qual seu filme de terror preferido? - respondi olhando para ela -

— ela disse que não tinha um filme de terror preferido, pois gostava mais de assistir pornos. Nossa, que vagabunda.

— você tinha que ver a cara da sua mamãe ao ver dois caras entrando naquele quarto, fantasiados, e com duas facas em mãos - continuei -

— eu não quero mais ouvir, para, para - disse aos prantos -

— foi uma facada no peito. Uma na barriga. Tiramos suas tripas e cortamos sua garganta, sangue pra todo lado, que cena perfeita. - falei rindo de seu desespero -

— depois a jogamos na banheira, com um secador ligado dentro dela. - Stu completou - e ai tivemos um velório no dia seguinte.

— o que achou Sid? - perguntei -

— vocês são dois doentes, dois psicopatas. eu odeio, eu odeio vocês.

— então estamos quites, porque eu também não vou com a sua cara, sua mimadinha, filhinha de papai que se acha dona do mundo.

— como você quer morrer? Tem preferência entre tiro e facada? Ou os dois servem? - Stu questionou -

— vai pro inferno.

— as damas primeiro. - eu disse e logo depois comecei a esfaquear a mesma, várias vezes no peito -

Após ver a mesma desmaiada no chão e seu sangue escorrendo pelo quarto, Stu finalizou aquilo, com um tiro na cabeça daquela desgraçada.

Agora minha vingança está feita.

•••

20 de Dezembro de 1996

Depois de alguns dias, aconteceu o enterro de Sidney, um dos dias mais felizes da minha vida, com toda certeza, foi um prazer imenso vê-la naquele caixão, uma cena inesquecível.

Agora estava tudo voltando ao normal, Stu e Tatum voltaram a namorar, eu e Emma estavam ótimos, Randy tava lotado de garotas, todo dia uma diferente, e se não me engano, já vi garotos lá também.

Mlk atacante, aprendeu comigo.

Eu e Emma estávamos melhores que nunca, ainda mais com o bebê, e ela já estava com uma barriga bastante grandinha, mal posso esperar pra o parto.

E enfim, Woodsboro tinha voltado a ser a mesma cidade, pacata e sem graça de sempre. Sem assassinatos, sem ghostfaces, apenas na paz.

Woodsboro sim, mas eu não, já que nesses últimos dias, venho tendo vários pesadelos e visões, tô começando a achar que tô ficando louco...

Sempre tenho pesadelos ou visões com a vadia da Nancy, e ela sempre me dizia a mesma coisa, e isso já estava me deixando irritado.

olá Billy - dei um leve pulo pra trás com o susto - se assustou com a mamãe?

Era ela. A vadia da minha mãe adotiva, Nancy Loomis.

— você não é a minha mãe, o que você quer comigo? Me deixa em paz - falei para seu reflexo, que estava no espelho do banheiro -

você sabe muito bem o que eu quero. - falou com um sorriso -

— você já sabe o que eu penso disso.

Billy eu quero que mate ela. - a mais velha disse -

—  tá ficando doida? A Emma é minha esposa e está grávida, eu não vou fazer isso com ela - falei indignado -

ela está confundindo a sua cabeça, tá fazendo você se tornar outra pessoa, não deixe que ela te enfeitice Billy. Mate-a.

— vai embora.

mate a Emma, mate aquele bebê, vamos, você consegue. - ela insiste -

— vai embora - comecei a ficar irritado - sai da minha vida.

você deveria ter casado com a Judy Hicks, mas você é muito burro pra isso, casou com a filha dos falidos Petterson's. Mate aquela vadia, mate a Emma e esse monstrinho que ela tem na barriga.

— VAI EMBORA PORRA - me irritei e comecei a dar vários socos no espelho -

Ela estava sumindo dali, e dando risada, vadia, desgraçada, eu te odeio Nancy Loomis. Vi Emma entrando no banheiro e segurando meu braço, pedindo desesperada para que eu parasse com aquilo.

— Billy, calma - segurou meu rosto, me fazendo olhar pra ela - eu tô aqui, calma.

Respirei fundo e me acalmei um pouco, colocando meu rosto na curva do seu pescoço.

— o que houve?

— ela... ela quer que eu mate você. - falei -

— ela quem? - Emma perguntou confusa -

— a Nancy. Ela fica aparecendo pra mim, na minha mente, mandando eu te matar, matar nossa menina.

— se acalme, eu sei que não vai fazer o que ela quer. vai ficar tudo bem, Billy.

— e se ela não parar de me perseguir Emma? Ela vai me deixar maluco.

— Vamos cuidar desses ferimentos e depois vamos a um psiquiatra. - ela disse -

— tá me chamando de doido?

— sim. - falou e eu fiquei meio emburrado -

𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐅𝐀𝐂𝐄 - 𝐵𝑖𝑙𝑙𝑦 𝐿𝑜𝑜𝑚𝑖𝑠Onde histórias criam vida. Descubra agora