Conferi as horas no celular, faltavam quinze minutos para as cinco da manhã. Eu estava deitado de lado, de frente para a parede e dessa vez sem coragem para olhar para ele. "O que foi aquilo?" Como um sonho pode ser tão real. "Espera... ele perguntou porque eu não havia comentado sobre o sonho. Será que eu deveria perguntar alguma coisa? Que bruxaria era aquela?" Como eu estava sujo, aquela sensação pegajosa no calção, decidi levantar e ir ao banheiro. Olhei para ele, enfim, onde estava o meu auto controle? Ele ainda dormia, mas um estampava um sorriso safado, malicioso mesmo, em seu rosto. Peguei outro calção no armário e entrei no banheiro. Limpei a sujeira ali na pia mesmo e vesti o calção limpo. Lavei o calção rapidamente e fui pendurá-lo na sacada. Quando voltei ele estava de olhos abertos.
Sua expressão agora era diferente, curiosa, até intimidadora, nada parecido com o seu comum. Eu fiquei parado ali na porta, olhando ele deitado, iluminado pela pouca luz do poste que entrava pela janela.
"Você está bem?" Ele, enfim, perguntou.
"Estou... sonhei com você." Respondi sem conseguir esconder a minha timidez.
"Como foi?" O safado sabia... mas como?
"Eu posso afirmar com toda certeza que você sabe." Eu não queria estar por baixo nessa situação.
"Pode ser que sim, ou, pode ser que não..." A resposta vaga me deixou desconcertado.
"Tá bem... não vou dizer, mas vou te mostrar." Respondi tomado por uma coragem inédita.
Caminhei até a sua cama e, havia um sentimento de apreensão misturado com ansiedade, peguei a mão dele e coloquei, para a minha total surpresa, sobre o meu pau extremamente duro dentro do calção. Ele sorriu e me puxou para a cama. Eu caí de costas e ele veio engatinhando sobre mim. Beijou longamente a minha boca sem se importar com o possível bafo que ele não tinha. Sugou a minha língua com força enquanto nossos lábios se esfregavam com ferocidade. Ele parou e olhou dentro dos meus olhos com desejo, e eu que já estava sem ar quase desmaiei. Ele me deu um selinho rápido e desceu com os lábios quentes pelo meu pescoço com suavidade fazendo a minha pele reagir arrepiando cada pelo do meu corpo. Ele percebeu como uma permissão para ser mais ousado. Ele mordeu minha pele com a firmeza necessária para me fazer suspirar. Ele desceu pelo meu peito e beijou meu mamilo. "Você é mais cheiroso do que eu imaginava." Disse sussurrando em meu ouvido. "Vou pegar mais pesado aqui," ele continuou, "já que só eu vou ver as marcas que eu deixar." Eu estava perdido, ele era meu senhor e eu um mero brinquedo em suas mãos. Seus dentes atacaram meu peito, um misto de dor e tesão percorrendo cada célula virgem do meu corpo. "Não goza ainda... vai ficar melhor." Ele percebeu meu corpo tremer sob o seu domínio e eu estava mesmo prestes a transbordar.
Ele desceu beijando, lambendo, mordendo meu abdômen. Tirou meu calção em um único movimento com destreza. Meu pau rijo saltou e ele riu. Ele puxou a pele para trás e uma enxurrada de líquido grosso e transparente escorreu sobre o meu púbis. Ele molhou os próprios dedos e se lubrificou. Ele agora estava sentado sobre a minha barriga, suas pernas abertas e aquela bunda empinada aberta para mim. Passei a mão sobre a carne robusta e morena mas ele me impediu. Pedindo que eu esperasse. Ele passou os dedos encharcados da baba que escorria do meu pau em seu buraquinho. Era torturante assistir sem poder contribuir para aquilo. O sáfado era sádico e exibicionista. Ele riu me vendo tão afoito. Meu pau saltava entre as minhas pernas. Ele o abocanhou, uma sensação quente e molhada percorria toda a extensão do membro, eu não podia ver pois ele cobria todo o campo de visão.
Assim ele foi se abaixando e aproximando sua bunda do meu rosto, ela era lisa, morena, sem pelos, perfeita. Seu buraquinho, ao contrário do que eu esperava cheirava a sabonete, era como um convite que eu esperava ansioso e levemente o toquei com a minha língua. Pude sentir o relevo das preguinhas contra a minha língua enquanto ouvia um gemido vibrando no meu pau. Estava aprovado então. Caí de boca ali. Era uma sensação nova lamber um cuzinho cheiroso. Sua pele quente arrepiando sob o meu toque. Lambi, chupei e mordi, mordi de leve e ele riu. Mordi mais forte e ele riu, então mordi forçando meu dentes naquela pele que eu tanto gostava.
"Isso, safado, me marca como teu," ele falou entre gemidos de dor e prazer, "esperei tanto por isso. Te buscava nos meus sonhos faz muito tempo."
"Quê?" Perguntei.
"Depois te conto. Vamos ao que estava esperando."
Ele saiu de cima de mim, parou por um minuto mordendo o lábio e estreitando os olhos, como se admirasse algo conquistado. Ele se virou para o armário e pegou camisinha e lubrificante. O safado estava preparado, algo que o virjão aqui não havia pensado. Ele vestiu a camisinha em mim, eu achei meio apertada, e depois usou o gel frio subindo e descendo a mão numa punheta maravilhosa. Eu fechei os olhos novamente prestes a gozar, ele percebeu que eu estava pulsando e então apertou com força na base e a dor fez a iminência do gozo sumir.
"Muito bem, meu macho, me mostra a tua força." Disse ele sentando sobre o meu quadril. Ele se arreganhou com as duas mãos e eu vi meu pau sumir dentro daquele buraco quente, apertado, porém macio. Quando ele chegou a base e seu corpo relaxou sobre o meu, o vi revirando os olhos. Eu estava nas nuvens, éramos apenas ele em todo o mundo. Ele desceu o corpo sobre mim e me beijou, eu fiz menção em mexer o quadril e ele me parou. "Menino, você não é pequeno, espera um minuto para eu me acostumar." Estava apertado mesmo, quase estrangulando o meu pau, eu podia sentir a força daquele cu, até ele começar a apertar, apertava e soltava, apertava e soltava, apertava tanto que sentia que se tentasse tirar naquele momento ele seria arrancado. Ele me beijou com força mais uma vez, enfiando a sua língua na minha boca, preenchendo cada espaço e tocando o céu da minha boca, me fazendo ver estrelas.
Ele se sentou novamente e respirou fundo e começou a subir e descer, num movimento lento e ritmado. Eu era inteiramente dele naquele momento. Eu poderia fazer qualquer coisa por ele, era submissão total. Eu fechei os olhos e saboreei o momento. De repente, sem que eu pudesse antever aquilo, senti algo molhado e frio na minha bunda.
Ele, sem parar o movimento, começou a brincar com o meu cu. Enfiou um dedo e brincou lá dentro por algum tempo. Enfiou mais um e continuou a tatear meu interior, confesso que não foi muito agradável. Ele esfregava a bunda no meu púbis com meu pau enterrado dentro dele, enquanto enterrava três dedos em mim. Até que, com um susto, eu pude sentir algo estranho. Ele tocou algo que me fez sentir um choque, uma sensação nova. Eu ouvi o seu risinho safado. "Gostou?" ele perguntou sacana. "Se fizer isso de novo eu vou gozar." Ele então dirigiu a minha mão até seu pau, que era maior que o meu, e começou a masturba-lo. Entendi que ele queria que eu o fizesse gozar.
Então, conectados, meu pau enfiado nele, seus dedos enfiados em mim e eu batendo uma pra ele, apreciamos os movimentos e num ritmo frenético gozamos juntos. Uma explosão de sensações, esperma voando pelo quarto e gemidos contidos. Gozamos e eu gozei pela primeira vez, digo isso pois nenhuma punheta era igual àquilo. Ele tirou o pau de dentro de si e eu pude ver uma lagoa de esperma pendurada na camisinha. Ele a tirou de mim, amarrou a ponta e a levou para o banheiro. Ouvi o barulho da descarga e ele colocou a cabeça para fora e me chamou.
"Vem, meu lindo, vamos tomar banho juntos." Só assim eu saí do transe e percebi o dia claro lá fora. Tomamos banho juntos, saímos e comemos na padaria. Ele foi para o trabalho e eu para a aula.
N. A.: Desculpem a demora, mas andei adoentado. Falta uma última parte do "O Sonho".
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Contos
Short Story(Contos Eróticos... alguns NSFW 🔞) Sou alguém que gosta de escrever contos eróticos e como homem gay escrevo o que está próximo a mim. Aqui publicarei contos que escrevo misturando memórias e ficção. Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, l...