Sana só queria ter uma vida com paz enquanto completava sua faculdade, porém, sequer esperava que um homem fosse aparecer na sua vida milagrosamente, sendo o cara mais obcecado e protetor de toda a sua vida.
Ela também não imaginava que tal homem, d...
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Já era de noite, estava saindo da faculdade em plena sete e meia da noite e dei graças a Deus que Hanbin não estava por perto, assim, não teria ninguém me perturbando. Também percebi que JungKook não estava na porta da faculdade como de costume, mas eu não me importei nem um pouco com isso.
Eu estava exausta, só queria tomar um banho, deitar e esperar dar o horário do meu trabalho, que era quase ás dez da noite. Bom, eu trabalhava das dez até ás três da manhã todos os dias, mas em compensação, meu salário era bom e me ajudava a me sustentar.
Peguei o ônibus e fiquei o caminho inteiro ouvindo música, agradeci por morar perto e não demorou muito para chegar no ponto que deveria descer. Caminhei um pouco até minha casa e franzi o cenho ao perceber que tinha dois homens altos usando terno parados na frente do jardim da minha casa.
Invadiram a minha casa?
— O que é isso...? — Questionei a mim mesma, guardando meu fone de ouvido e parando na frente de um dos guardas, chamando a atenção dele e recebendo um sorrisinho pequeno. — O que está acontecendo? — Questionei para ele.
— Estamos vigiando a sua casa, senhorita. Vamos garantir que fique segura. — Foi a resposta dele enquanto sorria gentilmente para mim. O segurança era bonito, devo admitir. Até se ofereceu para me acompanhar até a porta de casa. Ainda o encarava curiosa e confusa ao mesmo tempo.
— Sei me virar sozinha, senhor... — Mordi os lábios, vendo o segurança manter o sorriso e voltar para sua postura firme de antes.
— Senhor Kim Namjoon, Senhoria Minatozaki. — arregalei os olhos ao ouvir meu sobrenome sair de sua boca. Ele me conhecia? O que está acontecendo?
— Como me conhece? — Questionei incrédula, vendo-o soltar uma risadinha.
— Nosso chefe nos deu informações suficiente para lhe acompanhar e vigiar sua casa o máximo possível. — Respondeu educado e cruzei os braços.
— Quem é seu chefe? — Questionei.
— Melhor você entrar, senhorita! Está ficando tarde e precisa descansar para o trabalho daqui a pouco. — Ignorou a minha questão e apontou educadamente para a porta da minha casa. Mesmo indignada, concordei e caminhei até entrar na minha moradia. Ainda estava confusa, querendo entender de onde eles surgiram.
Provavelmente eles não sairiam dali mesmo se eu reclamasse ou tentasse expulsar, então, não iria perder o meu tempo e minhas forças tentando fazer isso. Só espero que eles respeitem minha privacidade e não ousem olhar pela minha janela.
Estava prestes a ir ate o banheiro para tomar um banho, porém, minha campainha tocou rapidamente. Não tinha nem cinco minutos que tinha chegado em casa e já estavam me perturbando. Se forem aqueles seguranças, vou pedir educadamente que ambos saiam de lá e me deixem descansar em paz.
