d e c e m

980 71 5
                                    

Palavras: 826

Boa leitura, bebês!

— Eu me lembro dessa notícia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Eu me lembro dessa notícia... — Comentei baixo após terminar de ler toda a matéria, colocando o celular sobre a mesa. — Você é maluco? — Gritei com ele, vendo-o me encarar com um sorrisinho pequeno nos lábios. — Você matou vários inocentes! Que merda você tem na cabeça? O que se passa nessa sua mentezinha estranha para arruinar o negócio de pessoas inocêntes? O projeto era ótimo e o prédio iria ajudar milhares de pessoas!

— Eu só estava impedindo o negócio de um rival meu. — Respondeu simples como se fosse a informação mais normal do mundo. Ele estava sério, mas conseguia dizer com calma.

— Um rival? — Questionei surpresa, com as sobrancelhas erguidas.

— Aquele prédio não ia ajudar ninguém, Sana. Ele só traria mais problemas. — Explicou e me senti desnorteada. Não esperava esse tipo de resposta. — Aquele cara construiu o prédio para tráficos de drogas e humano, Sana.

Explicou mais uma vez após ver minha confusão e quase perdi meus olhos de tanto arregalá-los.

— Além de que, aquele cara era um estrupador tanto de homens quanto de mulheres, mereceu aquela morte, mesmo que merecesse algo pior do que um prédio caindo em sua cabeça. — Era notável a raiva em sua voz. Ele ainda sentia remorso daquele cara, provavelmente queria matálo de alguma forma ainda pior. Talvez torturá-lo. — Posso até ser um cara fora da lei, mas as pessoas não entendem que todos os meus "crimes" foram úteis para ajudar esse país. Luto contra as piores pessoas para ver o bem nas melhores, mesmo que fazer isso me faça ser o pior de todo o mundo.

— Então por que não virou policial? Não seria mais fácil? — Questionei, querendo raciocinar tudo o máximo que consigo.

— A justiça desse país é uma merda, Sana. Prefiro criar minhas próprias leis e fazer tudo do jeito que bem entendo.

Eu fiquei calada, sem saber o que responder para aquilo. Estava surpresa, em choque, talvez. Ainda tentava absorver todas as informações que acabara de receber. Jeon se aproximou mais da minha cadeira, ficando frente a frente e levando uma das mãos até minha bochecha, a mão que não estava suja de gordura da pizza.

— Como você consegue dizer essas coisas com tanta tranquilidade para mim? — Questionei curiosa, recebendo um sorriso do moreno. Um sorriso reconfortante.

— Porque eu confio em vocêm Sana. — Sua resposta me pegou desprevinida. Realmente não esperava esse tipo de resposta do moreno. Ele deixou um selar em meus lábios e quase senti falta de ar. — Desde àquela festa, eu prometi a mim mesmo que faria de tudo para e por você, mesmo que para isso eu tenha que pôr minha vida em risco. — Disse sorridente, acariciando minha bochecha com tanta delicadeza. — Eu te amo, amica mea...

Revelar tal sentimento fez meu coração se acelerar. Ele me amava, ele me amava de verdade e eu conseguia ver isso em seus olhos, suas atitudes e em suas palavras calmas. Ele sempre demonstrou isso para mim, como que eu nunca percebi?

Da mesma forma que eu sequer percebia que sentia tal coisa por ele também, até então. Nunca tinha parado para pensar que esse sentimento era recíproco, que tudo aquilo que eu sentia quando estava junto dele, era um amor que surgiu no fundo do meu coração e eu não admiti para mim mesma que era por ele.

— Namora comigo, minha gata. — Ele pediu com um sorriso fofo nos lábios. Um sorriso que me derretia facilmente só de olhá-lo. — Por favor!

Eu estava estática mais uma vez, surpresa com seu pedido repentino. Por dentro, estava com fogos de artifício explodindo em meu peito, mas por fora, estava surpresa, paralisada e tomando coragem para responder um sim bem alto, mas não consegui.

Eu só consegui abrir um sorriso e iniciar um beijo em seus lábios, um beijo intenso que arrancou sorrisos do asiático. O sorriso cafajeste dele só me insentivava mais ainda a beijá-lo mais e mais.

— Você é todinha minha, Sana! — Sussurrou contra a minha boca, alisando meus cabelos com os dedos e com uma delicadeza absurda. — Aquele garoto ainda te pertuba, neném? — A questão surgiu de repente, fazendo-me morder os lábios.

— Hanbin? Não, nunca mais chegou perto de mim. — Respondi baixo, franzindo a testa. — Por quê?

— Ele é perigoso, Sana. Matenha distância dele o máximo que conseguir, certo? Por favor... — Pediu delicado, deixando um selar em meus lábios. Olhei meu namorado com uma expressão confusa, sem entender o motivo daquela conversa repentina.

— Como assim, amor?

Mal havia terminado de questionar o mais velho e este mal teve a oportunidade de me responder, pois senti seu corpo enrijecer em uma velocidade absurda e seus olhos se fixarem em algo atrás de mim. Fiquei nervosa, meu coração acelerado e minha respiração descontrolada.

Senti um aperto no peito e arregalei os olhos ao máximo ao ouvir o barulho de uma arma sendo engatilhada bem atrás da minha cabeça, nunca me senti tão desesperada como agora.

— Qualquer movimento brusco e ela morre, camarada.

OBSESSION | JUNGKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora