wicked: uma reviravolta não contada pelas bruxas de Oz.

Capítulo 4: flertes e jantar.

oioii, a fic já pegou 8 views, pode parecer poucos para alguns mas deixa o meu coração quentinho ☹️☹️, espero que gostem do novo capítulo! vou tentar escrever todos os dias, mas qualquer coisa eu aviso vcs por aqui!

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Elphaba estava concentrada em organizar e limpar seu quarto, estava tentada em fazer alguns feitiços básicos para ver se ainda era a mesma de antes. Mas não conseguia evitar que pensamentos sobre o incidente no quarto de Glinda a atormentassem. Sentada na beira da cama, ela se perguntou o que significava aquele sentimento estranho que a invadiu quando viu Glinda emergir da banheira naquela ocasião. Ela sacudiu a cabeça, afastando esses pensamentos, decidindo que não tinha tempo para divagar sobre isso naquele momento.

E: - Elphaba, Elphaba, se arrependimento matasse. - A mais alta soltou baixinho e riu levemente.

E: - Bom, essa organização com certeza me deu mais trabalho que o normal, e énotávelmeu esforçopara recuperar minhas forças após feitiços tão basicos. Acho que mereço um banho para descansar, não mereço? - Continuou Elphaba indo em direção ao banheiro.

Do outro lado, Glinda havia passado a tarde ocupada com diversas tarefas e só percebeu o sumiço de Elphaba no final da noite. Preocupada com a amiga, ela se aproximou da porta do quarto de Elphaba e bateu, esperando uma resposta. No entanto, não ouviu o habitual "sim" ou um convite para entrar. Isso a deixou ainda mais preocupada.

G: - Elphie? Está tudo bem? - Questionou Glinda do outro lado da porta, mas sem respostas.

G: - Será que ela fugiu? Não, de novo não. Elphie, não faria isso comigo de novo.

Sem saber o que fazer, Glinda decidiu entrar no quarto de Elphaba e encontrou a luz do banheiro acesa. Com cautela, ela se dirigiu à cama de Elphaba e se sentou, esperando pacientemente que sua amiga saísse do banheiro.

G: - Bom, pelo menos desta vez ela não fugiu. - Pensou Glinda enquanto batia os pés no chão e esperava ansiosamente Elphaba sair de lá.

Elphaba saiu do banho, envolta em uma toalha, a água ainda escorrendo por seus cabelos escuros. Ela não esperava encontrar Glinda em seu quarto, sentada na beira da cama, com um sorriso travesso nos lábios.

E: - Boa noite ou Boa tarde? - Elphaba pigarreou, e continuou. - O que faz aqui, Glinda?

G: - Eu só queria conferir se você estava bem, Elphie. E pelo visto, você tá muito bem, hein. - Glinda respondeu com um sorriso divertido em seu rosto.

E: - Muito engraçada você, senhorita. Se você permitir, eu vou me trocar e já venho conversar com você. - Elphaba disse enquanto se dirigia ao armário.

Ainda surpresa com a presença da loira, Elphaba titubeou por um momento antes de continuar em direção ao armário para pegar suas roupas. No entanto, antes que pudesse completar a ação, sentiu a mão macia de Glinda puxando-a de volta com suavidade.

Elphaba se virou, encarando Glinda com uma mistura de surpresa e confusão. A loira olhou nos olhos verdes de Elphaba e disse com uma voz doce:

G: - Vamos ser sinceras, Elphie. Sabemos que o que você viu deixou você pensativa.

Elphaba assentiu, sentindo um frio na espinha. Era verdade. O que ela vira não podia ser apagado de sua mente, e o desejo fervilhava sob a superfície, isso ela não poderia negar, muito menos esconder de Glinda.

A tensão no quarto era palpável, como eletricidade no ar. Cada olhar, cada movimento, era carregado de desejo reprimido. Até que Glinda finalmente a puxou e deixou um beijo suave no canto dos lábios de Elphaba.