[🍼] CAPÍTULO 9: JEON JUNGKOOK PRECISA COMPRAR UM NOVO PAR DE CUECAS

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Jungkook sempre se considerou uma pessoa insistente e perseverante. Independente da situação, ele estava sempre determinado a seguir até o fim em seu objetivo e encontrar qualquer solução para os seus problemas e dificuldades. Ele nunca foi preguiçoso ou sem vontade, era um homem astuto e trabalhador, firme em suas decisões e disposto a todo e qualquer esforço para realizar os seus sonhos.

Para o ômega, isso sempre foi uma das melhores qualidades do marido. Entretanto, agora que o alfa estava completamente empenhado na tarefa de colocar uma ninhada de filhotes em sua barriga, Minnie parecia arrepender-se de suas palavras.

Jungkook estava sendo um verdadeiro demônio, correndo atrás do companheiro e seduzindo-o o tempo todo, sem um descanso sequer. Ele era fervoroso em suas investidas, um amante quente e resoluto, cheio de confiança e pronto para arrancar o restinho da sanidade do ômega. Era uma praga resistente, com vontade árdua de empalar o menor em seu nó e fazê-lo redondo de suas crias. Estava agindo como um cachorro no cio, esfregando-se em Jimin em todas as oportunidades possíveis e aconchegando-se a ele sem medir vergonha, incapaz de ficar a mais de um metro de distância de seu amor.

O alfa era um maldito, com o seu charme cafajeste e ar de bom moço que o tornava irresistível aos olhos moles de seu esposo. Minnie era um completo bobo pelo mais novo e louco para ceder às vontades de seu corpinho ganancioso e carente. Ele estava mais do que pronto para receber uma bela ninhada em seu pequeno útero, disposição não lhe faltava e sua entrada estava sempre pingando com as provocações do maior, pulsante e afoita, louca para senti-lo outra vez.

O casal estava há um tempo sem ter contato real entre os corpos, primeiro por consequência da obsessão de Minnie em ficar grávido e da sua perseguição incessante por um nó; depois, pela vontade reprimida do alfa que foi liberada após o mal entendido entre eles semanas atrás, quando o mais novo se deu conta de que gostaria de ter filhotes tanto quanto o companheiro e resolveu investir na ideia. Era fato que ambos sentiam saudades da proximidade que compartilhavam na cama, dos beijos fogosos e das mãos apertando as carnes com tesão e carinho, dos sons barulhentos que compartilhavam no silêncio noturno e dos deslizes de um corpo no outro em ritmo quente e incansável.

Jimin se corroía por dentro com vontade arrancar a roupa do corpo e entregar-se para o alfa. Mas a sua mente teimosa e provocadora impedia a sua falta de noção, reprimindo os seus sentimentos carentes e mantendo-o naquele joguinho de negar o maior e fugir dele como um maluco, fingindo não querer, não perceber, não morrer de vontade.

O alfa estava em semelhante situação, andando pela casa tal qual um lobo faminto, com a cabeça distante e os pensamentos concentrados no corpinho macio e sinuoso de seu companheiro, nos lamentos doces que enchiam os seus ouvidos durante os momentos quentes ao anoitecer, nas unhas que marcavam a sua pele com rastros vermelhos, no brilho bonito e choroso que alcançava o olhar alheio ao término de suas atividades. Ele sentia falta daquilo, da intimidade entre eles, de sua vida de casados, de tudo. Entretanto, também gostava daquela tortura de correr atrás do ômega e caçá-lo arduamente, perseguindo-o como em seus tempos de cortejo e expondo tudo de si para mostrar a Jimin que ele merecia a oportunidade maravilhosa de ser pai de seus filhotes.

O maior achava uma estupidez excitante, acreditava até que a experiência poderia apimentar a sua relação. Jungkook também sabia que Minnie sempre gostou de ser alguém difícil, foi uma luta para conquistar o coração do menor no passado, e ele também não escondia a sua graça com a brincadeira de gato e rato. Jimin particularmente amava a ideia de ter um alfa de grande porte, gostoso e perfeito como o marido correndo atrás de si como um maluco, jogando um monte de charmes e flertes e fazendo de tudo, até o impossível, para ter a chance de levá-lo para a cama e enchê-lo com uma grande ninhada de lobinhos. Aquilo aumentava a sua autoestima e a sua confiança e fazia-o se sentir atraente e bonito, desejado, querido. Ele divertia-se com as idiotices românticas e atrevidas do companheiro e aceitava todo o seu carinho e idolatria de bom grado.

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