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○Aomine○

Estava no metrô voltando pra casa quando vi a gatinha raivosa acompanhada dos garotos da Seirin.

"O que ela está fazendo com eles?"

Será que ela namora com algum deles? Isso explicaria o por que ela sempre aparece nos jogos.

— Tsk, conheço essa garota de algum lugar — bate na própria cabeça — onde foi que eu vi — penso alto o suficiente para um dos meninos do time ouvir

Ele olha para a mesma direção onde eu estou olhando.

— Claro que você já viu ela, ela sempre aparece naquelas revistas de esportes que você compra — outro deles fala — ela é jogadora não é?

— Minha irmã mais nova adora ela

— Ela tem um corpo bem atlético — sorrio lembrando da sua cara irritante — Qual esporte ela pratica? — coloco a mão no queixo pensando seriamente no assunto.

Eles me olham com curiosidade

— No que você está pensando?

— Nada que seja da sua conta — me olha indignado — Olha chegamos no nosso ponto — digo deixando eles falando sozinhos

Eu sei que conheço ela, mas não das revistas, sinto como se conhecesse ela de algum outro lugar.

— Eu ainda vou descobrir de onde eu conheço essa garota — murmuro baixinho.

(...)

☆Akane☆

— E aí o que aconteceu depois? — os garotos me olham com curiosidade — você entrou pro time da sua escola?

— Na verdade levou um bom tempo pra eu conseguir entrar no time... Por mais que eu gostasse do esporte o treinador não me achava talentosa o suficiente...

Akane/10 anos

— Akane, eu conheço sua mãe e sou amiga do seu pai, mas não acho que você seja qualificada para entrar no time... Porque você não tenta outra coisa — o treinador sugere.

(...)

— Como foram os testes minha pequena atleta?! — mamãe sorri docemente.

— Eu não consegui mamãe — sorrio com os olhos marejados — o treinador disse que eu não sou boa o suficiente.

— Oh! meu anjinho — ela vem até mim e se agacha em minha frente — Claro que você é boa e não deixe ninguém lhe dizer o contrário — Nós vamos mostrar para esse treinador a jogadora que ele perdeu!

— Eu ouvi o que vocês disseram — Papai diz entrando em casa — A partir de hoje você vai começar a treinar comigo — ele aponta para mim — E nós vamos fazer ele se arrepender por não ter aceito meu bebê — diz bagunçando meu cabelo.

Depois daquele dia minha mãe começou a me ajudar com os treinos de vôlei, todos os dias depois da escola nos íamos ao parque para treinarmos.

E aos finais de semana eu acompanhava meu pai no basquete de rua, ele ajudava uns garotos a treinar, e eu o acompanhava.

Eu treinava dia após dia, e eu consegui ficar cada vez melhor, não só com as jogadas, mas também analisando os jogadores, ou melhor, um jogador em específico.

Um garoto irritante meu pai dizia que ele era especial, quando nós tínhamos dez anos o garoto já jogava com os adultos.

— Fique atenta Akane — era o que meu pai dizia — depois será a sua vez de jogar com ele.

Eu analisava o modo como o garoto jogava, fascinada com os movimentos, ele tinha um instinto animal, seus movimentos me lembram aos de um felino.

— Sua vez gatinha assustada — ele me olhava como se quisesse acabar logo com aquilo.

— Não me chame assim — rosnei, me levantei indo até ele — vamos logo com isso.

A partir daquele dia tudo começou, nossas partidas sempre acabavam empatadas e nós vivíamos em pé de guerra, o garoto me irritava sempre que podia e eu revidava.

Eu o considerava meu Rival...

Depois que eu entrei no clube de vôlei eu comecei a falar menos com o garoto, e parei com os jogos de basquete, vez ou outra eu acompanhava meu pai em alguma partida...

Depois que minha mãe sofreu o acidente meu pai parou com os treinos e eu também pensei em abandonar o esporte.

Siga seu coração foi o que ela disse...

Depois que ela se foi eu e meu pai nos mudamos para América, foi difícil continuar sem ela, mas ao mesmo tempo eu me apeguei mais ao esporte pois sempre que eu jogava sentia que ela estava comigo...

Akane/dias atuais

Depois que eu voltei ao Japão pensei se continuaria com o vôlei, mas aí veio a proposta da Riko para ajudar com os treinos do desmiolado — aponto para o ruivo ao meu lado.

Foi assim que eu comecei...

— Onde seu pai está agora Akane-san? — Kuroko me questiona.

— Ele ficou na América, ele voltou a ser treinador — explico — sempre que preciso de alguma ajuda com o treino do Bakagami eu ligo pra ele — rio vendo a cara de indignação do garoto

— Temos que nos apressar a Riko está nos esperando — lembro da mensagem da técnica.

Quem diria que eu voltaria ao Japão para virar treinadora de basquete...

Quem diria que eu voltaria ao Japão para virar treinadora de basquete

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Capítulo especial!!!

Espero que esse capítulo ajude vocês a entender melhor a história da nossa querida protagonista...

Enfim, não esqueçam de votar

Beijinhos da autora!!! ♡

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𝑹𝑰𝑽𝑨𝑳𝑺 [𝑨𝒐𝒎𝒊𝒏𝒆 𝑫𝒂𝒊𝒌𝒊]Onde histórias criam vida. Descubra agora