Capítulo XXI

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Angel agora está se secando enquanto me olha pelo reflexo do espelho.

- Rsrs, não me olha assim amor

Ele sorri ao ouvir chamá-lo de amor e volta a se secar.

- Sabe o que faz em mim quando me chama de amor né?

Eu o abraça por trás e beijo seu pescoço enquanto esfrego meu pau descarado em sua bunda.

- Sei sim bebê, mas agora precisamos comer então se controla.

Eu bato em sua bunda com as duas mãos e ele dá um pulinho e um grito.

Já vestidos, agora estamos sentados à mesa enquanto Marina conta sobre seu dia no salão com as amigas.

Eu respiro fundo pra não xingar e vez ou outra espio Angel que faz o mesmo comigo.

- Então maninho, quando vai ser aquela viagem da turma.

Eu engasgo e preciso tomar água pra não cuspir minha comida.

Que porra é essa de viagem, por que não estou sabendo disso.

Angel me olha como quem fez merda e eu bufo antes de jogar a mesa no chão.

- Será...depois de amanhã...mas eu não sei se...

- Você vai sim bebê, planejou isso a semanas poxa.

- Eu sei, mas...é complicado.

- Não tem nada de complicado, você é jovem, lindo e pode até arrumar um namorado lá.

Dessa vez eu não me seguro e saio da mesa cuspindo fogo.
Eu pego as chaves do meu carro e saio sem olhar pra trás.

Porra...porra...porraaa

- Você tá perdendo o controle Alessandro e isso vai dar merda.

Eu dirijo pelas ruas da cidade até chegar num bar discreto para empresários.

Não demora sou servido e começo a beber uma atrás da outra, até que uma mulher seminua senta no meu colo e se esfrega em mim beijando meu pescoço.

Mal sabe ela que meu pau tem dono, ele não sobe mais pra ninguém...traidor

Ela tenta fazer seu trabalho mas o filho da puta nem se move, então cansado dela se esfregar em mim eu a empurro .

A mulher diz algo que não entendo e continuo bebendo até que sinto alguém me erguer e me levar pra fora.

Sou colocado no banco de um carro e apago.

A claridade cega meus olhos e tento me levantar mas a dor de cabeça é forte.

Eu escuto passos e esse cheiro eu conheço, mas estou mal demais pra me mover.

Ele senta ao meu lado e coloca algo sobre o colchão.

Sinto a luz diminuir e abro os olhos lentamente menos incomodado agora

- Porra o que aconteceu?

Angel não responde, ele apenas me encara com tristeza e decepção.

Minha cabeça dói e gira, mas antes que eu fique pior ele me entrega dois comprimidos, água e se afasta.

- Agora descansa.

Ele sai sem esperar minha resposta, porra eu fodido...muito fodido.

As horas passam e quando finalmente acordo já é hora do almoço.

Eu tomo um banho, me visto e desço até a sala onde está Marina ao telefone com alguém, rindo alegremente.

- Nossa o grande Alessandro Maldonado fazendo merda hein

Eu não respondo, apenas me sento  no outro sofá e ela me encara.

- Para de me olhar caralho.

- O que quer que eu faça depois da palhaçada Alessandro?

- Do que você está falando?

Ela joga um jornal pra mim e um foto minha com a porra da garota no meu colo está estampada na capa.

- Mais que porra.

Ela me olha séria e suspira.

- Alessandro eu sempre soube dos seus rolos e até aí beleza, mas em público, sem se importar com nada.

Eu bufo irritado e jogo o jornal longe.

- Eu não fiz nada com essa caralha, ela que sentou no meu colo, mas eu não fodi ela.

- Dane-se, o que vale é o que está escrito aí

Na hora eu penso em Angel e com certeza ele tá puto, por isso não ficou comigo.

- Se não fosse o Angel cuidar de você teria ficado largado.

Eu olho pra ela enquanto a mesma pega sua bolsa e sai me deixando com uma culpa tremenda.

MEU CUNHADO, MEU PECADOOnde histórias criam vida. Descubra agora