Angel agora está se secando enquanto me olha pelo reflexo do espelho.
- Rsrs, não me olha assim amor
Ele sorri ao ouvir chamá-lo de amor e volta a se secar.
- Sabe o que faz em mim quando me chama de amor né?
Eu o abraça por trás e beijo seu pescoço enquanto esfrego meu pau descarado em sua bunda.
- Sei sim bebê, mas agora precisamos comer então se controla.
Eu bato em sua bunda com as duas mãos e ele dá um pulinho e um grito.
Já vestidos, agora estamos sentados à mesa enquanto Marina conta sobre seu dia no salão com as amigas.
Eu respiro fundo pra não xingar e vez ou outra espio Angel que faz o mesmo comigo.
- Então maninho, quando vai ser aquela viagem da turma.
Eu engasgo e preciso tomar água pra não cuspir minha comida.
Que porra é essa de viagem, por que não estou sabendo disso.
Angel me olha como quem fez merda e eu bufo antes de jogar a mesa no chão.
- Será...depois de amanhã...mas eu não sei se...
- Você vai sim bebê, planejou isso a semanas poxa.
- Eu sei, mas...é complicado.
- Não tem nada de complicado, você é jovem, lindo e pode até arrumar um namorado lá.
Dessa vez eu não me seguro e saio da mesa cuspindo fogo.
Eu pego as chaves do meu carro e saio sem olhar pra trás.Porra...porra...porraaa
- Você tá perdendo o controle Alessandro e isso vai dar merda.
Eu dirijo pelas ruas da cidade até chegar num bar discreto para empresários.
Não demora sou servido e começo a beber uma atrás da outra, até que uma mulher seminua senta no meu colo e se esfrega em mim beijando meu pescoço.
Mal sabe ela que meu pau tem dono, ele não sobe mais pra ninguém...traidor
Ela tenta fazer seu trabalho mas o filho da puta nem se move, então cansado dela se esfregar em mim eu a empurro .
A mulher diz algo que não entendo e continuo bebendo até que sinto alguém me erguer e me levar pra fora.
Sou colocado no banco de um carro e apago.
A claridade cega meus olhos e tento me levantar mas a dor de cabeça é forte.
Eu escuto passos e esse cheiro eu conheço, mas estou mal demais pra me mover.
Ele senta ao meu lado e coloca algo sobre o colchão.
Sinto a luz diminuir e abro os olhos lentamente menos incomodado agora
- Porra o que aconteceu?
Angel não responde, ele apenas me encara com tristeza e decepção.
Minha cabeça dói e gira, mas antes que eu fique pior ele me entrega dois comprimidos, água e se afasta.
- Agora descansa.
Ele sai sem esperar minha resposta, porra eu fodido...muito fodido.
As horas passam e quando finalmente acordo já é hora do almoço.
Eu tomo um banho, me visto e desço até a sala onde está Marina ao telefone com alguém, rindo alegremente.
- Nossa o grande Alessandro Maldonado fazendo merda hein
Eu não respondo, apenas me sento no outro sofá e ela me encara.
- Para de me olhar caralho.
- O que quer que eu faça depois da palhaçada Alessandro?
- Do que você está falando?
Ela joga um jornal pra mim e um foto minha com a porra da garota no meu colo está estampada na capa.
- Mais que porra.
Ela me olha séria e suspira.
- Alessandro eu sempre soube dos seus rolos e até aí beleza, mas em público, sem se importar com nada.
Eu bufo irritado e jogo o jornal longe.
- Eu não fiz nada com essa caralha, ela que sentou no meu colo, mas eu não fodi ela.
- Dane-se, o que vale é o que está escrito aí
Na hora eu penso em Angel e com certeza ele tá puto, por isso não ficou comigo.
- Se não fosse o Angel cuidar de você teria ficado largado.
Eu olho pra ela enquanto a mesma pega sua bolsa e sai me deixando com uma culpa tremenda.
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MEU CUNHADO, MEU PECADO
RomanceDurante anos Alessandro Maldonado foi considerado frio, sem coração e alguém impossível de amar...e era a mais pura verdade até conhecer aquele garoto lindo, sonhador, alegre e apaixonante que fez tudo em que ele acreditara desaparecer apenas com um...