Capítulo 08

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    O inspetor Caio Kennedy entrou no corredor do último andar do laboratório de patologia forense na companhia do detetive Noah Schneider, que sentia cada vez mais um frio percorrer seu corpo

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    O inspetor Caio Kennedy entrou no corredor do último andar do laboratório de patologia forense na companhia do detetive Noah Schneider, que sentia cada vez mais um frio percorrer seu corpo. O lugar era absurdamente frio, o que fazia sentido levando em consideração o tipo de trabalho que era feito ali.

    A temperatura baixa preservava os corpos.

    Várias imagens do corpo de Sky deitado em um objeto de metal dançaram em sua mente, seu rosto pálido e seu corpo denegrido pela agressão sofrida. Tentou se manter calmo, porém o frio que aquele lugar lhe causava só aumentava o tremor em seu corpo.

    — Inspetor Kennedy. — cumprimentou Sônia quando Caio entrou na sala.

    Noah também entrou logo em seguida. Houve uma pequena troca de olhares desconcertante entre os dois antes da patologista novamente se pronunciar.

    — E detetive Schneider. — Houve um breve aceno de cabeça.

    O detetive a encarou com a expressão indecifrável.

    — Sônia. — Foi só o que disse.

    — Que bom que vieram cedo. Tenho novidades.

    Noah observou seu reflexo estirado sobre um suporte de metal. Impassível. Pálido. Sem expressões. Ignorou o ardor que ameaçava se apossar de sua garganta.

    Ele desejou brevemente estar no lugar de Sky naquele momento. Se moveu um pouco tentando esconder o tremor que sentia no corpo.

    — O que descobriu Sônia ? — a voz de Kennedy reverberou alta.

    Os três se aproximaram da mesa onde Sônia colocou luvas de látex azul e moveu lentamente a cabeça de Sky para o lado revelando alguns pequenos orifícios na parte de trás da cabeça da vítima.

    — Estão vendo esses ferimentos ? — ela pôs o dedo em uma das pequenas aberturas ali. — São ferimentos por estiletes de vidro.

    Kennedy assentiu. Noah permaneceu .

    — Lancaster comentou algo sobre estilhaços de vidro na cena do crime. —Disse para Kennedy.

    Kennedy apenas concordou antes de fazer um sinal para que Sônia continuasse.

    — Eu removi alguns estilhaços das aberturas. Queria que pudéssemos adquirir alguma coisa deles, mas é impossível. São pequenos demais.

    Kennedy suspirou.

    — Por favor, me diga que você tem alguma coisa, que possa nos dar uma direção. — Ele pareceu frustrado.

    A especialista o analisou por um momento. Kennedy parecia mesmo sem pistas, a notar por sua expressão estranhamente suplicante. Noah, no entanto, estava mais para apreensivo. Algo que Sônia curiosamente esperava ser o mesmo que Kennedy era totalmente o contrário da parte de Noah.

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