O Acordo (Concluída)

4 - Luta

Bom dia filhotes!
Estão prontos pra dose diária de ódio de vocês? 😈
Pois como disse no capítulo anterior, daqui pra frente vai ser só ódio e ranço. Depois melhora... Beeeeeeeeem depois...

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Wei Ying acordou e percebeu que estava deitado numa cama um tanto macia demais. Definitivamente não era o colchonete que ele usava para dormir no chão da sala. O sol inundava o quarto com tanta luz, que quase o cegava, foi quando ao mirar o teto que tinha um lustre requintado que ele se lembrou da noite e madrugada.

"Você não precisa se preocupar tanto agora viu? Depois das primeiras vezes você alarga e vai ser muito mais fácil meter em você."

Ele se lembrou de ser puxado pelo quadril por uma mão pesada e acertado fundo. Por mais que aquilo doesse de início, Wei Wuxian começou a sentir o corpo dele responder a toda aquela selvageria e brutalidade de forma involuntária. E quando WangJi o colocou sentado no colo dele, sendo obrigado a pegar a madeira na cama e morder com força por sentir o cheiro de lótus que involuntariamente o ômega exalava, principalmente depois dele gozar, ele deu três expirações bruscas e depois a sua voz grave e debochada falou ao pé da orelha de Wei Ying:

"Eu disse que ficava mais fácil. Você já está todo molhado! Feito uma puta que gosta de uma pegada mais bruta."

"Senhor Lan, faça o que quiser... Só não me bata... Por favor." - ele não aguentava mais apanhar de ninguém.

Por um segundo WangJi ficou imóvel processando aquele pedido e apenas tocou o meio das costas de Wuxian, que entendeu aquilo como uma deixa para se deitar na cama novamente, voltando a se mexer dentro dele. Wei não sabia se seria atendido ou não em seu pedido, mas tentou se "comportar" e deixar o outro realmente fazer o que queria. Até seus sentidos nublarem e a exaustão atingir aquele corpo belo mas desnutrido, o fazendo desmaiar para irritação de WangJi que apenas jogou o lençol sobre ele, tomou um banho em seguida, saiu, deixando o quarto pago e voltou para a casa.

Quando Wei Wuxian se sentou, as costas dele doíam, o quadril doía e ele puxou os joelhos para junto do peito e os abraçou, vendo as embalagens de camisinha e as próprias camisinhas espalhadas pelo chão.

Os cabelos compridos deslizaram por seus ombros quando ele abaixou a cabeça e pensou na mãe. O que ela lhe diria agora que ele estava praticamente se prostituindo para pagar as suas dívidas?

Ele não pôde se dar ao luxo de ficar naquela posição ou chorando por muito tempo, já que o trabalho o esperava independente de qualquer coisa e assim sendo, ele se colocou de pé e foi tomar banho. Estava completamente nu e de cabelos soltos. Eles eram tão compridos que lhe chegavam as coxas. Sua mãe havia parado de cortá-los a pedido dele quando fez onde anos. Sua pele alva estava cheia de marcas de dedos das pegadas firmes de WangJi. Mas não havia nele marcas de tapas, o alfa não bateu nele como ele havia pedido que não o fizesse.

Ele agora só precisava tomar um bom banho para lavar o cheiro dos feromônios do alfa, mas queria que a água lavasse a alma dele quando abriu o chuveiro e tomou um longo banho, se vestindo e indo para a academia em seguida.

🥋🥋🥋

_Doutor Wei, vem tomar café com a gente! O esposo do Ning fez bolinhos pra todo... mundo... O que o você tem Da-Ge? - perguntou Qin Su.

_Cansaço. Não dormi bem. - mentiu ele

_Ah... Venha. Sente pra comer algo. O vira lata com raiva não está aqui hoje. Ele vai lutar e nós vamos assistir. - comentou ela servindo Wei com bolinhos.