25. TRAIÇÕES

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Pov: Shirley
- porra, isso não é hora
Desliguei meu celular e voltei a fazer oq estava fazendo

Novamente me ligaram
- desliga esse celular, foca em mim
Ela falou pra mim com um olhar malicioso no rosto, como eu poderia resistir a isso?
- com certeza

Me ligaram de novo, q merda, q pessoa mais incoveniente, quando eu ia desligar novamente, percebi q era Zé bonitinho, Zé bonitinho não iria me ligar agr, principalmente pq estamos brigadas, realmente era uma coisa séria

- espera um pouco
Eu saí de cima dela e fui pra beira da cama pra ficar sentada
- alô
- finalmente me atendeu né
Zé bonitinho estava com um tom de impaciência
- tava fazendo coisas mais importantes né
Falei debochando da cara dela
- puta q pariu, comer uma mulher q vc conheceu não tem nem uma semana é mais importante né
- como vc...

Ela me interrompeu
- não tem muito os explicar, essa daí é uma assassina de aluguel q precisa de algumas informações sobre vc pra concluir o trabalho dela, ou seja, levar ela pra sua casa foi a pior o escolha q vc poderia ter tido

Pov: narrador
Shirley sentiu seu mundo cair, sentiu a dor como se fosse uma traição, ela se virou pra trás e só saiu uma coisa da boca dela
- saí da minha casa
- mas pq?
- saí da minha casa

Amarelinha ficou confusa com a situação e levantou da cama abraçando Shirley por trás, q tinha voltado para posição anterior
- oq foi?
Ela sussurrou no ouvido dela
- oq foi? Vc ainda tem coragem de perguntar? Desgraçada
Shirley se levantou da cama, pegou as roupas da Amarelinha e jogou pela janela

- saí daqui
Amarelinha ficou com raiva, mas obedeceu sem questionar. Estava chovendo, uma chuva constante, não dava indícios de q iria parar

Ela saiu da casa derrotada, só ouviu o barulho da porta batendo atrás dela, pegou suas roupas q estavam no chão q Shirley jogou na rua e vestiu dando graças a Deus q não tinha ninguém na rua, mas quando vira pro lado ver uma pessoa com um guarda chuva q parecia estar rindo dela

- vc acha q é quem pra tá rindo assim da minha cara?
O guarda chuva se levanta com o vento revelando a face da pessoa
- Zé bonitinho?
Ela estendeu o guarda chuva pra Amarelinha pegar, e ela fez, pegou o guarda chuva
- eu falei q não iria dar certo
Zé bonitinho falou com um sorriso convencido no rosto
- desgraçada, foi vc, o Senhor vai gostar muito de saber disso
- pode contar, e boa sorte

Pov: Zé bonitinho
Dps q a Amarelinha foi embora morrendo de ódio de mim, eu fui até a porta da casa da Shirley e bati. Shirley logo apareceu, estava sem camisa e com marcas de unhadas no pescoço
- parece q o negócio foi bom né
Falei isso já entrado na casa dela
- não, não foi, e vc tá escondendo alguma coisa de mim, como vc ficou sabendo da Gisele?
- Amarelinha né, a cachorra mudou até de nome pra falar com vc

Ela se sentou no sofá, colocou a mão sobre o rosto
- vc vai me contar oq tá acontecendo, ou não?
- vou sim, relaxa
Sentei do lado dela
- mas se prepara q é uma longa história

Fiquei umas horas contando, ela continuava com a mesma expressão seria do começo ao fim, já estava estranhando, era muita coisa pra processar.

- caralho...
Ela colocou a mão sobre o rosto, sentir a respiração dela mais pesada, ela tinha começado a chorar.
- vem cá
Eu tentei abraçar ela, ela no começo tentou lutar contra, mas acabou sedendo, ela me abraçava forte, muito forte

- nós vamos dar um jeito nisso, confia em mim
Eu só conseguia escutar os soluços dela, ela acabou molhando a minha blusa inteira de lágrimas, chorou até dormir, peguei ela no colo e coloquei na cama, agr não tinha muito oq fazer, Gnomia foi presa e era só questão de tempo pra prenderem a Janaína e a do oclin.

Não vai demorar pra associarem o meu nome junto com o da Camilinha com a Shirley, nós tomamos no cu, mas vamos dar um jeito

Assim eu espero...

Pov: Gnomia
Eu estava em uma sela de uma delegacia, com a porra do meu nariz quebrado, tinha esquecido o quanto dói quebrar algumas parte do meu corpo, vão achar muitas coisas, eu não me lasquei sozinha, mas todas vamos juntas, q raiva, como q conseguiram uma porra dessa? Uma investigação com um mandato de prisão antes, porra, nem sei quem matou aquele porra

Pov: Janaína
Eles prenderam a Gnomia, puta merda, eles vão descobrir muita coisa, antes de ser presa eu ainda mato o Coronel, ele ainda pediu minha ajuda pra investigar a casa da advogada, puta merda hein

Nós estamos voltando da delegacia, do oclin tbm foi levada, ela vai dar o depoimento sobre o relacionamento dela com a Gnomia e sobre oq ela sabia, estou com medo do q pode vim acontecer

Chegamos na casa dela, tinham mais 10 polícias investigativos, eles são os melhores do estado, esse é um dos maiores casos de facção do Brasil, claro q uma hora ia dar merda

- vamos, tenente Janaína
O baitola interrompeu meus pensamentos, ele estava me chamando para investigarmos o quarto da Gnomia
- sim, senhor Coronel
Nós fomos, a cada passo q eu dava, eu fraquejava, minhas pernas tremiam, eu suava frio, uma traição não seria aceitável em nenhum lugar, seja na favela, na policia, em nenhum lugar, bem provável q me matem

Chegamos no quarto, ele foi direto no computador dela, mas só achou coisas sobre jogos e casos, ele ficou extremamente furioso e deu um soco na mesa do computador
- puta q pariu, não tem nada aq
- acho melhor a gente procurar em outro local

Ele se levantou e foi pro closet, eu fui logo atrás dele, ele estava vasculhando as roupas, mas não achou nada novamente
- caralho, puta merda

Pov: narrador
O Coronel começou a jogar todas as roupas no chão, até q escutou algo atrás dele caindo, Janaína q estava procurando, se virou junto com o Coronel

Ele tomou a frente e foi procurar oq tinha caído, ele se agachou e encontrou um quadro virado pra baixo todo quebrado, quando ele virou o quadro, viu uma foto da Gnomia junto com Janaína, do oclin, Shirley e três outras mulheres q ele não tinha conhecimento sobre elas

Ele se virou pra Janaína com o quadro na mão e se levantou
- tem como vc me explicar isso?
- senhor Coronel, é só uma foto...
- CALA A BOCA, PIRANHA DE MERDA
ele deu um soco q fez ela perder o equilíbrio e cair no chão

Continua...

SHIRLEY, A DONA DO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora