31. NEGOCIAÇÃO

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Pov: narrador
Dps da reunião, as meninas foram fazer a janta, Camilinha estava comandando a cozinha enquanto as meninas auciliavam ela.

Em mais ou menos uma hora, a janta estava pronta, elas se sentaram na mesa, eram dois lugares em cada lado, Zé bonitinho sentou do lado da Amarelinha e Camilinha se sentou do lado de Shirley, a janta já estava na mesa.

-eu recomendo vcs a dormirem cedo hj, para se prepararem para amanhã
Amarelinha fala colocando sua comida no prato
- acho q todo mundo sabe disso
Shirley falou antes de dar uma garfada na comida

Todas ficaram em silêncio causando um clima desconfortável, Zé bonitinho decide acabar com o clima
- Camilinha, vc ficou mal com a morte do boi lambeu?
Assim q Zé bonitinho fez a pergunta, amarelinha q estava de cabeça baixa olhando para o prato dela, olha de relance para ela

- estou de boa, nós não tínhamos uma relação, só transavamos, sem sentimentos, e vc Zé bonitinho, qual foi a última vez q vc deu umazinha, pq vc nunca conta?
Zé bonitinho se engasga com a comida antes de responder
- foi essa semana, com uma mulher...
Camilinha olhou desconfiada
- quero mais detalhes né, idiota

- eu tinha q conseguir uma informação para o meu trabalho, o jeito de conseguir era esse
- ahhhh, então vc não sentiu prazer já q foi a trabalho
- não vou te responder, pois estamos jantando
Zé bonitinho virou a cara e deu uma garfada na comida

- Amarelinha né? Fala alguma coisa interessante sobre vc
- não gosto de misturar trabalho com coisa pessoal
Zé bonitinho soltou uma risada sincera
- Moss, vc é minha amiga, já quase deu pra Shirley e vc não quer misturar trabalho com coisa pessoal, já misturou a muito tempo, responde logo a pergunta da Camilinha

- eu sou filha da ministra devassa e o empresário cabelinho
- não acredito
Camilinha ficou surpresa, pq não pensava q uma pessoa com a vida dada na mão poderia ir pro rumo do crime
- surpreende, oq fez vc vim pro mundo do crime?
Amarelinha estava concentrada no prato dela
- não sei... Só sei q foi lá q eu encontrei uma pessoa incrível q me acolheu e cuidou de mim mais do q meus próprios pais

- e vc Camilinha, oq fez vc entrar pro mundo do crime?
- condições financeiras, eu era de uma família extremamente pobre
Camilinha olhou para a Zé bonitinho
- eu nunca te fiz essa pergunta
- vc quer saber? Não é nada de interessante
- então fala
- vingança

Todas da mesa ficaram confusas
- vingança do q?
- preciso matar uma pessoa aí
- pq?
Shirley perguntou
- pq sim, eu preciso, fim de papo

Shirley já desconfiava de quem seria, mas não entendia, pq a vingança não iria mudar nada, os pais dela iriam continuar mortos.

- alguma coisa q já fizeram mas nunca admitiram pra ninguém
Camilinha perguntou tentando descontrair
- sexo a três
Amarelinha respondeu tentado esconder o rosto, Shirley deu uma risada discreta
- isso não é uma coisa q eu fiz, mas sim uma opinião, acho q a Claudete é a mais provável de trair o morro
Shirley falou olhando pela janela com seu garfo na mão

- eu recusei o pedido de casamento do boi lambeu
Camilinha falou e amarelinha q estava tomando água, se engasgou com ela e acabou cuspindo, todas começaram a rir
- e vc Zé bonitinho?
Camilinha perguntou
- nada não
- fala logo
- já quase matei a devassa por um erro na empunhadura da arma

Elas ficaram um bom tempo conversando até irem dormir, Camilinha e Shirley dividiram o sofá e Amarelinha e Zé bonitinho dividiram a cama

A noite passou rápido, elas levantaram 4:00 da manhã para invadir o moro enquanto estivesse sem movimento ainda, foi tranquilo invadir, só tiveram 3 três pessoas q quase estragaram o esquema das garotas, mas deu tudo certo

Chegando no escritório do JP q estava vazio, elas arrombaram a porta e entraram, ficaram lá esperando ele chegar

Se passaram meia hora até elas escutarem barulho de passos e se esconderem para ninguém perceber a presença delas

JP entra na sala como se fosse um dia qualquer, fazendo sua rotina normal, sentou na sua cadeira e ligou a tv para ver as notícias

Quando ele encostou as costas no apoio da cadeira, ele sentiu um pano tampando a boca dele e seu tronco sendo amarrado na cadeira, ele se contorcia tentando se soltar, mas não obteve nenhum sucesso

Shirley aparece na frente dele sentando em uma cadeira, Camilinha ficou atrás dela encarnado ele, Zé bonitinho e Amarelinha ficaram responsáveis pela a corda q prendia ele

- olha JP, nunca gostei de vc, nunca vou gostar, mas nós precisamos fazer uma aliança
Shirley falou dando a ordem para q soltassem o pano q estava preso na boca dele

Amarelinha solta, mas quando ele ia gritar, Zé bonitinho coloca uma faca no pescoço dele, pressionando, quase cortando a pele
- se vc gritar, vc morre, idiota
Ele suspirou fundo e respondeu a Shirley
- aliança é o meu cu, desgraçada
Ele cuspiu no sapato dela

Ela começou a rir
- eu sei muito bem do seu caso com a Janaína, acho q todo mundo sabe, mas pelo visto vc não tá sabendo de um detalhe, ela foi presa pelo seu coleguinha
- ela foi presa? Q colega?
Ele estava indignado, ele sabia oq aconteceria com ela na prisão, as presas odiavam traficantes q levaram muita pessoas boas ao vício, mas uma policial q traiu a própria polícia, seria inaceitável, iriam matar ela

- beiçola, ele fingiu ter uma parceria com vc e seu morro, só pra nós prenderem, dps disso ele vai te trair
- e como vc tem tanta certeza? Vc sempre foi minha inimiga, pq eu confiaria em vc logo agr?

Shirley pegou o celular no bolso e mostrou provas, mensagens, áudios de reuniões com o boi lambeu, JP ficou chocado por um tempo, ele não acreditava na traição do governador

- ele vai acabar matando vc e a Janaína no final de tudo
Shirley falou com uma expressão fria, não queria demonstrar sentimentos perante o JP
- nós precisamos da sua ajuda, assim como vc precisa da gente

Ele ficou calado, estava pensativo, teria q tomar a decisão q mudaria a vida dele, JP estava tendo um mixer de emoções, confusão, traição, medo, angústia e esperança, ele só tinha uma certeza, de q não poderia deixar Janaína se machucar

Continua...


SHIRLEY, A DONA DO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora