35. O FIM?

14 2 0
                                    

pov: Zé bonitinho

eu entrei, não queria q ninguém me visse, não queria matar hj, quando eu cheguei perto da cela, conseguir ver q tinham algumas presidiarias na porta da sela, pareciam estar de guarda pra quem estava dentro, tentei olhar para dentro da cela, mas sem sucesso 

uma das mulheres q estava na porta me viu

-ou ser humano de preto, para de tentar se esconder, saí daí

ela sacou a arma branca pra mim tentando impor respeito, aiai, é cada coisa, só por essa atitude folgada vai tomar bala na cabeça, ela tá achando q é quem?

Ela veio pra cima de mim, eu só dei um tiro na testa dela, nam, odeio gente folgada. Agr o negócio tinha q ser rápido, se não elas poderiam querer matar a Janaína antes de conseguir salvar ela

Eu já dei outro tiro na outra q estava na porta e fui mais para perto dela, da porta conseguir avistar mais três mulheres dentro da cela

A cabeça de uma estava fácil de acertar, assim eu fiz, imediatamente fui para dentro da cela finalizando mais uma, a chefe do grupo eu dei um tiro em cada perna dela só para deixar ela atordoada, ela caiu no chão se contorcendo de dor

Eu fui na Janaína, ela estava no chão, cheia de sangue, ela estava quase desacordada, chorava silenciosamente
- ei, eu tô aq
Ela se virou pra mim e deu um sorriso fraco

A mulher q estava no chão começou a rir
- ela nem fudendo saí dessa, e tbm ela merece, lugar de traidor é debaixo da terra
- cala boca piranha, quem merece tá debaixo da terra é vc
Eu fiquei logo puta e matei ela

Eu virei pra Janaína e ela estava chorando muito
- Zé bonitinho, me promete uma coisa
- não, eu não vou te prometer nada pq vc vai ficar viva
Ela apertou o meu braço
- promete q vc vai falar pro JP e pras meninas q eu amo eles...
- não, eu não vou prometer nada

Eu tinha q pegar ela no colo, eu precisava sair dali o mais rápido possível, quando eu arrumei ela pra pegá-la no colo, eu percebi q a calça dela estava suja de sangue, eu não queria admitir, mas ela provavelmente sofreu um aborto

Pov: Shirley

Só faltava Zé bonitinho sair dali, só isso, eu fui com as meninas pro carro, cada uma pegou uma metralhadora e fomos ajudar o JP, faltava 2:30 pra estourar a bomba q colocamos lá, provavelmente iria destruir mais da metade da prisão, ela precisa sair dali antes disso, não posso perder ela

dps de exatos 1 minuto, eu conseguir ver ela carregando a Janaína, ainda bem, mas os reforços da PM estavam chegando, isso iria piorar a situação mil vezes

ela estava quase saindo até 4 agentes da prisão cercaram elas, faltava 1 minuto para explodir, eu fui sem pensar correndo pra salvar elas, consegui matar eles, mas falta pouco tempo, fomos correndo para o carro, JP gritou para gente correr mais rápido, isso não pode dar errado, eu vou salvar todas elas, custe oq custar 

deu tempo só até a gente chegar no carro e a bomba explodiu

pov: narrador

a bomba destruiu o muro principal, morreram 150 pessoas, mas muitas mulheres conseguiram sentir o ar de fora da prisão novamente, muitas fugiram, não foi diferente do grupo fugitivo, elas conseguiram fugir, estavam no carro em movimento, tudo parecia certo, finalmente deu certo, acabou

- amor, vc tá bem?

JP perguntou para Janaína enquanto limpava os machucados dela

- tô sim, só tô com um pouquinho de dor

ela força um sorriso pra ele, não queria dar a notícia a ele, no outro lado da caçamba do caminhão Shirley conversava com zé bonitinho

- desculpa ter falado aquilo pra vc mais cedo

Shirley falou arrependida pelo seu comportamento, Zé apenas encosta a cabeça no ombro dela e não falou nada 

- gente vamos animar isso daqui, estamos livres!!!!!!

gritou do oclin tendo o apoio da gnomia

- simmm, estamos livres!!!

elas ficaram em pé no caminhão e começaram a comemorar, parecia o fim dos confrontos, elas sentiram conforto, liberdade pela primeira vez em muito tempo

pov: claudete, duas horas atrás

- isso é tudo q vc sabe sobre elas?

o Beiçola me perguntou dps de eu ter sido a maior traidora de todos os tempos

- sim, senhor, tudo q eu sei

- boa garota

ele fez um carinho na minha cabeça e me deu um beijo na testa, ele foi até a penteadora e pegou um kit médico, sentou do meu lado e me deu um remédio anestesiante, ele começou  a fazer curativos nos meus machucados

ele era estranho, uma hora queria me matar e na outra tá me tratando q nem uma namorada, não entendo, isso me dá medo

Pov: narrador
- ou Zé, fala aí a desavença q vc tem com o cabelin

Camilinha perguntou, deixando todos tbm curiosos

- melhor não né

Zé bonitinho tentou sair da situação, mas falha

- não tem essa, conta logo

Janaína fala impaciente deitada no peito do JP

- o cabelin ele é um traficante se vcs não sabem, a empresa dele é só uma faixada, ele foi quem levou meu irmão pro tráfico, meu irmão ficou endividado com ele, aí ele mandou matar meus pais como uma punição para meu irmão, ele mandou irmão dele fazer o trabalho sujo, e eu o matei, aí por isso q a gente não se gosta, coisa simples né

Todos ficaram quietos, o clima havia ficado extremamente pesado, Do oclin resolveu mudar de assunto
- vamo trocar o assunto, né

pov: Zé bonitinho

flashback on

- vc é igual ao seu irmão, uma fracassada, nem parecem filhos daqueles pais tão exemplares 

- cala boca

Zé bonitinho foi para cima do cabelin coma intenção de matá-lo, mas ele desviou

- vc nunca vai conseguir me matar, fracassada

flashback off

pov: narrador 

eles estavam a caminho do lar doce lar, tudo estava indo perfeitamente bem, todos agr tem uma história nova a começar, novas escolhas a serem feitas, um novo começo

fim?

SHIRLEY, A DONA DO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora