Dancing In The Storm.

3: Now!

"É agora, agora mesmo.
Eu só tenho uma chance, melhor fazer a valer a pena, eu não tenho tempo para brincar."

Now - Chase Atlantic.
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Coreia do Sul.
18 de fevereiro, 2023.

Era de manhã, meu despertador tocou. Estava atrasada para estar de pé, foi o que o objeto me avisara, com um som estridente.

Em um pulo, me pus de pé jogando a coberta na cama, saindo em disparada para o banheiro da suíte. As pantufas vieram nos pés no meio do processo.

Prendi meu cabelo longo e ondulado em um coque. Estava apressada o suficiente para deixar a maquiagem de lado naquele momento. E, convenhamos, nem se eu quisesse daria tempo.

Era uma menina completamente irresponsável com meus horários.

Tinha tido sorte de conseguir pegar tudo que precisava, sem esquecer nada. Coloquei tudo na mochila espaçosa que tinha, ganha de presente de Natal do ano passado.

Antes, passei rapidamente para deixar água e comida para Mike, fazendo carinho em seus pelos macios.

7h25mn.

☆

Ainda absorta em alguns pensamentos sobre o resto do dia, adentrei o ônibus. Torci os fios molhados de meu cabelo, uma tempestade passara, o que umideceu-os.

Havia me sentado perto da janela, observando a paisagem do lado de fora. Ignorando o cheiro de outras setenta e poucas pessoas naquele cubículo.

Como não odiar ônibus lotados em dias chuvosos?

Cheguei até a metade do caminho, em um cruzamento. O veículo havia entrado em repouso por conta do trânsito. Todos os passageiros aguardavam indignados.

Até que, em meio ao caos da gritaria, senti meu aparelho telefônico vibrar em meu bolso, me recordando que eu ainda estava usando as redes sociais.

Já tinha arquivado tantas pessoas, que quando abri a nova mensagem, quase dei um pulo para o alto.