19: Apocalypse.

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"Seus lábios, meus lábiosApocalipse

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"Seus lábios, meus lábios
Apocalipse."

Apocalypse - Cigarettes after sex.

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Coreia do Sul,
19 de Março de 2023.

Passaram-se alguns dias desde aquele caótico jantar, que não saia mais da minha mente. Eu costumava dizer que tudo estava vindo no momento errado, mas aquele era justamente o momento certo para pensar sobre aquele assunto.

Por pior que fosse toda a pressão, sabia que passaria por isso uma hora ou outra.

Agora eu estava sentada em um dos bancos de praça do Central Park, tentando aproveitar o que costumavam entitular de folga. Até parece que eu tinha paz em um dia de domingo.

Estava vendo as crianças passarem com seus pais, famílias felizes rodeavam todo o lugar. Pela primeira em muitas vezes, não tinha convidado Eun-ji para ir comigo. Era a minha mente comigo mesma.

Sem ligações, sem mensagens. Havia desligado meu celular, e me desligado de minha própria vida.

Pouco a pouco, comecei a caminhar nos arredores, como quem não queria nada. Mas, na verdade, eu queria muito. Queria que eu pudesse sentir a vida sem me remoer depois.

O celular vibra algumas centenas de vezes no bolso de minha blusa, e ainda sim não tenho coragem de responder.

Segundos se passaram até que eu sentisse suas mãos presas fortemente em minha cintura, me causando um susto. Tinha sido levada para atrás de uma árvore grande e cheia de frutos.

Estava na área mais afastada do lugar.

- O que está fazendo aqui?- o questionei, ainda arrepiada.

- Você não estava atendendo, e eu estava com saudades.- sussurrou em meus ouvidos, o arrepio passando por minha coluna dorsal.

- Não pode simplesmente aparecer assim do nada, Thong Di. É o meu fim de semana. Como sabia que eu estava aqui?- perguntei-lhe confusa, nervosa pelas suas mãos que me lembravam... a um certo dia, ou melhor, noite.

- Você não está tão longe de casa, mocinha. Por que não respondeu minhas mensagens?- me interrogou, com os olhos semicerrados, me puxando para si.

Suas mãos agora erguiam meu rosto em sua própria direção, me fazendo sentir como se quisesse recuar a qualquer momento.

Mas eu não queria.

Dancing In The Storm.Onde histórias criam vida. Descubra agora