5: Stay.

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"Eu preciso que você fique, para sempre

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"Eu preciso que você fique, para sempre."

Stay- Ari Abdul.
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Coreia do Sul,
19 de fevereiro, 2023.

Meus olhos se abriam levemente, com a brisa do ar-condicionado. A luz do dia ainda não tinha chego no quarto com black-out, mas outra coisa, ou melhor...outra pessoa, sim.

Senti uma bandeja ser posta encima de minhas coxas, e logo me pus sentada. Ele não estava mais lá quando me vi a sua procura.

Percebi que havia um bilhete, deixado acima de um sanduíche.

Era dele. Eu sabia disso, tinha sido a coisa mais fofa que tinha feito por mim. Só perdia por ter me ajudado em minha crise de pânico, na noite passada.

Logo me lembrei que Thong Di havia dormido aqui em casa, mas, onde? Eu tinha apagado e...ele me cobriu? É sério? Havia me posto para dormir, e ainda me fez um café da manhã?

Pensei que tinha ido embora depois de terminar o trabalho.

Eu havia comido o lanche, posto a bandeja sob minha mesinha de cabeceira.

Dirigi-me até o banheiro de meu quarto, para escovar os dentes e prender o cabelo, em um rabo de cavalo despojado. Logo após, havia aberto o box pata me banhar.

Tinha pego minhas roupas favoritas: minha meias-calça de abelinhas e meu blusão dos ursinhos carinhosos. Ninguém nunca me faria cansar desse outfit de milhões, entrega tudo para passar um dia em casa.

Molhei meu corpo em poucos segundos após entrar no chuveiro, água quente escorria sob todo ele. Me ensaboei, fechando o registro e saindo do box, envolta em minha toalha.

Vesti minha dupla cômica de roupas "espalhafatosas-simples-demais" após secar-me e hidratar minha pele.

Sai do quarto. Desci os degraus da escada, não acreditando no que havia me deparado: Ele ainda está aqui, sentado em meu sofá.

- Bom dia Yoon, gostou do café?- perguntou Thong Di, de forma desajeitada, de voz rouca pós amanhecer.

- B-bom dia- gaguejei, em tom de resposta para o mesmo. Sem saber como reagir, ao certo.

Bem, aquilo nunca tinha acontecido. Não era como se, eu estivesse habituada a acordar com um menino em minha casa.

- Desculpa tomar a liberdade de dormir aqui, mas literalmente: a rua está completamente alagada depois de ontem.- explicou olhando para mim, enquanto eu me aproximava.

- Está tudo bem, fique o quanto precisar aqui. Daremos um jeito de você voltar para casa.- disse em simpatia.

Como eu lidaria com isso? Não estava acostumada a passar tanto tempo com alguém, muito menos um amigo e tampouco um garoto. Já disse o quanto isso é estranho? Sim, eu sei que já. Mas, não consigo parar de pensar nisso.

Dancing In The Storm.Onde histórias criam vida. Descubra agora