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Pov Chaeyoung

Sábado, porque sábado é o melhor dia? Ah sim, porque não tem que trabalhar. Então porque domingo não é o melhor dia? Porque ele antecede a segunda, que pra mim é o pior dia, então fiquemos com o sábado.

Acordo com minha mãe me chamando pra almoçar, eu gostava de dormir até tarde no sábado, recarregar as energias pra noite, já que iria curtir uma baladinha com a Jihyo.

- O que temos de bom? - Vou pra cozinha de cueca e camisa de pijama, meus pais não se importavam com isso.

- Até que enfim acordou, achei que ia ter que te tacar um balde de água. - Meu pai como sempre exagerado.

- Eu tenho que aproveitar para dormir hoje. - Me justifiquei.

- Só estou brincando dorminhoca, eu sei que seu serviço é pesado. - Papai falou já se servindo.

- Huuum, o cheiro está ótimo... - Comemos em silêncio, apreciando a boa comida de minha mãe.

Vou pro meu quarto e me jogo na cama, pegando meu celular na cômoda. Havia 2 mensagens.

Abri a mensagem de Jihyo primeiro.

- Tudo certo hoje né? Te pego às 8, e se eu tiver sorte a noite toda também delícia;).

Dei risada com a mensagem, Jihyo
era muito divertida e tínhamos um
compromisso, sem ter compromisso, muito bom.

- Tudo sim gatinha, te pego mais tarde, até.

Vou pra outra mensagem, era da
Tzuyu.

- Mulher, encontrei meu ex no supermercado ontem, ele me chamou pra sair?

- O que eu faço???

- Heinnn?

- Acordaaaaaaaaaaaaaaaaa.

- Pinto frouxo, acordaa, me ajuda ;(

Ri com o apelido.

- ACEITA MULHER, vai que vocês se reconciliam né, boa sorte.

Deixei o celular de lado e limpei meu quarto que estava uma bagunça, só de top e cueca, tava muito calor. Depois fiquei fazendo hora no banheiro, enrolando pra tomar banho, até que deu 7 horas e eu me desesperei, tinha uma hora pra tomar banho e me arrumar.

Tomei um banho de 15 minutos, caprichando no sabonete de morango que deixa um cheiro tão gostoso na pele. Sai do box, com uma toalha na cintura, penteei meu cabelo e depois sequei com secador, ai sim, fui pro quarto, claro que me enrolei inteira na toalha, seria o maior mico minha mãe ver meu pau adulto.

Coloquei algumas roupas aleatórias e me olhei no espelho do quarto.

Coloquei algumas roupas aleatórias e me olhei no espelho do quarto

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- Tô gata, eu me pegava. - Pisquei um olho e fui pra sala, esperar a Jihyo chegar.

- Filha, tome cuidado, não bebe muito viu. - Minha mãe como sempre preocupada.

- A senhora sabe que eu não bebo muito, pode confiar. - Eu realmente não bebia muito, só pra socializar, sem exageros.

Oito em ponto a Jihyo chega, estava vestindo um vestido curto preto.

- Uau, ta gata demais. - Falei praticamente babando.

- É, eu sei baby, você também não está nada mal. - Deu um selinho em mim, e cumprimentou meus pais rapidamente e seguimos pro carro.

- Você fica tão sexy assim. - Meus olhos foram parar em suas coxas.

- Que tal falar menos e fazer mais. - Se virou pra mim e praticamente me atacou com seus lábios. Seu beijo tinha gosto de cereja, do batom, junto com um toque de menta da pasta de dentes, maravilhoso. Sua língua explorava cada canto da minha, sem vergonha nenhuma. - Nossa. - Falei me recompondo no meu lugar. -

- Isso é só o começo da noite. - Deu uma piscadinha maliciosa e partimos pra boate.

A boate era bem grande, tinha um palco onde o DJ fazia suas maravilhas sonoras, estava lotada, principalmente a pista de dança.

- Isso aqui está fervendo. - Jihyo pegou minha mão e andamos até o bar do local. - Me vê duas batidas de maracujá.

- Eu só vou beber essa ok? - Jihyo assentiu e nos sentamos, conversamos um pouco, trocamos salivas e assim, chegaram nossas batidas.

- Hum, isso aqui é bom demais.

- Deve ficar melhor quando eu te beijar. - Lancei essa cantada fatal e ela veio feroz pro meu colo, me beijando selvagemente.

- Vamos dançar, Chaeng.

Me arrastou pra pista de dança, ao som de Downtown.

----x----

Pov Mina

Dahyun disse que eu precisava relaxar, a semana na empresa foi cheia, reuniões e ainda por cima tive que aturar aquele homem na minha cola. Meu tio disse que ele seria muito importante pra companhia, e me fez fazer tours pela empresa, durante 3 dias.

O que pra mim é relaxar, pra ela é ir numa balada, e é onde estou neste momento, tomando shots de tequila, pra esquecer um pouco o trabalho.

- Mina, vamos dançar, você só fica bebendo. - Dahyun queria me arrastar pra pista de dança, mas eu estava fugindo, nada contra, só queria relaxar bebendo um pouco.

- Pode ir Dubu, jaja eu vou. - Bufou e me deixou em paz, olhei sua dança e parecia muito sensual, se ela não fosse como uma irmã, eu pegava.

- Ora ora, quem encontro aqui? - Ah não, céus, esse homem não vai me deixar em paz nunca? Dou um sorriso amarelo e ele se senta ao meu lado, sem eu convidar.

- Senhor Kim, o que faz aqui?

- Ora, vim me divertir, e creio que você também. - Me lançou um sorriso malicioso. Eu não estava com saco pra isso hoje.

- Olha senhor Kim...

- Por favor, me chame de Taehyung. - Abriu ainda mais o sorriso.

- Não, prefiro Kim mesmo, eu vou
procurar minha amiga. - Ia saindo quando ele colocou a mão no meu ombro.

- Olha, me deixa te pagar uma bebida pelo menos, só uma, e depois prometo que você ficará livre de mim, de acordo? - Sua expressão era sincera, então resolvi aceitar, pelo menos depois eu ficaria livre desse encosto.

- Ok, só uma. - Chamou o barman e pediu duas batidas de leite condensado com morango.

Foi rapidamente preparada e começamos a tomar, só escutando a batida da música.

- Sua amiga dança bem. - Taehyung apontou pra pista de dança e Dahyun requebrava até o chão, com uma morena da mesma altura dela.

- É mesmo, ela ama baladas.

- Já você não muito. - Kim deu uma risadinha e eu voltei a beber, melhor do que conversar com ele. Senti uma tontura repentina, tentei focalizar no rosto de Taehyung, mas estava tudo embaçado.

- O quê? - Perguntei meio que tremendo.

- Mina? Você está bem? - Uma voz do além falou pra mim e eu só sabia rir. Estava bem engraçado.

- Vamos dançar!

Eu só queria dançar.

Começamos a dançar na batida da música. Eu suava. Minha cabeça latejava. Tonturas. Vozes. Vultos.

- Você é gostosa demais. - Alguém falou no meu ouvido e senti apertos na minha cintura.

- M-me solta. - Tentei me desvencilhar, mas as mãos eram fortes. - E-Eu não tô b-bem. - Mais vozes, sombras, querendo me pegar.

- Eu não vou te soltar. - Senti um aperto na bunda e meu corpo foi puxado para longe.

- Solta ela, seu tarado. - Uma voz ao longe, veio me salvar, e então, eu apaguei.

Myoui's Company | Michaeng G!POnde histórias criam vida. Descubra agora