Myoui's Company | Michaeng G!P

(11)

- Calma Tzuyu, fala baixo. - Tapei a boca dela, as pessoas do café nos olhavam torto.

- Como assim meio metro? - Sussurrou se abanando com o cardápio.

- Eu não sei, aconteceu ok, transamos ontem e hoje de novo, ela sem calcinha, toda aberta pra mim. você sabe o que é ter Myoui Mina aberta pra você, toda molhada? - Não pensa Chaeyoung, não pensa nisso, já estava começando a suar frio.

- Meu Deus, que bomba você jogou em mim. - Tzuyu tomou seu cappuccino e me olhou preocupada. - Chae, por favor, toma cuidado com essa gente, Mina é do bem, mas o tio dela se descobrir isso, você e seus pais estão fora da empresa.

- Eu sei, Chewy, não vou mais cometer esse erro, já basta hoje, fiquei com o cu na mão o dia todo. Mas pelo jeito ela conseguiu inventar alguma desculpa, não fui demitida nem nada.

- Vocês deram muita sorte, é muito difícil você segurar o seu pênis na calça? - Tzuyu perguntou rindo alto.

- Não é difícil, mas se torna impossível quando vejo aquela mulher nua. - Tomo um gole do meu café.

- A paixão está no ar. - E vem o deboche.

- Eu não to apaixonada, Chou, é só sexo. Fora que ela nunca iria ter algo com uma faxineira.

- Ela já tem algo com você, sexo já é alguma coisa.

- Mas digo de relacionamento, nunca teria. - Tzuyu terminou seu cappuccino.

- E você queria que ela tivesse com você? - Eu queria? Claro que não, não conseguiria dar adeus às baladas, aos sexos sem compromisso, não, eu não queria, ou queria?

- Não viaja. - Desvio meus olhos e termino o café.

- Olha pra porta, disfarçadamente.
- Tzuyu sussurra e eu viro minha cabeça rapidamente. - Puta merda, baixou o exorcista, eu te disse pra olhar disfarçadamente.

Mina ia entrando com Dahyun, me arrumei na cadeira, eu nem conseguia olhar pra ela, depois do que aconteceu.

- Ela me viu? - Peguei o cardápio colocando na minha frente.

- Você tá me tapando, mas não tá tapando ela, Mina tá atrás de você, esperta. - É, não tinha sentido, abaixei o cardápio, e Tzuyu estava com um sorriso forçado.

- Meninas. - Aquela voz me fez estremecer, levantando até os pelos da minha perna.

- O-oi Mina, Dahyun. - Me levantei apressadamente as cumprimentando com a mão, eu tava nervosa. Tzuyu se levantou e as abraçou.

- A gente pode sentar com vocês? O resto das mesas estão ocupadas. - Dahyun pediu e pude ver Mina a fuzilar com os olhos.

- Claro que sim. - Tzuyu respondeu, porque eu estava muda. Mina sentou do meu lado e Dahyun do lado de Tzuyu, ficou um silêncio incômodo até que a atendente veio anotar os pedidos das meninas.

- Então... Comecei o assunto. Está tudo certo com seu tio? - Eu precisava ter certeza.

- Sim, não se preocupe, inventei uma desculpa e funcionou. - Piscou um olho pra mim. - Chaeyoung, você conhece aquele garçom? - Mina apontou disfarçadamente pra um menino de cabelos longos, que me olhava.

- Não conheço, porque?

- Ele não para de olhar pra cá. - Deu de ombros, e nisso os pedidos chegaram.

As meninas começaram a comer e a tomar as bebidas, enquanto eu e Tzuyu conversávamos sobre qualquer coisa.

- Minaaaa! - Dahyun arregalou os olhos e Mina engasgou com o café. - A menina da balada. - Uma moça tinha acabado de entrar no café.

- Porra Dahyun, não precisava gritar. - Metade do café olhava pra nossa mesa agora.

Seguiu até o caixa pra fazer seu pedido, Dahyun não tirava os olhos dela.

- Eu vou lá falar com ela. - Dahyun se levantou e foi direto pra cima da menina.

- Que coisa. - Dei risada. - A menina deu a sorte grande. - Mina se virou pra mim, como quem diz: Como é que é?

Engoli em seco, com o olhar que Mina me lançou. Tzuyu estava comendo os pães de queijo de Dahyun, prestando atenção em mim e na Mina.

- Você acha a Dahyun gostosa? - Mina perguntou, colocando seu braço no encosto da minha cadeira.

- Bom, ela tem dotes, é, muito... - Mina estava com um sorriso que dava medo.

- Que ótimo, quer transar com ela também? - Me engasguei com a saliva, e Mina me deu um tapão nas costas, quase levando o meu pulmão a sair da minha boca.

- N-não. - Lágrimas saiam dos meus olhos, tamanho foi o engasgo, minhas costas ardiam com o tapa. Escutei um barulho de canudo sendo sugado, Tzuyu estava vidrada em nós, tomando o refrigerante de Dahyun, com o canudinho.

- Gente! - Dahyun apareceu toda eufórica na mesa. - Descobri o nome todo, e ela ainda me passou o número do celular dela, vamos sair amanhã. - Dahyun se sentou e quando foi comer suas coisas, olhou raivosa pra Mina.

- Você comeu minhas coisas, Mina? - Tava toda brava.

- Então gente, já está na minha hora. - Tzuyu falou e quando ia levantar, eu lhe dei um chute embaixo da mesa. - Ahhh! Eu espero vocês. - Fez uma careta de dor.

- Aiii, quem me chutou? - Mina reclamou e Tzuyu arregalou os olhos. Dei uma risada e quando Mina ia me xingar, o garçom veio do meu lado.

- Com licença, vocês precisam de mais alguma coisa? - Lançou um sorriso pra mim. No crachá, o nome era Chen.

- Não, não precisamos. - Mina respondeu prontamente, nem nos dando a chance de responder. - Só nos traga a conta, por favor. - O menino sorriu sem jeito e foi até o caixa.

- Nossa, você tem birra com o garçom? - Dahyun perguntou olhando pra Mina.

- Claro que não, nem conheço. - Fez uma cara de desdém. Tzuyu estava bem concentrada no que rolava na mesa, mais fofoqueira que essa não existe.

- Aqui a conta. - Sorriu, entregando à Mina. E aqui meu telefone. Me deu um papelzinho com seu número. Sorri guardando no meu bolso.

Mina pegou sua carteira, Tzuyu tentou dividir, mas ela não quis, parecia com raiva. Deu a nota pro tal do Chen, é impressão minha ou ela está com ciúmes de mim com um GAROTO!?

- Vamos? - Perguntou me olhando estranho, e com seu sorriso psicopata.

Nem questionei, lancei um olhar pra Chen (só para botar lenha na fogueira) que sorriu envergonhado, eu causo isso nas pessoas, modesta a parte.

- Você vem comigo, Son. - Mina praticamente decretou.

- Mas meus pais estão me esperando na empresa, Tzuyu vai nos dar carona.

- Eu darei, não se preocupe, Dahyun vai com Tzuyu, certo? - Mina estava tão estranha, que ninguém se opôs.

- Tudo bem. - Tzuyu sorriu e deu uma risada. - Boa sorte, Chae. - Deu uma piscadinha. Porque eu precisaria de sorte?