(06)

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- Pai, o que o senhor vestiria, se fosse em um jantar? - Estava meu pai e eu, no meu quarto, como guarda roupa aberto, eu já estava de banho tomado, com um top preto e uma cueca box vermelha da Calvin Kein. Meu pai estava me ajudando a escolher a roupa, pois mamãe havia ido ao supermercado.

- Ela não te falou aonde vocês iriam? - Neguei com a cabeça.

- Deve ser um desses restaurantes de grã finos, eu nem tenho roupa pra isso. Ai eu vou desistir. - Me joguei na cama de barriga pra baixo.

- Vai nada, eu estou aqui pra te ajudar filha, deixe-me ver, algo mais despojado. - Se levantou e foi até meu guarda roupa.

Depois de uns 10 minutos pude ouvir sua voz de novo.

- Com isso aqui, você vai arrasar filha, em qualquer lugar. - Tirou uma blusa de manga preta, que eu mal lembrava, uma calça verde, e meus sapatos pretos.

- Tem certeza? Não é muito informal  demais? - Ok, eram roupas legais e bonitas, mas será que seria legal pro lugar que Mina iria me levar?

- Tenho, se vista, que eu quero ver. - Se sentou na cama, e eu pequei as roupas me vestindo.

- Que tal? - Girei em círculo pra ver todo o look.

- Olha filha, as meninas vão babar em você.

- Você fala isso porque é meu parente, é lei os pais te acharem bonitos. - Mostrei a língua e ele riu.

- Lei são pais dizendo a verdade, e você tá gata, não sei como Mina vai aguentar.

- Papai! - O repreendi com o olhar. - É só uma jantar de agradecimento, nada demais.

- Chame como quiser, na minha época era outro nome. - Deu um sorriso malicioso.

Não adiantava, mesmo que eu falasse milhões de vezes, eles não iriam acreditar em jantar de agradecimento, eles acreditaram que era um encontro, vê se pode.

Prendi meu cabelo, não achei necessário usar maquiagem, passei um perfume gostoso e cá estou, na sala, sentada, com meus pais vendo tv, depois de um dia cheio de trabalho.

- Para de balançar essa perna, ta parecendo que vai pro corredor da morte. - Minha mãe riu do meu nervosismo.

- Tô calma. - Eu não estava calma.

Ding Dong

Um arrepio se deu pelo meu corpo todo, era agora, eu iria jantar com a toda poderosa, minhas mãos dançavam no meu colo.

- Filha, não vai atender a porta? - Eu tava muito nervosa, que nem tinha levantado ainda.

- Ah sim, tchau mãe, pai, até depois. - Coloquei meu celular e a chave no bolso, junto com algum dinheiro.

Abri a porta e vi um anj... um carteiro?

- Encomenda para a senhora Son Joohyun?.

- Ah, é aqui mesmo. - Fiquei nervosa atoa.

Assinei os papéis e entrei com o pacote em mãos.

- Mãe, era encomenda pra senhora. - Entreguei e me sentei de novo no sofá, olhando as horas a cada segundo.

- O que coisa boa. - Era um liquidificador  novo, que havia encomendado pela internet. - Tinhamos economizado pra poder comprá-lo.

Ding Dong

Agora acho que é né, me levantei toda confiante, dei tchau para meus pais, e abri a porta, dando de cara com a senho... Mina, de jeans vermelho e uma blusa listrada bem bonita, e um converse marrom nos pés, ok, eu não esperava por esses trajes.

Myoui's Company | Michaeng G!POnde histórias criam vida. Descubra agora