(04)

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Estava suada, pingando, de tanto dançar, Jihyo rebolava até o chão, encostada ao meu corpo, me fazendo suar mais ainda, e eu tentando permanecer sã, diante de sua bunda encostada no meu membro.

- Jihyo, e-eu preciso ir ao banheiro. - Falei no ouvido dela, eu não aguentava mais, meu pau já estava ficando duro.

- Isso baby, se alivia, mais tarde, eu que vou te aliviar. - Jihyo estava um pouco alta, por conta das bebidas, mas parece que ainda tinha consciência do que fazia.

Fui ao banheiro, entrando na primeira cabine, sentei na privada, respirando fundo, contando até 20, pensando em biscoitos, em homens. Ai sim, ele abaixou, me recompus, jogando água na cara e sai.

Logo vejo uma cena inusitada, Jihyo estava brigando com um homem, e deu um tapão na cara dele. Arregalei meus olhos e corri até ela.

- Jihyo, o que houve?? - Olhei pro homem e vi fúria em seus olhos.

- Esse cara, estava molestando uma mulher, eu a defendi. - Jihyo estava possuída de raiva.

- Cara, vai embora, ou vai ser eu a socar sua cara. - Encaro aquele homem, não me parece tão estranho.

- Vocês me pagam. - E saiu bufando.

- Você está bem? - Abracei Jihyo e ela assentiu. - Cadê a mulher que ele estava... - Nessa hora vi pessoas ao redor de alguma coisa caída no chão. Fomos rapidamente e passamos entre elas. A semi-dona estava desmaiada e meu coração deu um solavanco.

Corri até ela, coloquei meu ouvido na boca e ela estava respirando normal. Suspirei aliviada.

- Se afastem pessoal. - Gritei pra todos. -  Ela precisa de ar. - As pessoas foram se afastando, e eu a peguei no colo. - Jihyo, precisamos ir.

- D-Dahyun. - Mina resmungou o nome da amiga. - V-você é f-forte. - Se aconchegou mais em mim.

- Jihyo, ache a Dahyun, eu levo a Mina pra minha casa, eu não sei onde é a casa dela, chamo um táxi. Você vai ficar bem?

- Fico, eu não vou beber mais nada, eu acho a Dahyun e explico o que aconteceu. - Assenti e dei um selinho em minha amiga. Sai de lá com Mina fungando no meu pescoço.

- M-morango. - Deu uma leve mordida no meu pescoço, me fazendo praguejar.

- Mina, não faz isso. - Tinha um táxi parado em frente à boate. Segui correndo e o moço me ajudou a colocar Mina no banco, com a cabeça deitada no meu colo.

Falei meu endereço e partimos. O caminho foi rápido, paguei o moço e ele me ajudou com Mina, até na porta de casa.

- Muito bem. - Peguei a chave no meu bolso e abri a porta. - Obrigada, moço.

- Por nada, boa sorte com sua namorada.

Deu uma risadinha e foi embora, nem me dando a chance de dizer que aquela mulher era minha patroa e não namorada.

- Mina, nossa, mulher pesada. - Fiz um malabarismo pra conseguir trancar a porta. Depois segui com ela até meu quarto, a pondo em minha cama.

- Ufa, o que você tomou pra ficar desse jeito? Será que aquele homem colocou algo na sua bebida? - Comecei a pensar um pouco, aquele homem não me era estranho, estava com a Mina, pensa Chaeyoung, pensa... Ah, era ele que eu vi na empresa com ela, mesmo de longe, eles eram semelhantes. Aquele desgraçado, filha da puta.

Olhei pra Mina e ela tinha um semblante tranquilo, como um anjo dormindo. E agora? Eu trocava a roupa dela ou não? Seria abuso? Mas a roupa dela estava bem suja, de suor e um cheiro forte de bebida. É, eu vou trocá-la.

Myoui's Company | Michaeng G!POnde histórias criam vida. Descubra agora