# 𝙛𝙞𝙫𝙚 : 𝐨𝐥𝐝 𝐦𝐨𝐧𝐞𝐲

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No seguinte dia, Kiyoko veio a minha casa, como sempre, para fofocar, cozinhar e talvez nos arrumarmos para outra festa

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No seguinte dia, Kiyoko veio a minha casa, como sempre, para fofocar, cozinhar e talvez nos arrumarmos para outra festa.
Não sei ao certo se quero ir. Por um lado quero muito ir, mas por outro, sei que pode dar muito errado.

Agora eu e Kiyoko estamos deitadas na minha cama.

— Então, com quem é que você ficou? Ele deve ser especial, para você nem voltar comigo para casa.

Kiyoko faz uma expressão envergonhada sorrindo. — Não vou dizer.

— Aah, conta! — abano ela com a minha mão.

Ela espera uns segundos para voltar a falar.

— O Tanaka.

— O quê!? Mentira!? — inspiro ar com todas as minhas forças, sem acreditar.

— Sim.

— Finalmente! Meu Deus! — junto as mãos como se estivesse a rezar e olho para o teto.

— Ei! — ela me dá um tapa nas mãos.

— Que foi? Esse careca já andava obcecado com você fazia anos e finalmente conseguiu se envolver com essa mulheraça, certamente é uma grande conquista para ele.

— Oh, devo ser só mais uma conquista. — a expressão dela entristece.

— Que disparate. Kiyoko, até um cego vê que aquele homem quer casar contigo.

Ela solta um riso e a expressão dela se alivia, mas logo fala:

— Bom, chega de falar de mim! O que você fez?

— Nada, fui para casa logo... — baixo o meu olhar para as minhas unhas.

— [Nome]... — diz ela desconfiada.

— Foi isso.

— Não foi não. — ela cruza os braços. — Não saímos daqui até você confessar! — ela bate nos cobertores da cama com a mão como se fosse uma professora.

Suspiro.

— O Suna estava lá.

— Ah, jura, nem fui eu que te disse?

Minha expressão se forma literalmente em um ponto de interrogação.

— Mas você disse que a mensagem tinha sido engano?

— Menti. Logo quando enviei me arrependi, não queria que você ficasse estressada. Mas mesmo se não enviasse a mensagem, vocês os dois iam se encontrar á mesma.

— Sim, e nos encontrámos. Não que eu quisesse. Ele queria falar sobre algo, talvez sobre nós, mas eu não, então tentei afastá-lo, mas depois quis vomitar e ele me seguiu até ao banheiro para me "ajudar".

— E...?

— Depois falamos uns minutos no chão do banheiro, ele queria me levar a casa, eu recusei, mas fui obrigada. Depois, no carro, ele me convidou para ir a outra festa hoje.

— O QUÊ?! Vamos nos arrumar rápido! — ela se levanta rapidamente da cama e remexe os armários todos.

A partir do momento que a Kiyoko ouve a palavra "festa", já não pensa em outra coisa.

— Kiyoko Shimizu...

Quando pronuncio o nome dela ela senta novamente na cama, quieta, como um cachorro obediente.

— É o Suna de quem falamos. Certeza que é só mais um dos "jogos" dele. Não vamos.

— [Nome], eu não quero me meter, mas eu acho que era melhor pelo menos vocês os dois esclarecem as coisas, falar realmente, depois, só o "destino" sabe.

Penso um pouco no que ela diz.

— É uma festa de máscaras. Na casa do Kuroo.

— Vamos!!!! — diz ela como se fosse um grito de vitória. Kiyoko se levanta novamente e volta a remexer nas roupas.

Deixo meu corpo cair na cama e agora meus olhos fitam o teto.

— Onde vamos encontrar máscaras e afins? — pergunto para ela. — Não tenho nada disso aqui em casa.

— Compramos em uma Sex Shop.

— Eita. Você paga.

— Claro, posso usar depois. — solta uma gargalhada e eu também.

━ ☽︎ ━

Já era quase de noite, eu e Kiyoko já tínhamos comprado tudo o que precisávamos.
Estávamos novamente no meu quarto, experimentando roupas e os acessórios.

— Esse ou... — mostro um vestido preto justo, sem costas. — Esse? — mostro outro vestido na minha outra mão, prateado, com decote em V justo.

— Hm... — Kiyoko pensa uns segundos. — Prateado.

— Eu também gosto muito desse, mas não combina com a máscara preta.

A máscara que eu escolhi era de cor preta, com vários brilhantes e penas. A Kiyoko escolheu uma de cor branca, também com muitos brilhantes e penas.

— Então vou levar um vestido branco também, para combinar. — afirma ela. — Você tem aí algum? — pergunta.

— Acho que sim.

Ambas nos vestimos e nos maquiamos um pouco, não como de costume, já que a máscara vai esconder metade do rosto.
Ambas já estávamos prontas, a Kiyoko colocou primeiro a sua máscara e o leques na frente do rosto.

— Se você me visse assim na rua, me reconheceria? — ela faz um pose e beicinho, que me faz rir.

— Irreconhecível. Meu Deus, quem é você?!

Mas é verdade, é difícil de saber quem é. Se ela estivesse misturada em um grupo de pessoas, talvez não conseguiria encontrá-la.
Kiyoko sorri e pega em um "cachecol" todo revestido de penas brancas
que ela comprara também.

— Exagerado demais? — pergunta ela enrolando-o no pescoço.

— Parece que saiu de um filme.

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𝐔𝐋𝐓𝐑𝐀𝐕𝐈𝐎𝐋𝐄𝐍𝐂𝐄 ─ 𝙎𝙪𝙣𝙖 𝙍𝙞𝙣𝙩𝙖𝙧𝙤𝙪Onde histórias criam vida. Descubra agora