# 𝙚𝙞𝙜𝙝𝙩 : 𝐭𝐡𝐞 𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐰𝐨𝐦𝐚𝐧

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Aqueles olhos de raposa me hipnotizavam como mais ninguém conseguia

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Aqueles olhos de raposa me hipnotizavam como mais ninguém conseguia.

— A água está gelada, certeza. — afirmo. — Não vou.

— Vem sim. — diz ele arrastando o "sim" e com um sorriso que faz derreter corações, Suna pega na minha mão e me puxa para mais perto da piscina.

Ele tira a sua corrente do pescoço e os seus pertences dos bolsos da calça e os coloca no chão.

— Melhor você tirar o que não quer que molhe, porque eu vou atirar você.

Eu rio sarcasticamente e cruzo os braços:

— Vai, vai.

Ele me lança um olhar de fera, como se dissesse "Duvida?" e eu rapidamente retiro meus acessórios do corpo e os saltos. Deixo minha carteira do lado dos meus pertences.
No segundo enquanto me levantava depois de estar sentada sob os meus calcanhares, Suna rapidamente corre até mim e me envolve com os seus braços, me levantando do chão e me colocando no seu ombro.
Dou um grito mas ao mesmo tempo não conseguia parar de rir:

Suna! — dizia diversas vezes rapidamente á medida que ele se aproximava da água.

Ele me segurava no seu ombro, como se fosse um carneiro, eu abanava as pernas para que ele me largasse, e tentava me segurar com as mãos nas suas costas/lombar.
Olhava para o chão, e a partir do momento em que vi um raio de luz led da piscina aumentando só me lembrei que precisava respirar. Suna teve o "cavalheirismo" de se lembrar de me avisar rapidamente, antes de saltar:

— Respira! Um...! Dois...!

Ambos afundamos na piscina fria, como tinha previsto. Na água, ambos nos separamos e eu não consiguia parar se sorrir. Quando ambos voltámos á superfície só consegui dizer alto:

Que fria!

A música trocara para Provenza by Karol G.
Suna ri para mim e arruma o cabelo para trás molhado.
Suna me apanha encarando-o.

— Que foi? — ele atira água com a mão fazendo uma conchinha.

— Ei! — faço igualmente para ele.

Cada vez nos aproximávamos mais, já não sentia aquele sentimento fazia muito tempo.

Agora estávamos apenas olhando um para o outro sorrindo, tal como dois idiotas.
Uma voz fina e desafinada interrompe o nosso momento:

Riiiiiinnn!

Uma garota loira aparece correndo logo depois de avistar o Suna.

— Rin! Procurei você por todo o lado! O que você está fazendo aí?

A minha cara, antes que brilhava e sorria, agora estava fechada.
Já esperava.

— Algumas coisas não mudam mesmo... — digo muito baixinho enquanto virava costas para sair da água. Me dirijo em direção aos meus pertences, para ir embora.

Olho para o Suna, e percebo que ele estava meio atrapalhado com a situação. Não estava nos seus planos, Suna? A garota loira nem nota na minha presença.

Yachi... Não sabia que você estava aqui.

Suna também sai da água e vai buscar as suas coisas, me lança o olhar algumas vezes, como se não quisesse que eu fosse embora, enquanto a loira na frente dele falava mil e tal coisas que nem me dei ao trabalho de ouvir.

Logo que já tinha tudo nas mãos, fui sem hesitar e rapidamente de volta para dentro da casa do Kuroo onde ainda decorria a festa, fui direta para o banheiro para me secar.
Estava horrível, minha maquiagem toda borrada por conta de água, meu cabelo todo molhado e cheio de frizz, meu vestido encharcado... Tremia, mas não sei era do frio.
Tento dar uma leve melhorada no meu aspeto, tentando me secar com a toalha das mãos e tentando tirar o borrado.

Suna Rintarou... Como pude acreditar, embora por 5 segundos, que você tinha mudado?

Nem me dei mais a esse trabalho de me arrumar, só queria ir para casa, enviei uma mensagem para Kiyoko, avisando que ia embora, já que estava "ficando tarde".
Abro a porta do banheiro e vou contra alguma coisa bloqueando a mesma.

— Porra...? — digo enquanto tentava perceber o que bloqueava a saída.

Levanto a cabeça mas logo viro para outro lado depois de ver quem era.

Socorro.digo quase sussurrando.

— [Nome]... Não é o que parece. Ela...

— Com licença. — tento passar por ele, afastando com a minha mão.

Ele deixa eu passar, não fica parado como fez da outra vez nem se meteu na minha frente.

— [Nome]... — consigo ouvir á medida que me afastava.

Vou direto para minha casa, dormir.

━ ☽︎ ━

Não consegui dormir a noite toda, com o meu telefone tocando vezes sem parar, apesar de ter bloqueado o número do Suna antes, ele ligava com o número de outras pessoas vezes sem conta. Não aceitei uma sequer.

Por volta das sete da manhã parou e pude finalmente descansar.

━ ☽︎ ━

Dormi até as três da tarde, o que me acordou foi a campainha tocando.
Vou até á porta, parecendo literalmente que tinha caído da cama, e espreito no visor da porta antes de abrir, não estava ninguém.
"Devem achar que sou palhaça, foda-se.", pensei.
Abro a mesma e olho para fora tentando avistar alguém.
Nada.
Até que me apercebo do ramo de flores na maçaneta do lado de fora. 
Reviro os olhos. De quem será, não é?
Suspiro, as rosas vermelhas eram lindíssimas e não queria deixar ali pendurado na maçaneta, mas também não queria ficar com uma coisa que o Suna deu. Podia estar amaldiçoado ou alguma coisa assim.

 Podia estar amaldiçoado ou alguma coisa assim

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⏰ Última atualização: Jun 17 ⏰

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𝐔𝐋𝐓𝐑𝐀𝐕𝐈𝐎𝐋𝐄𝐍𝐂𝐄 ─ 𝙎𝙪𝙣𝙖 𝙍𝙞𝙣𝙩𝙖𝙧𝙤𝙪Onde histórias criam vida. Descubra agora