# 𝙨𝙚𝙫𝙚𝙣 : 𝐜𝐫𝐮𝐞𝐥 𝐰𝐨𝐫𝐥𝐝

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Pego em um copinho de shot que estava dentro de um dos armários da cozinha e uma garrafa de vodka

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Pego em um copinho de shot que estava dentro de um dos armários da cozinha e uma garrafa de vodka. Encho três vezes para esquecer que quase tive uma paragem cardíaca. Enfim, vou voltar lá para cima. Porque é que me afetou tanto?
Subo as escadas para o segundo andar e avisto logo um garoto com cabelos cinza e pretos, só isso já denunciava quem era. O mesmo estava conversando casualmente com um garoto de cabelo preto.

— Perdão, vocês viram por acaso o Bokuto e o Akaashi...? — pergunto como se estivesse confusa e com um sorriso enorme no rosto por finalmente reconhecer alguém.

Bokuto quase que dá um grito de felicidade mas se engasga com o ar. Tosse rapidamente e depois fala:

— [NOME] ! ? ! ?

O garoto me abraça forte e eu igualmente, comprimento também Akaashi com um beijo de bochecha.

— O que faz uma mulher dessas sozinha? — pergunta Bokuto.

— Também queria saber... Você viu o Kuroo, por acaso? Não encontro ele em lado nenhum e queria que a Kiyoko o conhecesse.

— Passei por ele á pouco, acho que foi lá fora fumar.

— Só fumam vocês.

— Eu não! — nega Bokuto.

— Bokuto você fumou justo antes de chegarmos aqui... — desmente Akaashi.

— Akaashi!

O garoto sorri um pouco e Bokuto finge estar amuado, como uma criança.

— Não há nada para fazer...! — comento tentando conversar mais.

Akaashi olha para trás de mim e aponta com o seu indicador:

— Ahm... Acho que você já não precisa se preocupar com isso.

Olho para trás rapidamente, para saber quem era.
Um garoto alto apenas vestindo preto e mascarado olhava para mim de cima, com apenas alguns centímetros nos separando. Os seus olhos dourados quase me refletiam.
Consigo ouvir Bokuto dizer "Eita!" baixinho para o seu amigo e ambos se afastam da gente. Akaashi responde com um "Cala a boca!"
Ele me surpreende ao me puxar contra ele pela cintura. O que me faz arquejar. Afunda seu rosto no meu pescoço e depois sobe um pouco para sussurrar algo no meu ouvido que me faz estremecer:

Você está lindíssima.

Oi? Suna? Que confiança é essa?
Mirándote by Rvfv estourava nas caixas de som.
Não consigo evitar um sorrisinho, me afasto lentamente para o seu desejo de me ter aumentar. Vou andando para o centro da festa, onde todo mundo estava dançando e ele me segue.
Parecia que ele estava hipnotizado, não olhava para mais nada sem ser eu, será que bebeu demais? Fumou alguma coisa diferente? É realmente o Suna?
Ele se aproximava cada vez mais, como se não conseguisse ficar nem mais um segundo longe de mim, eu apenas o afastava, provocando-o, e continuava dançando, na minha.
Ele deve ter se esquecido de que não me consegue ter assim tão facilmente.

O mesmo dançava comigo junto da multidão, não dançar realmente, porque os homens têm vergonha e não sabem, mas mover o corpo ao ritmo da música.
Sempre com um sorriso atrevido no rosto, Rintarou pega em um baseado e o coloca na boca, acende rapidamente e volta a se concentrar só em mim. Estranho um pouco, porque aquele sorriso não parecia nada o dele, muito menos a forma que acendia o cigarro.

Reparo que muita gente tirara as máscaras e acessórios, devido ao calor, as penas e o tecido na pele suada era extremamente desconfortável, então decido tirar também. Foi bom aquela uma hora e meia no tema, mas priorizo a minha consciência e não desmaiar de calor.

Ele me vê tirando e faz o mesmo.

Kuroo? — prenuncio o nome dele como se tivesse nojo, o que não faria normalmente, fui apanhada desprevenida, pensando que ele era o Suna. Afinal, ambos têm a mesma altura basicamente, olhos da mesma cor, cabelo não é muito parecido mas despenteado como está parecia o Rintarou; e costumam se vestir com o mesmo estilo. A voz, com a música altíssima, nem me apercebera que não era a dele. Fico irritada.

— O que foi? Pensava que era quem? — ele fica confuso.

— Ninguém, esquece.

— O que foi, gata?

Queria dizer: "Gata, o caralho!" mas ele estava na maior inocência. Tive pena dele. Mais tarde pediria desculpa.
Saí de perto dele rapidamente, passando entre as pessoas e procurei pela saída para apanhar ar fresco.

Finalmente vejo uma porta de vidro deslizante aberta e vou em direção á mesma.
Saio da casa e me deparo com a piscina do jardim, as luzes da mesma mudavam lentamente. Me encosto na parede do lado da porta só encarando a mesma e respiro fundo.
Sinto uma presença do meu lado.

— Claro... — digo baixinho.

Suna estava do meu lado, fazendo o mesmo que eu. Nem o tinha visto, minha mente estava mais ocupada em respirar outro ar sem ser um todo suado e com fumo, em ter confundido o Suna com o Kuroo e a piscina mudando as cores do que com o que estava á minha volta.

Abafado, La Despedida by Daddy Yankee tocava dentro da casa.

Suna olha para mim e com um sorriso amável mas quase invisível.

— E dizer olá, não? Só te vi agora... — pergunto.

— Eu fui ter contigo. Você não me reconheceu.

— Mentira!? Você era aquele? Eu não prestei atenção, estava dançando com Kiyoko. — faço uma pausa. — Quando estou dançando não vejo mais nada á minha volta.

Suna ri:

— Eu percebi, mas... Só não entendi porque você não reagiu da mesma forma quando o Kuroo foi ter com você...

Não posso dizer que era porque pensava que o Kuroo era ele.

— Ahm... — viro meu olhar para a piscina. — Confundi ele com outra pessoa.

— Ah, sim? Quem?

— Perdão? Não te conheço de lado nenhum para falar sobre isso. — cruzo os braços e dou uma risada nasal.

Ele ri também mas revira os olhos, pega do bolso um baseado e acende.

— Já agora, como você sabe que o Kuroo esteve comigo?

— Ahm... — traga o baseado olhando para o outro lado.

Dou uma gargalhada. De seguida ele diz:

— Bom... Um mergulho, bora?

 Um mergulho, bora?

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𝐔𝐋𝐓𝐑𝐀𝐕𝐈𝐎𝐋𝐄𝐍𝐂𝐄 ─ 𝙎𝙪𝙣𝙖 𝙍𝙞𝙣𝙩𝙖𝙧𝙤𝙪Onde histórias criam vida. Descubra agora