Sincler

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Tema:Sequestro, menção a morte, violência, obcecado.

Filme:A casa de cera (Lester Sincler).






Lester olha para ela com remorso, ele não gosta de vê-la amarrada assim: encolhida, com os braços tensos, deve doer, queria poder tirá-la dali e a proteger de uma forma menos abrasiva, mas ela lutou muito e isso é o melhor que ele poderia fazer sem a machucar mais.

O Sincler mais novo sabe que ela é boa demais para isso, mas terá que sofrer com isso por enquanto.
Quando todos do seu grupo forem contabilizados, ele poderá levá-la para casa, e cuidar dela, poder deixa-lá confortável.

Contido por um tempo até ela se acostumar com sua nova posição sim, mas de forma mais digna.
Dificilmente seus irmãos irão querer ajudá-lo nesse aspecto. Sua pele está brilhando de suor e sujeira, sangue que ele sabe que não é todo dela, tem alguns cortes e arranhões, alguns piores que outros, mas nenhum tão ruim. Nada que alguns curativos não possam curar.

Há hematomas se formando também, em sua pele. Lester gostou de ver sua pele nua como no carro mas cedo: macia e escura.

Espera que ela coopere, prefere ver sua pele imaculada, deixando de lado a beleza dos hematomas. Ele não quer machuca-lá e espera que, se a mesma precisar ser corrigida, que aprenda rapidamente. Seu cabelo está grudado nas bochechas úmidas, mas ainda linda para ele, sempre será, sabe que ela ficará grata por tomar banho, embora ira mentir para si mesma e finja que odeia o toque dele, fofo, de certa forma.

Ela pode ser teimosa, Eu também sou teimoso, assim como meus irmãos mais velhos. Ela tem que ser teimosa para sobreviver aqui, tem que ser forte para prosperar.

Lester sorri bobo para ela que está amordaçada, recusando-se a olhar para ele, recusando-se a fazer contato visual, mas fez quando ele entrou, olhou para ele, olhos arregalados e brilhando com lágrimas não derramadas, esperançosos, suas mãos estam sangrando, as unhas quebradas, em uma tentativa desesperada de escapar e ele anotou isso, não seria fácil de domar e manter, como Bo avisou, mesmo que não pudesse correr.

Por Deus ela lutou com vincent.
Gritou, bateu, arranhou.
Não foi difícil domina-la, ele se elevava sobre ela, mas vincent não deixou de demonstrar sua satisfação quando conseguiu amordaçá-la, isso não passou despercebido por mim.

Ele particularmente não queria manter ela presa, mas também não queria que seus amigos tentassem fazer uma tentativa equivocada de resgate.
Eles não podiam, ele não estava preocupado com isso seus irmãos dariam conta deles, só que não queria a Interrupção.
Eventualmente, subjugada e segura, ela soluçou silenciosamente, emaranhada e presa na maca da oficina de Bo.


Ele me observou e eu desvei o olhar, droga eu sabia que não era confiável, eu até tentei ser legal.


Os dois entraram na velha e fedida camionete, sentada ao meio dos dois homens, ela sorriu docemente para o rapaz que dirigia, ele mal pretava a atenção no caminho seus olhos sempre se voltava para ela. Lester olhou aquele anjo ao seu lado, os seios fartos e a bunda carnuda perfeita, ele sente seu membro se apertar contra o tecido da calça, desconfortável.

Por Deus eu vou me molhar de olhar e sentir seu cheiro.

Ela havia percebido o volume do pênis dele marcado no tecido, suas bochechas esquentaram, mas a mancha molhada começou a surgir.

Lester sabia que havia gozado, mas por tudo que é sagrado ele não havia feito o menor esforço para resistir.
Felizmente, aquele momento foi suficiente.
Aquele momento de contato visual era tudo que ele precisava.
Ele sabia que ela era dele.

Ele se sentiu estremecer então, uma centelha de vida sacudindo profundamente.
Lester nunca se rebaixaria a fazer o que seu Irmão mais velho gostava de fazer com as mulheres. Ele não entendeu o apelo nem a violência por trás disso, queria algo diferente, sempre desejou algo pessoal, algo real, uma esposa disposta.

Lester satisfez algumas de suas necessidades básicas quando necessário, mas nunca foi o que ele queria, não como seu irmão... mas a imagem dela de joelhos, olhando para ele com aqueles olhos grandes e brilhantes de corça, com seu pau no fundo da boca... bem. Isso era algo que ele desejava ver.

Ele se surpreendeu quando teve aquela pequena epifania, mas tudo nela o estava fazendo se questionar, fazendo-o se surpreender.

Ele passa os dedos em meu pulso e estremeço, mas ele não para, gemendo tento me afastar em vão.

Sob seus dedos calejados, sua pele parece incrivelmente lisa.

Ele se sente se contorcer novamente se pergunta quem mais tocou ela assim? Quem mais sentiu essa necessidade, esse desejo de te-lá.

O Sincler sente orgulho por ser o último. Ele não vai desistir dela, não importa o quanto el implore.

Bo sempre disse que não havia nada melhor do que uma boceta, mas ele nunca acreditou nisso.

Ele queria uma esposa, uma família. Um lar.

Ele não queria a mesma coisa que o irmão queria e nunca poderia ter o que queria, então desistiu desses sonhos.

Tudo parecia uma conversa inútil.

As mulheres sempre torciam o nariz quando o viam, o olhavam com desprezo e nojo.

Bo poderia se divertir com esse tipo de terror.

Então ela apareceu.

Linda, gentil.

-Eu te avisei.-Bo falou a ele.

Lester não estava convencido de que não havia nada melhor do que uma boceta, mas desde que colocou os olhos nela, o Sincler mais novo quis a dela. Ele queria uma esposa que o quisesse, e claro que ela não o queria, não estava iludido Lester sabia que não o queria, mas ela é diferente.

Não o tratou mal, nem zombou, era isso que contava. Talvez ela tenha se arrependido.

Ele não era estúpido, sabia que preferiria a morte a isso. Quem queria ser amarrada e machucada? Ainda assim, havia algo em nela.

Eu quero ela.

Pela primeira vez em sua vida, Lester poderia ter o que queria.

Bo não gostou da atitude de Lester em relação à garota, seu irmãozinho sempre foi idiota, Vicente entrou na oficina mancando, coberto de sangue.

-Está feito?.-Bo pergunta é o maior apenas afirma com a cabeça.

Menos um problema, suspirando frustrado ele desceu para o porão, teria uma longa conversa com Lester sobre a garota.

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